sábado, 27 de fevereiro de 2021

Novo Vigário Geral para Santarém – 1871

Vai agora para a importante Paróquia de Santarém, à margem do Amazonas, o bom Arcediago, dr. José G. Coelho, revestido do duplo caráter de Vigário da Paróquia de Santarém e Vigário Geral do Baixo Amazonas. Aqueles povos ficarão bem felizes de possuírem este excelente Sacerdote, que será certamente para eles um Pastor segundo o coração de Deus.

Doação do Médico de Santarém para o Museu Paraense – 1871

Abaixo publicamos uma relação dos objetos oferecidos ao Museu Paraense pelo ilmo. sr. dr. Antônio Joaquim Gomes do Amaral.

Este oferecimento serviu para enriquecer o Museu, no dia da sua instalação.

Além desses objetos, o sr. dr. Amaral mandou outros cuja relação publicaremos oportunamente.

O Hotel da Varig em Santarém – 1972

Segundo um compromisso assumido pelo sr. Erick Carvalho, presidente da Varig, com o presidente Médice, o “Hotel Tropical”, do qual a Viação Aérea Riograndense é subsidiária, deverá estar em condições de receber hóspedes no próximo mês de setembro, contando-se entre estes o próprio Chefe da Nação que deverá estar visitando nossa cidade e na ocasião ocupará a “Suíte Presidencial” que está sendo construída naquele hotel.

Caravana Moura de Carvalho em Belterra – 1946

Ontem, 25 (de dezembro), dia de Natal, às 15 horas, dirigimo-nos em lancha particular para Belterra, onde fomos recebidos carinhosamente pelo povo, tendo à frente as figuras prestigiosas dos nossos prezados amigos Francisco de Assis Evangelista, Dr. José Clarindo Martins e Joaquim Albuquerque, visitando demoradamente o suntuoso Hospital, uma das melhores instituições do gênero existentes no país.

A Caravana de Moura de Carvalho na Colônia São José – 1946

A 24 (de dezembro) mesmo, à noite, dirigiram-se os caravaneiros, acompanhados das vibrantes correligionárias da Legião Feminina Magalhães Barata, do amigo dedicado e sincero que é Abemor Comarú e membros do Diretório Municipal, à Colônia de São José, 24 quilômetros distante da cidade de Santarém, onde ouvimos a Missa do Galo e realizamos, antes, animado comício na praça pública, delirantemente aplaudido por todos os colonos que ali se achavam.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

Incêndio no Correio e Rádio em Santarém – 1934

À tarde quarta-feira última (04 de abril), estiveram em polvorosa os funcionários de plantão no Correio e no Rádio e demais moradores do velho sobrado onde estão localizadas aquelas repartições federais.

O motor gerador de energia, que está situado na sala da frente do pavimento térreo do aludido prédio, incendiou, produzindo fortes chamas, que alarmaram quantos nas cercanias se encontravam, arrastando ao local diversas pessoas que para ali foram com o intento de prestar socorro.

Sobre a Agência do Correio e Estação de Rádio

A Agência do Correio e a Estação Rádio Telegráfica locais não podem permanecer por mais tempo no prédio que veem ocupando, dado o estado em que se acha, perigoso para os que ali trabalham, pois ameaça ruir.

Além do péssimo estado de conservação do prédio aludido, a sua parede lateral esquerda apresenta sensível fenda, não sendo de admirar que, com a presente invernada, venha a acontecer o que se prevê.

A comemoração do dia dos operários – 1934

No intuito de comemorar condignamente a efeméride de 1º de maio, o “Euterpe Jazz” apresta-se, desde já, para levar a efeito naquele dia, uma festa dançante dedicada às elites da Aldeia e da Prainha.

O auspicioso sarau será realizado no Theatro Victoria, gentilmente cedido pelo sr. Prefeito Municipal.

Sobre o horário de funcionamento do comércio em 1934

Uma comissão do comércio local e seus auxiliares, procurou o sr. Prefeito Municipal, a quem entregou um abaixo assinado em que as referidas classes pleiteiam, junto ao sr. Major Interventor, o horário para o funcionamento das casas comerciais, alterado pela portaria de Nº 128, da Interventoria.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

Caiapós no rio Tapajós – 1935

BELÉM (do correspondente) – Comenta-se aqui a descida de mais de trezentos índios Caiapós que se espalharam pelas margens do Tapajós, cometendo toda sorte de assaltos e depredações, apropriando-se do que encontram. Reina pela região verdadeiro terror e pânico, principalmente nos seringais próximos de Barreiras, nas vizinhanças de Itaituba.

Sobre a criação da Prelazia de Itaituba – 1985

O Pará poderá ter uma nova Prelazia, a de Itaituba, se a Santa Sé aprovar pedido apresentado pela Regional Norte II da CNBB à Nunciatura. A Regional [sic] será desmembrada da Diocese de Santarém, como medida de eficácia administrativa: Itaituba é um dos principais centros de produção de ouro do País, sofrendo as consequências de uma intensa migração por parte de pessoas que buscam o enriquecimento rápido. Mas a Diocese de Santarém não tem condições de realizar o trabalho pastoral exigido pela situação socioeconômica, por causa da enorme extensão de sua jurisdição. As Prelazias funcionam como áreas pioneiras.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2021

O Bloco “O Breguelhegue” – 1974

 


Nestas três fotografias podemos ver o primeiro desfile do bloco santareno “O Breguelhegue”, realizado no ano de 1974, na Praça Barão de Santarém, conforme um registro feito pelo carnavalesco "Paxá". Naquela ocasião, o bloco foi patrocinado pela loja “Casas Pernambucanas”. Acervo familiar de Maria do Carmo de Oliveira Bandeira.

Bloco “O Breguelhegue” – 1976

 


Nestas três fotografias podemos ver o registro do desfile do bloco “O Breguelhegue” pela Avenida Rui Barbosa, em Santarém, no ano de 1976, patrocinado pela loja “Tecidos do Povo”. Na última foto pode-se ver “Paxá” e a cuíca que tocava. Acervo familiar de Maria do Carmo de Oliveira Bandeira.

Bloco “O Breguelhegue” – 1978

 


Nestas duas fotos do carnaval de 1978, podemos ver um dos brincantes mais famosos do bloco “O Breguelhegue”, o sr. Juvenal Santos Bandeira, conhecido popularmente como “Paxá”. Neste ano, “Paxá” recebeu, das mãos do prefeito Paulo Lisboa, um prêmio especial de folião mais animado da Avenida.

Segundo sua esposa, sra. Maria do Carmo: “Paxá era um dos fundadores e participava da bateria do bloco Breguelhegue, que ele amava muito. Ele tocava cuíca. Alguns dos participantes eram do América Futebol Clube, onde o Paxá jogou, mais um pessoal lá de baixo (Centro da Cidade). O Breguelhegue surgiu no mesmo tempo do Ases do Samba, Bloco da Pulga e outros blocos tradicionais da cidade. Paxá era um folião animadíssimo, não só participante, mas apaixonado pelo Bloco Breguelhegue. Naquela época, vinha até alguns cantores de fora (de Santarém), como o Chico da Silva e outros, Paxá gostava de carnaval a sua vida toda, ele nasceu no dia 09 de fevereiro de 1936, em plena época de carnaval. O carnaval estava no seu sangue desde o nascimento”.

Bloco “O Breguelhegue” – 1979

 


Na foto acima, podemos ver um grupo de brincantes mirins do bloco “O Breguelhegue” descendo animados pela Avenida Barão do Rio Branco, no ano de 1979. Abaixo, no mesmo ano, o folião “Paxá”, presença registrada no tradicional bloco santareno. Fotos do Acervo familiar de Maria do Carmo de Oliveira Bandeira.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021

Ases do Samba: Desfile de campeão

 


Na segunda metade da década de 1970, a Escola Ases do Samba Ases do Samba desfila como campeã. Na frente do palanque oficial montado na Avenida Barão do Rio Branco, a Escola recebe o troféu de campeã das mãos do prefeito Paulo Lisboa. Foto do acervo familiar de Elizabeth Lisboa.

Ases do Samba: Bateria campeã

 


Nesta foto podemos ver a bateria da Escola Ases do Samba durante o desfile pela Avenida Barão do Rio Branco no carnaval santareno de 1984. Foto do acervo familiar de Elizabeth Lisboa.

Ases do Samba: Destaques carnavalescos

 


Nas fotos podemos ver alguns dos destaques tradicionais da Escola Ases do Samba. Acima podemos ver o “Mangueira”, usando a “Fantasia Originalidade” e, abaixo, podemos ver Raimundo Araújo, usando a “Fantasia Luxo”. Fotos do acervo familiar de Elizabeth Lisboa.

Ases do Samba: Ala das Baianas

 


Nesta foto podemos ver a senhora Jesus Leal, uma das baianas da Escola de Samba Ases do Samba, durante o desfile pela Barão do Rio Branco, no ano de 1984. Foto do acervo familiar de Elizabeth Lisboa.

Memória do Carnaval em Santarém: por Renato Sussuarana

 

Na foto: Carro alegórico (Abre Alas) da Escola de Samba Ases do Samba (veja mais fotos abaixo)

 No dia 08 de fevereiro de 2021 recolhemos um depoimento do amigo Renato Aurélio Carvalho Sussuarana, sobre o carnaval em Santarém. Renato (na foto abaixo) era um dos idealizadores, ao lado de Laurimar Leal, da Escola de Samba Ases do Samba, em Santarém. Abaixo, transcrevemos alguns trechos de sua memória:

 

Na foto: Renato Sussuarana, um dos criadores de Enredo de Escolas de Samba em Santarém

 Carnavais da época da infância

Quando eu era criança (1953, 54, 55...) a gente brincava fazendo um grupo que organizava um bloco de sujos, com batucada e alguns mascarados pelo meio. Nós saíamos da casa do Edvaldo José Bastos, na Avenida Rui Barbosa, próximo do Carequinha. Nós fazíamos nossos tamborins de pele de camaleão, ou de gato, naquela época a gente podia fazer isso, não era proibido, a gente comprava pele na casa do José Serruya e a gente fazia esses tamborins de madeira e pele natural para sair na rua, no bloco de sujo. Alguns saíam com blocos de mascarados pelas ruas da cidade. Depois eu me afastei e ficava só apreciando os blocos de sujo e mascarados que saíam pela cidade”.

Lembrando da primeira Escola de Samba

Tinha uma Escola de Samba aqui do “Barbeirão” que saía da Travessa Francisco Corrêa, talvez tenha sido a primeira Escola (ou a menos que se chamava de Escola) de Samba em Santarém, que foi a Escola de Samba do “Barbeirão”.

Antes do “Ases”, a “Asas do Samba”

Quando voltei de São Paulo, o Laurimar Leal me convidou para ajudar na organização de uma Escola de Samba que tinha o nome de “Asas do Samba”. Parece que esse nome foi a sugestão de um gerente da loja “A Pernambucana”. Essa loja fornecia o tecido para o Laurimar e por sugestão dele o Laurimar colocou o nome “Asas do Samba”.

domingo, 14 de fevereiro de 2021

Carnaval do Centro Recreativo: a “Rainha dos Brotinhos” 1977

 


Nestas quatro fotografias podemos ver a elegante Elizabeth Lisboa, eleita “Rainha dos Brotinhos” do Centro Recreativo no ano de 1977. Abaixo, na última foto, a mesma “Rainha”, fantasiada para “passar a coroa” no ano de 1978. Foto do acervo familiar de Elizabeth Lisboa.

Carnaval do Centro Recreativo: as “Divinas e Maravilhosas”

 


O alegre bloco “Divinas e Maravilhosas” apresentando uma fantasia de “Pierrot” em um dos bailes carnavalescos do Centro Recreativo. Foto do acervo familiar de Elizabeth Lisboa.

Carnaval do Centro Recreativo: o Bloco “Mamãe eu quero”

 


Um dos alegres blocos dos bailes carnavalescos do Centro Recreativo na década de 1970, o “Mamãe eu quero”, composto por casais da sociedade santarena, entre elas o então prefeito e a primeira-dama Paulo Lisboa e Socorro Lisboa. Foto do acervo familiar de Elizabeth Lisboa.

Carnaval do Centro Recreativo: as “Ciganas” de Santarém

 


Em um dos “Bailes de Brotinhos” do Centro Recreativo, o bloco mirim “Divinas e Maravilhosas” apresenta uma das fantasias recorrentes da quadra carnavalesca: as “Ciganas” da cidade de Santarém. Foto do acervo familiar de Elizabeth Lisboa.

Carnaval do Centro Recreativo: As bailarinas de 1977

 


Nestas duas fotografias podemos ver o bloco “Divinas e Maravilhosas” apresentando a fantasia de bailarinas no Baile dos Brotinhos realizado pelo Centro Recreativo no ano de 1977. Fotos do acervo familiar de Elizabeth Lisboa.

Ases do Samba: Destaques Mirins 1984

 


Algumas das crianças que desciam a Avenida Barão do Rio Branco como destaques da Escola de Samba “Ases do Samba”, no carnaval de 1984. Fotos do acervo familiar de Elizabeth Lisboa.

Ases do Samba: Algumas Fantasias Destaques

 


Algumas fantasias de destaques da Escola de Samba “Ases do Samba”, aqui apresentadas pelas brincantes carnavalescas Elizeth Lisboa, Cecy Oneide Sussuarana e Elizabeth Lisboa. Fotos do acervo familiar de Elizabeth Lisboa.

Ases do Samba: Deusa da Liberdade

 


Um dos destaques da Escola de Samba “Ases do Samba”, Elizabeth Lisboa apresentava a fantasia “Deusa da Liberdade”, como podemos ver nas fotos acima e abaixo. Fotos do acervo familiar de Elizabeth Lisboa.

Ases do Samba: Mestre Sala e Porta Bandeira

 


Nestas duas fotografias apresentamos o Mestre Sala e a Porta Bandeira da Escola de Samba “Ases do Samba” descendo pela Avenida Barão do Rio Branco, em 1984. Fotos do acervo familiar de Elizabeth Lisboa.

Ases do Samba: Carro alegórico 1984

 


Nestas duas imagens podemos ver um dos carros alegóricos e destaques do carnaval santareno da Escola de Samba “Ases do Samba”, no ano de 1984, na Avenida Barão do Rio Branco. Fotos do acervo familiar de Elizabeth Lisboa.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

Vista da Rua 24 de Outubro em época de cheia

 


Esta foto foi tirada do alto da residência do sr. José Esteves Dias, mostrando a Rua 24 de Outubro durante uma das enchentes dos rios amazônicos na década de 1970. Foto do acervo familiar do amigo Paulo Dias.

Bloco carnavalesco em Santarém na década de 1930

 


Um dos vários blocos a fantasia composto por santarenas que abrilhantavam os bailes nos diversos clubes de Santarém na década de 1930. Foto do acervo familiar do amigo Paulo Dias.

Escola Dom Frederico Costa em Boim

 


Visita do Prefeito Everaldo de Souza Martins na Escola Dom Frederico Costa, na Vila de Boim, no rio Tapajós, na primeira metade da década de 1970. Foto do acervo familiar de Everaldo Martins.

Baile dos Brotinhos no Centro Recreativo

 


Um dos bailes tradicionais do Centro Recreativo na década de 1960 era o “Baile dos Brotinhos”, onde também havia a escolha da Rainha e Princesa dos Brotinhos, que se apresentavam com fantasias originais na sede social do Clube. Foto do acervo familiar de Everaldo Martins.

Centro Recreativo em construção

 


Esta fotografia registra um período da construção da sede social do Centro Recreativo, em Santarém, na segunda metade da década de 1930. Foto do acervo pessoal do amigo Geraldo Sirotheau.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

Momento Poético: ALENQUER

Por Padre Manuel Albuquerque

 

Há, nas cidades grandes, o interesse;

Nas cidades pequenas, – a Amizade;

Nas grandes, tudo é grande, e ali recresce

A ambição, que retalha a Humanidade!...

 

Alenquer – pequenina! – mais parece,

Ao pé de um rio, que os vergéis invade,

Do nosso lar, – do lar que não se esquece! –

Encantadora e deliciosa herdade!...

Momento Poético: NOME DE MARIA

Por Padre Manuel Albuquerque

 

Maria!... São cinco letras

E um paraíso de amor...

Maria!... Nome bendito

Da Mãe de nosso Senhor...

 

Maria!... Nome escolhido,

Ao qual Jesus mais quer bem...

É o nome predestinado

Para ser nome de Mãe...

Momento Poético: Na cidade... No campo...

Por Padre Manuel Albuquerque

 

Numa cidade... Tive fome, um dia,

E estava sem dinheiro... Deparei

Soberbo palacete, onde esplendia

A festa, o luxo... Era o solar de um rei!...

 

Pedi comida... E a cara do vigia,

De olhar vesgo me olhou... E vi que a lei

Era expulsar da porta quem pedia...

– Sofri, mas, altaneiro, não chorei!...

Momento Poético: Prova Infalível em árabe

 


Apresentamos acima a versão em árabe do soneto composto pelo padre Manuel Rebouças Albuquerque, em 1949. Esta tradução que aqui apresentamos foi feita em versos rimados e medidos pelo padre Filipe Suaiby, sacerdote libanês e poeta da língua árabe, superior da Missão Libanesa Maronita do Rio de Janeiro.

Momento Poético: Prova Infalível em italiano

Padre Manuel Albuquerque escreveu este soneto no dia 04 de março de 1949, na cidade de Braga, em Portugal. Logo ele foi publicado em diversos jornais de Portugal e do Brasil. No Natal daquele ano recebeu sua primeira publicação em livro, na obra “Maria, minha poesia”, com diversas poesias do autor em homenagem a Nossa Senhora.

domingo, 7 de fevereiro de 2021

O esquema de saúde para o Carnaval de 1988

Segundo informações distribuídas pela Assessoria de Imprensa da Prefeitura, a Secretaria de Saúde vai colocar na Avenida Barão do Rio Branco, durante os desfiles oficiais do carnaval: dois médicos, duas enfermeiras, dez agentes de saúde e quatro auxiliares de administração.

A programação do carnaval santareno em 1988

Foi elaborada a programação das datas para as batalhas de confete e a data do desfile oficial do Carnaval de Rua, em conjunto com a Prefeitura e a Asac, assim distribuída: No dia 24/01 – Batalha de Confete na Praça Tiradentes; dia 30/01 – Batalha de Confete na Praça de Aparecida; Dia 07/02 – Batalha de Confete na Praça de São Sebastião.

O Reinado de Momo em 1973

Tem hoje, oficialmente, início o reinado do soberano da pandengologia, S. Majestade o Rei Momo, Primeiro e Único. Em todos os clubes da cidade, onde o período de preparação já apresentava grande movimento, a alegria ganha maiores proporções, com seus associados e frequentadores entregando-se de corpo inteiro ao reinado da folia, como fiéis súditos do grande soberano.

Embalos carnavalescos de Alenquer em 1973

Bastante animado esteve o carnaval no território de Alenquer. Tanto no União como no Internacional, a manifestação à Momo, foi aquele embalo, onde observei a presença constante de foliões animadíssimos, como o sr. Ivan e Vilma Nunes; sra. Irley Colares e filhos, Vera e José Leite; dr. Ismaelino Valente e Neuma Nunes; sargento Santana de Liz e Moema Nunes; srta. Maria José.

Fantasias do Carnaval do Centro Recreativo em 1964

Reiniciados os folguedos, o magnífico conjunto “Milionários do Ritmo” atacou partituras em músicas de mistérios e segredos, continuando os divertimentos que alcançaram o auge da animação, nos salões deslumbrantes, na noite de encantos.

As fantasias – Senhoritas – Ostentava a mais bela fantasia Maria da Graça Lages Nadler, de Cleópatra – Maria José Matos, de marujo do Titanic; Elsie Mary Imbiriba Gonçalves, Marli Cabral, Laise e Leda Vieira, Maria de Lourdes Matos, Elisabeth e Nazaré Bemerguy, Lidice Colares e Miriam Ligia Fona vestiam sugestivas fantasias de Havaianas.

Rainha do Carnaval do Centro Recreativo em 1960

Por ocasião da suntuosa e categorizada festa carnavalesca realizada na noite de domingo gordo nos aristocráticos salões do Centro Recreativo, foi eleita Rainha do Carnaval a linda senhorita Alexandra Cardoso, que se destacou pela sua irradiante simpatia, graça e entusiasmo, tornando-se durante a inesquecível noitada de alegrias momescas o ponto alto da festa.

Memórias do Carnaval Santareno: os “Regionais do Samba”

 


Em uma noite descontraída da década de 1970, no Bar Mascote, esta foto registra o encontro do grupo “Regionais do Samba”. Segundo Carlos Bendelack: “o grupo era liderado pelo professor Osvaldo. Além dele estão na foto os demais membros, Eugênio Camargo, Zeles Macêdo, Emanuel Camargo, Dió, Chicoca, Bimba e Carlinhos Bendelack. Está ausente o Djalma do Cavaco”. Foto do acervo da família Bendelack.

Memória do Carnaval Santareno: Passistas da “Pulga”

 


Registro de um desfile do Bloco da Pulga, em Santarém, na década de 1980. Descendo pela Avenida Barão do Rio Branco Eliana Paixão, acompanhada dos filhos Ney, Cica e Kiko. Foto do acervo da família Bendelack.

Memória do Carnaval Santareno: Celebridades da “Pulga”

 


Foto de 1989, em um dos momentos regados a samba, Manoel Bendelack (com pandeiro) e “Nego Cesar” (puxador oficial dos sambas enredo). Personalidades já falecidas, mas que fizeram história no carnaval santareno pelo Bloco da Pulga. Foto do acervo da família Bendelack.

Memória do Carnaval Santareno: Troféu para a “Pulga”

 


Desfile de 1986. No último dia da festa de Momo, o Bloco da Pulga desce a Avenida Barão do Rio Branco para receber o seu merecido troféu naquele ano. Na foto acima o casal Angela e Carlinho Bendelack (que recebe o troféu na foto abaixo). Fotos do acervo da família Bendelack.

Seminário São Pio X: Capela

 


Interior da Capela do Seminário São Pio X, em fotografia da década de 1960. Aqui os seminaristas se reuniam não somente para a Missa, mas também para momentos de oração e reflexões. Daqui a um ano, o Seminário completará 60 anos de fundação.

Seminário São Pio X: Cozinha

 


Vista da cozinha do Seminário, anexa ao Refeitório, em fotografia da década de 1960. Os cuidados com a cozinha estavam sob a responsabilidade das Irmãs Adoradoras do Sangue de Cristo. Daqui a um ano, o Seminário completará 60 anos de fundação.

Seminário São Pio X: Lavanderia

 


Parte do maquinário da lavanderia do Seminário São Pio X, em fotografia da década de 1960. A mesma era localizada em um andar inferior (tipo porão). Daqui a um ano, o Seminário completará 60 anos de fundação.

Seminário São Pio X: Dormitório


Vista de um dos dormitórios do Seminário, em fotografia da década de 1960. Os dormitórios eram comuns. Ao lado das camas uma pequena cômoda para guardar os pertences pessoais. Daqui a um ano, o Seminário completará 60 anos de fundação.


Seminário São Pio X: Vestes litúrgicas

 


Vista de vestes litúrgicas utilizadas nas celebrações do Seminário São Pio X, em fotografia da década de 1960. Daqui a um ano, o Seminário completará 60 anos de fundação.

sábado, 6 de fevereiro de 2021

Memória Missionária: Frei Alexandre Dowey, OFM

 


Natural dos Estados Unidos (Chicago), onde nasceu a 08 de dezembro de 1933, Frei Alexandre foi ordenado padre no dia 21 de dezembro de 1960. Vindo para a então Prelazia de Santarém, a pedido de Dom Tiago, foi o primeiro Reitor do Seminário São Pio X, onde também lecionava (a foto é do momento de uma de suas aulas, na década de 1960). Atualmente mora em Belém, PA.

Memória Missionária: Frei Fabiano Merz, OFM

 


Nascido nos Estados Unidos, em 04 de novembro de 1914, foi ordenado padre no dia 24 de junho de 1940. Veio para o Brasil a convite de Dom Tiago Ryan, ao lado de quem aparece nesta foto, tirada no ano de 1980. Foi um grande missionário no atual bairro do Caranazal.

Memória Missionária: Frei Domingos Hermanns, OFM

 


Natural da Alemanha, chegou à então Prelazia de Santarém no ano de 1926. Foi Vigário Geral da Prelazia e Vigário Capitular por vacância da mesma no ano de 1949. Frei Domingos foi grande incentivador do trabalho catequético dos Congregados Marianos e também do Asilo São Vicente de Paulo. A foto foi tirada pouco tempo antes de seu falecimento, ocorrido no ano de 1980, na cidade de Recife.

Memória Missionária: Frei Ricardo Duffy, OFM

 


Nascido nos Estados Unidos (Minessota), foi ordenado padre no dia 24 de junho de 1958. Veio para o Brasil, onde trabalhou na então Prelazia (hoje Arquidiocese) de Santarém, muito colaborando no trabalho da catequese dos leigos e leigas. Na foto, aparece junto ao Papa São João Paulo II, na década de 1980.

Memória Missionária: Padre Raul Tavares de Sousa

 


Nascido em Alenquer, PA, no dia 11 de dezembro de 1927, Raul Tavares de Sousa foi ordenado padre em sua cidade natal no dia 24 de novembro de 1957, por Dom Alberto Gaudêncio Ramos. Trabalhando na Arquidiocese de Belém, foi o fundador da Comunidade Católica “Casa da Juventude – CAJU”. No ano de 1968, por conta do Regime Militar, ficou exilado no Chile. Voltando, continuou seu trabalho junto à juventude. Na foto, aparece junto ao Bispo Dom Floriano, em um bate papo, na cidade de Alenquer, no ano de 1957.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021

Sobre o Curso Normal Rural do Colégio Santa Clara

Pela Instrução na Terra Natal

Quando, em nosso anterior escrito submetido ao título supra, fizemos sentir não haver entre nós senão estabelecimentos de ensino primário, não deixou de nos ocorrer à lembrança a existência do Curso Normal Rural há bem pouco instalado no Colégio Santa Clara, mercê da boa vontade do Governo Paraense. Muito a propósito não nos referimos a esse novo curso de ensino especial, porque nosso intento era ocupar-nos dele em artigo a parte, o que ora fazemos prazenteiramente.

Equiparado ao Curso Normal Rural recentemente criado na capital do nosso Estado, numa clara visão de facilitar à pobreza a consecução de um diploma que lhe ofereça ensanchas de ganhar honestamente o pão cotidiano, prestando ao mesmo tempo real serviço à infância do interior, na sua maioria desamparada e cega de luzes – o nosso Curso Normal Rural está fadado a concorrer eficazmente para o desenvolvimento da Instrução em nossa terra, contribuindo dess’arte, para o seu engrandecimento.

Meia passagem para estudantes em 1934

A fim de beneficiar a classe estudantil a empresa de viação urbana, por meio de auto-ônibus, acaba de reduzir à metade o valor das passagens nos seus veículos para todas as crianças que se destinem diariamente aos estabelecimentos de ensino ou deles deem saída.

Para maior facilidade dos estudantes, a empresa exporá à venda, em uma casa comercial, coleções de bilhetes em número de dez.

Mudanças na Escola da Sociedade Artística

Comunicou-nos a senhorita Thecla Tapajós Nogueira ter deixado a regência da Escola “Moraes Sarmento”, com sede na Sociedade Artística, que passou a ser regida pela professora efetiva, senhorita Antonieta Teixeira.

O início das aulas do Grupo Escolar de Santarém em 1933

GRUPO ESCOLAR – A diretoria pede-nos avisemos aos pais ou responsáveis pelos alunos deste estabelecimento, que as aulas começam pela manhã às oito horas e à tarde as duas horas, devendo os alunos ali chegarem antes 15 minutos antes desta hora e não como está sucedendo, pois chegam muito cedo quando ainda não é preciso, e não podem ser fiscalizados como é necessário. Ficam assim todos avisados e é favor atenderem a este justo pedido, no interesse geral.

As primeiras aulas da Escola de Comércio – 1948

Encerram-se no dia 26 do corrente mês (fevereiro), as matrículas do curso fundamental da Escola Técnica de Comércio, com o elevado número de 65 alunos. No próximo dia 01 de março terão início as aulas, em uma das dependências do prédio onde funciona a Cooperativa Agrícola. As aulas serão noturnas, para facilitar a frequência aos alunos comerciários, começando às 19 horas e terminando às 21 horas – A DIRETORIA.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

Vitórias Régias em Santarém na década de 1930

 


Vista de algumas Vitórias Régias no lugar denominado São Paulo, região de várzea do Aritapera, em Santarém, nos anos 1930. Foto do acervo familiar de Miguel A. L. Reça.

Igreja da Santíssima Trindade em Aritapera

 


Vista da antiga capela da Santíssima Trindade, na comunidade de Aritapera, em Santarém, nos anos de 1930. Foto do acervo familiar de Miguel A. L. Reça.

A ponte do antigo Trapiche Municipal

 


Grupo de Santarenos posando para uma fotografia na ponte do antigo Trapiche Municipal de Santarém, na década de 1930 Ao fundo pode-se ver o casario típico da antiga Rua João Pessoa e o “Morro da Fortaleza”, com o antigo Grupo Escolar. Foto do acervo familiar de Miguel A. L. Reça.

Festa da Santíssima Trindade em Aritapera

 


Momento em que se fez registro de uma festividade religiosa na Capela da Santíssima Trindade, em Aritapera, município de Santarém, na década de 1930. Foto do acervo familiar de Miguel A. L. Reça.

Fantasias carnavalescas dos anos de 1930 em Santarém

 


A foliã das duas fotografias é a senhorita Rosilda Hennington Malheiros (depois Fonseca), fantasiada para os bailes e desfiles de Carnaval da Santarém dos anos 1930. Fotografias do acervo familiar do seu filho, Vicente Malheiros da Fonseca, que as enviou para publicação no blog.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2021

Memórias do Carnaval em Santarém: Rei Momo no “Theatro Victoria”

 


Imagem do momento em que o Rei Momo do carnaval santareno, (representado por Weimar Reça), faz a sua entrada e discurso no interior do “Theatro Victoria”, durante uma quadra carnavalesca da década de 1930. Foto do acervo familiar de Miguel A. L. Reça.

Memórias do Carnaval em Santarém: Foliãs do “Garantido a Voga”

 


Nestas três fotografias podemos ver um grupo de foliãs do bloco “Garantido a Voga”, posando em alguns pontos da orla da cidade, onde ocorria o “Desfile Carnavalesco” no final da década de 1930 (ou início dos anos 1940). Sobre estes antigos carnavais, o texto de memórias de Lycia (Lilita) e Rosa (Rosita) Irene Campos Reça, recolhidas por Miguel A. L. Reça, que diz o seguinte:

(...) as marchinhas do nosso bloco, o “Garantido a voga”, eram compastas e ensaiadas com bastante véspera pelo jovem WILSON DIAS DA FONSECA (o Isoca), no meio da semana haviam dois “assaltos” surpresa seguidos nas casas. Muitas vezes os donos das respectivas casas não gostavam, já outros se divertiam com muita alegria aos assaltos, ressaltando que, sempre escolhiam uma casa de um dos componentes do bloco ou de um conhecido. O desfile começava às 16h, indo até as 19h (da noite). Às 18h saltava-se do carro e brincava-se a valer juntamente com outras pessoas que acompanhavam tal desfile (...)”.

Memórias do Carnaval em Santarém: Blocos carnavalescos

 


As duas fotos que ilustram esta postagem (acima e abaixo) nos mostram alguns blocos fantasiados que se organizavam para os carnavais da década de 1930. Sobre estes antigos carnavais, o texto de memórias de Lycia (Lilita) e Rosa (Rosita) Irene Campos Reça, recolhidas por Miguel A. L. Reça, que diz o seguinte:

(...) o senhor Ildefonso Almeida, juntamente com os pais das moças de mais condições, que compunham tais blocos, contratavam o JAZZ do Agostinho Fonseca, que ficava no Trapiche, e a do senhor Raimundo Fona, que ficava nas escadarias da Francisco Corrêa com a antiga rua João Pessoa (hoje Lameira Bitencourt), com desfiles de algumas alegorias da época (...). Os blocos desfilavam pelas ruas de nossa cidade com aquela felicidade simples, sem maldades (...)”.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021

Uma crônica do carnaval santareno em 1944

Momo e Zé Pereira gostaram este ano de Santarém. E assim é que “com dinheiro ou sem dinheiro”, lá foram eles rodopiar nas “cobrinhas” e saltar nos sambas.

A chuva sempre pelo meio, querendo “empastelar”, como diz o escrivão José Matos.

Notamos que as mulheres estavam mais animadas que os homens; principalmente a Aurora, a Helena e a Amélia...

As despedidas de Momo em 1933

Prepara-se a mocidade e a “madureza” frequentadoras dos salões “Euterpe” para fazer as suas despedidas ao deus da Folia, o Momo de todas as épocas. Assim é que, para coroar de maior êxito a série de bailes que ali se vem realizando, terão os concorrentes às festas “euterpeanas” ensejo de tomar parte em mais duas retumbantes partidas à fantasia: às noites de domingo e segunda-feira.

Esses bailes, que se auspiciam deslumbrantes, muito interesse vem despertando entre os “habituées” do “Euterpe”, estando em preparativos a organização de vários grupos e blocos, cada qual primando em se exibir mais garrido e elegante.

Festas carnavalescas do Centro Recreativo – 1948

De conformidade com a deliberação da Diretoria, foram designados os dias 17, 24 e 31 de janeiro corrente, 06 e 10 de fevereiro vindouro, para a realização das festas carnavalescas, sendo mensais a primeira e a última, e extras as demais.

Camisas de maia, swing e balangandan não serão admitidas como fantasia, ficando vedada a entrada do sócio que se apresentar com os referidos trajes.

O Carnaval do “Clube dos Aliados”

A juventude santarena vai hoje e amanhã a noite ver o maior improviso da quadra carnavalesca. Palavras certas e admiradas do esforçado presidente, chama a atenção do povo santareno para que não deixe de assistir as três partidas carnavalescas que o rancho do “Clube dos Aliados” oferece aos seus amigos e admiradores no conhecido TEATRO VITORIA.

Terça-feira, 06 de fevereiro, o grande desfile pela cidade mocoronga apresentando a linda jovem Marina Jaty, Rainha do Clube dos Aliados.

Carnaval em Santarém em 1979

Apesar de toda a chuva que caiu na noite do sábado passado, o Centro Recreativo levou um carnaval quente. Os foliões incansáveis vibraram com a ideia de não haver intervalo. Os Hippies tocaram sem parar até as três da manhã. A única pausa foi para apresentar as jovens candidatas ao título de Rainha do Carnaval de Clube. De parabéns a iniciativa da diretoria.

Neste sábado, o Iate Clube fará a escolha do casal mais animado, durante o Baile dos Piratas. As fantasias devem caracterizar a noite. Não esqueçam!

Memórias do Carnaval em Santarém: uma fantasia da “Justiça”

 


A foto acima ilustra uma fantasia do primeiro desfile de carnaval de rua em Santarém, cuja destaque é a jovem “Lilita” Reça. Este desfile foi promovido pelo então prefeito municipal, Ildefonso Almeida, no ano de 1932. O texto de memórias de Lycia (Lilita) e Rosa (Rosita) Irene Campos Reça, recolhidas por Miguel A. L. Reça, que diz o seguinte:

Meu pai havia dado a sua palavra, pela qual eu iria desfilar fantasiada de “JUSTIÇA”. Meu pai mandou buscar fora, do Rio de Janeiro, o pano e a balança de prata da Justiça. Eu estava com raiva, pois não queria desfilar, mas meu pai já havia dado sua palavra. O prefeito Ildefonso Almeida mandava enfeitar as ruas da frente de nossa cidade, ou seja, do início da escadaria do Trapiche Municipal, as muradas do mesmo, os postes de luz, as esquinas ornamentadas com PIRIRI, enfeite confeccionado de palha. Um carro era alugado (e enfeitado) percorria as ruas da nossa cidade até onde aconteciam os grandes bailes de carnaval, com batalhas de confete e serpentina”.

Memórias do Carnaval em Santarém: grupo de Colombinas

 


A foto acima ilustra um dos grupos de jovens santarenas fantasiadas para o carnaval dos anos de 1930. Faziam parte do bloco “Garantido a Voga”. Sobre estes antigos carnavais, o texto de memórias de Lycia (Lilita) e Rosa (Rosita) Irene Campos Reça, recolhidas por Miguel A. L. Reça, que diz o seguinte:

Tais festas também eram patrocinadas pelos pais das moças, componentes dos dois blocos que, durante décadas consecutivas, alegravam os carnavais de rua e de clubes (...), eu, juntamente com minha irmã Rosita, minhas primas Ivone Braga, Ana (Anita) de Oliveira Campos, as irmãs Maria e Nair Braga, Elza e Neide Blanco, entre outras jovens, muitas vezes crianças, que participavam de um Bloco por nome GARANTIDO A VOGA, que significava garantido o charme. Eu, juntamente com minha irmã Rosita, éramos umas das fundadoras de tal Bloco. Nosso Bloco, por diversos anos consecutivos, foi o ganhador das festas no RECREATIVO, festas finíssimas e do mais algo gabarito, do qual só participavam “filhos de família” (...)”.