Vista
panorâmica da praia da Vera Paz no ano de 1980, quando ainda fazia parte dos
costumeiros banhos e passeios de domingo do povo de Santarém. Foto do acervo ICBS.
sexta-feira, 29 de abril de 2016
O Mapa de Itaituba pintado por Theodoro Braga – 1913
“Sempre incansável pela prosperidade da ubérrima
região do Tapajós, o ilustre senhor coronel Raymundo Pereira Brazil, intendente
de Itaituba, acaba de organizar um trabalho, que é mais uma afirmação do seu
acendrado amor e profundo conhecimento pela referida zona.
Trata-se de uma carta daquele município,
pacientemente traçada com todas as desejadas minúcias a um trabalho de tal
natureza.
Quadro econômico da Vila de Faro em 1861
Nesta época,
além de uma diversificada produção de gêneros de exportação, a Vila de Faro
também se destacava com a produção de gado vacum na região, chegando a competir
economicamente com o município de Óbidos.
Quadro econômico da Vila de Monte Alegre em 1861
Uma visão da
produção econômica da Vila de Monte Alegre, no ano de 1861, em destaque para a “olaria”,
uma das poucas indústrias existentes na região até então.
quinta-feira, 28 de abril de 2016
Os filmes da FOX no Cine Theatro Victoria em Santarém – 1929
“A 25 do mês andante (junho), foi estreada
aqui a “Fox Film Corporation” no “Cinema Victoria”, ficando assim esse elegante
Cinema, com programa mais variado. O filme inaugural foi “Fructos da Época”,
com a espanholita Maria Alba.
Dentre outras, são as seguintes as produções anunciadas
para o decorrer do ano:
A revolta dos pescadores de Santarém – 1913
“O senhor Governador do Estado recebeu
anteontem, já tarde, telegrama do senhor dr. Oscar Barreto, advogado em
Santarém, comunicando que, devido a rivalidade entre pescadores nacionais e
portugueses, aqueles, acompanhados de grande massa popular, percorreram as ruas
protestando contra a prática de pescaria de arrastão, de que usam os pescadores
portugueses.
quarta-feira, 27 de abril de 2016
Um panorama do trapiche e do litoral de Santarém em 1972
Do navio
atracado no Trapiche Municipal aos barcos atracado no novo cais de arrimo da
Praça do Pescador, uma visão pitoresca da Santarém de outrora, destacando-se
também o antigo Morro da Fortaleza.
Notícias de Santarém (do plantio dos benjamins da praça da matriz à chegada dos flagelados da seca do nordeste), em abril de 1916
“A Praça da Matriz está recebendo esmerada
arborização (os famosos ficus benjamins,
que neste mês completaram cem anos que foram plantados), sendo intenção do
senhor Intendente transformar essa praça em magnifico ponto de “rendez-vous”,
das famílias, aos domingos.
Vista da Vila de Fordlândia em 1931
Um panorama de
Fordlândia em idos do ano de 1931. Onde antes havia a floresta, poucas árvores
ficaram de pé. Parte da área desmatada deu lugar à vila com residência dos
trabalhadores, como se pode ver nesta foto. Em destaque o recém construído
Grupo Escolar.
As (primeiras) plantações de seringueiras no Pará (antes de Henri Ford ter a mesma ideia) – 1911
“Como já foi dito acima (título), fizeram-se
algumas plantações nos últimos anos, mas geralmente sem método e por esta razão
com minguados resultados. Uma das melhores e maiores destas plantações,
Diamantino (e Maica), perto de Santarém, foi feita por americanos, os irmãos
Riker, sendo agora propriedade de uma companhia inglesa. Em muitas partes do
Baixo Amazonas, na região das ilhas e ao longo do caminho de ferro de Bragança,
têm sido plantadas árvores isoladas ou pequenos núcleos com regular sucesso.
Rua Lameira Bitencourt em 1980
A principal
rua do comércio santareno no ano de 1980, vendo-se funcionar, no antigo “Castelo”,
a loja A Preferida (já existia o prédio da Receita Federal). Foto do acervo
ICBS.
Quadro da exportação do Município de Alenquer – 1861
Época em que o
cacau era o principal produto de exportação do município. Vale observar o
número de escravos que ainda trabalhavam nas fazendas de Alenquer naquele
período.
Lei estadual para construção do Tribunal do Júri em Aveiro – 1896
Lei Nº 407, de
07 de maio de 1896
Concede à Intendência
Municipal de Aveiro o auxílio de 15:000$000 (quinze contos de réis) para a
construção de um prédio destinado aos trabalhos do Júri, cadeia e quartel do
destacamento daquela localidade.
Quadro da exportação do município de Óbidos – 1861
Interessante
observar que o número de escravos trabalhando nas fazendas do município
excediam de 1.000 (mais do que todos os escravos existentes na província do Amazonas,
no mesmo período).
O Juramento da Vila de Monte Alegre ao Império do Brasil – 1823
“Manoel Joaquim de Brito, Escrivão do Público
Judicial, Tabelião de Notas, Escrivão da Câmara e mais cargos anexos nesta Vila
de Monte Alegre e seu termo, tudo por Provisão do Ilustríssimo e Excelentíssimo
Governo desta Província do Pará, etc..
segunda-feira, 25 de abril de 2016
Paisagem da orla de Santarém em 1972
Fotografia
aérea mostrando parte do litoral santareno no ano de 1972. Nela podemos ver a
Avenida Adriano Pimentel e a Praça do Pescador, destacando-se o Trapiche
Municipal e a Escola Frei Ambrósio, no alto do Morro da Fortaleza, além de
diversas casas históricas da paisagem santarena (inclusive algumas que não mais
existem).
Tabela de preços para fretes no Baixo Amazonas – 1870
Na época da
navegação a vapor, nas linhas entre Santarém e Itaituba e Santarém e Óbidos (8ª
e 9ª linha de navegação), eram esses os valores cobrados no transporte de
mercadoria, joias, animais, etc.
Memória da Propaganda: Uma canoa para Regatão – 1939
Um costume
comercial tipicamente amazônico é o comércio do “Regatão”. Nesse sentido
publicamos aqui uma propaganda de venda de canoa própria para esse tipo de comércio
por uma loja comercial da cidade de Santarém no ano de 1939.
O falecimento do pároco de Aveiro – 1876
“Em Santarém, faleceu e sepultou-se no
cemitério dos Mártires, no dia 12 (de novembro), o nosso amigo Revmo. Clementino
José Rodrigues de Souza, vigário da freguesia de Aveiros.
Em seu testamento fez muitos legados pios e instituiu
sua herdeira uma mulher, que o assistiu em sua enfermidade.
domingo, 24 de abril de 2016
Um por-do-sol nas margens de Santarém em 1972
Apesar da
fotografia ser em preto e branco, a beleza do por-do-sol na orla de Santarém
sempre teve os seus encantos, ainda mais quando, além do espetáculo da natureza,
podemos ver a grandeza do trabalho humano na embarcação à vela, atracada na
praia do Tapajós.
Editais da Delegacia da Marinha em Santarém – 1918
“Os senhores comandantes dos navios em
trânsito por este porto devem comparecer ou fazer vir o imediato a esta
Repartição, com os papéis de despacho, a fim de dar entrada dos seus navios, os
quais serão atendidos em qualquer dia e qualquer hora da noite.
Delegacia da Capitania do Porto do Pará em 12 de
junho de 1918.
Raymundo Burlamaqui da Cunha, Capitão Tenente
Delegado”.
Memória da Propaganda: Tabacarias de Santarém em 1913
Um costume
muito comum na Santarém do passado era o consumo de tabaco. Algumas das marcas
oferecidas eram cultivadas e produzidas na própria região. Aqui publicamos a
propaganda de duas casas comerciais que serviam de tabacarias no ano de 1913.
Os embates esportivos entre Monte Alegre e Santarém – 1939
“Após vários démarches os drs. Mário Coelho
de Andrade e Silvério Sirotheau Correa, respectivamente Presidente e Membro do
Conselho Técnico da L.A.S. (Liga Atlética Santarena), conseguiram a vinda a
esta cidade do poderoso conjunto do São Luiz Sport Club, campeão de Monte
Alegre, que disputará vários encontros.
A brilhante embaixada monte alegrense viajará pelo
vapor da Amazon River a sair de Belém a 21 do corrente (janeiro de 1939),
aportando aqui provavelmente dia 24, estando-lhe sendo preparada magnífica
recepção.
Praça do Pescador, em Santarém, no ano de 1973
Um aspecto da
Praça do Pescador no início da década de 1970. Para construir esta praça, a
praia que existia foi aterrada (parte do aterro foi retirado do “Morro da
Fortaleza”, onde hoje se encontra a Praça do Mirante). Ao centro, a figura de
São Pedro pescador domina a paisagem do novo logradouro público.
Algumas notícias de Santarém em abril de 1916
“Foi recentemente constituída na cidade uma
grande comissão, com o fim de promover festas de caridade, benefícios,
quermesses, etc., em proveito dos flagelados pela seca do meio-norte. O dr.
Alfredo Ladislau e o comandante Manoel Guimarães, que fazem parte da comissão,
tomaram a si o encargo de realizarem uma festa artística no “Theatro Victoria”,
para a qual, especialmente, estão preparando interessante “revista” de costumes
locais. Além disso, várias senhoras e senhoritas santarenas se movimentavam,
com a intenção de efetuar, no largo da Matriz, uma “kermesse”, a qual terá o
mesmo fim caridoso.
Plantação de seringueiras em Fordlândia – 1931
A Companhia
Ford plantou mais de um milhão de árvores de seringueira nos morros situados ao
arredor de Fordlândia. A floresta que antes ocupava o local foi derrubada para
receber a nova cultura como se pode ver nesta fotografia.
Carta de Sesmaria dada na Vila de Alenquer – 1784
“Martinho de Souza e Albuquerque, Cavalheiro
da Ordem de Malta, do Conselho de Sua Majestade, Moço Fidalgo da Sua Casa,
Governador e Capitão General do Estado do Gram-Pará e da Capitania do Rio
Negro, e Coronel de Infantaria no Exército de Portugal, &.
quarta-feira, 20 de abril de 2016
A Rua Siqueira Campos na década de 1960
A paisagem da
Rua Siqueira Campos nos anos 1960. As casas comerciais e as residências
começavam a conviver mais ativamente com o transito motorizado dos automóveis.
Um garoto, carregando um tabuleiro sobre a cabeça destaca-se entre os
transeuntes...
Um apelo à Inspetoria de Trânsito de Santarém em 1964
“O abaixo assinado, como proprietário, como
profissional e principalmente como humano, respeitosamente vem por este
semanário pedir ao senhor Inspetor de Trânsito desta cidade, que além da sua
atuação aprimorada, chame melhor a atenção dos nossos motoristas que transitam
em ALTA VELOCIDADE nas principais ruas de nossa cidade e chama-los para
corrigir ao menos os principais artigos: Sendo, letra E, art. 24; letra I, art.
32; letra K, art. 36 e letra Q, art. 72, das obrigações dos Condutores de
Veículos.
Caso contrário, quando melhor for ficando nossas
travessas e avenidas, mais acidentes nos poderá causar.
Patrulhamento da Polícia Militar em Santarém na década de 1970
Uma viatura da
Polícia Militar percorre as ruas de Santarém na década de 1970, conduzindo
diversos policiais militares que trabalhavam no patrulhamento da cidade
santarena, naquela época considerada área de segurança nacional. Acervo ICBS.
Carta de Adesão do Vigário Interino de Óbidos ao Bispo do Pará – 1972
“Residência Paroquial em Óbidos, 18 de
fevereiro de 1872.
Exmo. e Revmo. Sr.
Recebi o ofício e portaria de V. Exa. Revma. de 02
de dezembro do ano próximo findo, donde se infere a aparição de heterodoxos
pretendendo disseminar seus erros nesta Diocese: fiz a publicação prevista pela
mesma portaria, e posso asseverar a vossa Exa. Revma. que se pronunciou um
geral sentimento de indignação pelo aparecimento de paradoxos tão revoltantes,
e em verdade o crime só pode ter cabimento na mente do criminoso; não deixará
V. Exa. Revma. de ter sentido dor em seu coração por ver intrusos em seu
rebanho hereges fascinados, digo intrusos, pois me convenço pelo conhecimento
que tenho de seus diocesanos, que em nenhum prevalecem ideias tão retrógadas.
terça-feira, 19 de abril de 2016
Um grupo de indígenas mundurucus na Missão Cururu
Grupo de
indígenas mundurucus, na década de 1930, em registro feito pelo fotógrafo
santareno Apolônio Fona, quando muitos mundurucus já estavam missionados na
Missão de São Francisco do Cururu, na região do alto Tapajós.
Uma descrição da Província dos Tapajós, por Maurício de Heriarte – 1662
"Esta província dos Tapajós é mui grande, e a
primeira aldeia está assentada na boca de um rio caudaloso e grande, que
comumente se chama dos Tapajós.
É a maior aldeia e
povoação que por este distrito conhecemos até agora. Bota de si 60 mil arcos,
quando manda dar guerra, e por ser muita a quantidade de Índios Tapajós, são
temidos dos mais índios e nações e assim se tem feito soberanos daquele
distrito. São corpulentos e mui grandes e fortes. Suas armas são arcos e
flechas, como as dos mais índios destas partes, mas as flechas são ervadas e
venenosas, de modo que até agora se lhe não tem achado contra, e é a causa por
onde os outros índios os temem; porquanto em ferindo com as flechas não há
remédio de vida.
O Bispo de Óbidos entre os tiriós
Registro de
uma visita de Dom Frei Floriano Loewenau, Bispo Prelado de Óbidos, à missão
religiosa mantida pelos frades franciscanos entre os indígenas tiriós.
Alguns costumes dos mundurucus colhidos por um frade capuchinho em 1872
“As
orelhas e o lábio inferior são furados para colocarem pequenos pedaços de
madeira. Contudo não usam tecidos de pano para se cobrirem. As mulheres usam
grandes colares de dentes, extraídos de outros selvagens, que foram mortos em
batalha, misturados com dentes de macaco.
Os
homens, armados de arcos e flechas, clavas e lanças, feitos de madeira
preciosíssimas, trazem um cinto pelo qual se podem distinguir os chefes do
resto do povo, porque o dos chefes são fabricados com penas de variadas cores
de pássaros americanos, o dos demais é um cinto tecido de um simples cipó” (...).
Uma casa de índias em Monte Alegre – 1785
Desenho de
José Joaquim Freire, membro da Viagem Filosófica de Alexandre Rodrigues
Ferreira pela Amazônia. Neste prospecto podemos ver uma casa típica dos
indígenas de Monte Alegre, onde algumas mulheres pintam cuias e outra faz um
serviço de tecelagem, possivelmente de uma rede. Tanto as cuias como as redes
fabricadas em Monte Alegre eram disputadíssimas no mercado europeu do século
XVIII. Acervo da Biblioteca Nacional.
domingo, 17 de abril de 2016
Uma recepção ao prefeito Ildefonso Almeida – 1944
“Conforme era esperado e fora por nós
previamente anunciado, chegou a esta cidade no dia 16 do corrente, às 22 horas,
acompanhado de sua exma. família, o sr. Ildefonso Almeida, Prefeito Municipal
de Santarém.
S. s. foi passageiro do confortável vaticano da
Snapp “Fortaleza”, saído de Belém no dia 11 do corrente, às 9 horas da manhã.
O litoral de Santarém visto de um navio atracado no Trapiche – 1972
Uma vista do
litoral de Santarém a partir do ponto de vista de um navio atracado no Trapiche
Municipal, no ano de 1972. Nessa mesma década, com a construção do Cais do
Porto, o Trapiche seria desativado.
Artigo: Frei Ambrósio, um espírito exemplar
Por Ezeriel
Mônico de Mattos
“A ciência
enche e doira a vida,
a virtude
alegra a morte
e lá se vai
continuar onde nada finda.”
(Pe. Antônio
Vieira)
No recanto
humilde do meu lar, não raras vezes quando me resta um pouco de alento dessa
labuta cotidiana “na busca do pão” como já bem frisou o notável linguista e
filosofo de renome, Pe. Antônio Vieira, constitui quase o meu contínuo
passatempo folhear as páginas da História e contemplar, serenamente, essas
personagens valorosas que também inerte desaparecendo da vida temporal, mas
cujo nome vive ali gravado numa coroa de glória, onde o decorrer dos anos nada
abalam, nada influem, nada destroem.
A criação da Biblioteca Municipal de Santarém – 1931
“Só louvores merece o ato do governo
municipal criando, pelo Decreto Nº 02, de 31 de janeiro último, o Arquivo
Municipal, Biblioteca Pública e Serviço de Estatística.
O hospital de Fordlândia na década de 1930
Pioneiro de
muitos processos da medicina no país, inclusive no que tange às primeiras
cirurgias plásticas feitas em território brasileiro, o Hospital da Companhia
Ford atendia com qualidade aos trabalhadores e chefes da dita empresa que
trabalhavam em Fordlândia nos anos de 1930.
Concentração de forças militares em Óbidos – 1902
“Como sabem os leitores do Diário da Tarde, um projeto apresentado
à Câmara dos Deputados abre ao governo um crédito de 3.000 (três mil) contos de
réis, para efetuar obras de fortificação e de um acampamento destinado à
concentração de forças na cidade de Óbidos.
Esta povoação, que conta cerca de 5.000 (cinco
mil) habitantes, acha-se situada à margem esquerda do Amazonas, na distância de
500 (quinhentas) milhas geográficas da foz do grande rio no oceano.
O falecimento do juiz substituto de Santarém – 1916
“À 03 deste mês ocorreu em Santarém o
falecimento de um distinto paraense, o Dr. José Maria Corrêa de Oliveira, moço
de talento e ilustração, que por anos exerceu o cargo de promotor público em
Gurupá e os de juiz substituto e de direito, este interinamente, na aludida
cidade do Tapajós.
sábado, 16 de abril de 2016
A Praça Monsenhor José Gregório no início da década de 1970
Conhecida popularmente
como Praça da Matriz, esse era o aspecto da Praça Monsenhor José Gregório no
início dos anos 1970. Seus famosos “ficus benjamins” (plantados em 1916) já
sofriam com o delimitado espaço imposto pelo concreto do progresso, acelerando
assim o processo que está levando à morte essas árvores nos tempos atuais.
Momento Poético: MAMITA
Daniel
Rebouças Albuquerque
Um ano a mais vês tu passar, que bela idade!...
Por uma estrada colorida de afeições,
Aonde foste a linda flor da mocidade
A perfumar com teu sorriso os corações...
Caminhaste tu, no ritmo das canções,
Por sobre flores de uma sã felicidade,
E hoje vendo o desfolhar das ilusões
Só sentirás longe do amor triste saudade.
Memória da Propaganda: “Paixão de Gaúcho” – 1964
Às vésperas do
Regime Militar, o povo santareno ia até o Cine Olímpia para assistir ao filme “Paixão
de Gaúcho”, conforme informava a propaganda aqui publicada.
Um general santareno na cúpula do Regime Militar – 1971
"O Presidente Emílio Garrastazu Médici
promoveu a General de Brigada, dia 25 de março último, o coronel Ênio dos
Santos Pinheiro. É mais um brilhante filho de Santarém, oficial do mais alto
gabarito que, quando ainda major, foi governador do Território Federal de
Rondônia, onde realizou profícua administração.
Por ocasião dos acontecimentos de 31 de março de
1964, destacou-se como um dos oficiais que mais trabalharam na conspiração
patriótica. No governo Costa e Silva, com o general Emílio Médici na chefia do
SNI, o coronel Ênio Pinheiro era seu secretário e pessoa da mais absoluta
confiança.
sexta-feira, 15 de abril de 2016
Memória da Propaganda: Casa Independência – 1928
Propaganda da
casa comercial da empresa Hage & Comp., localizada na Rua do Comércio
(atual Lameira Bitencourt) que não somente vendia produtos importados, como
também comprava gêneros e produtos locais.
Momento Poético: O Mureru
Evangelista
Damasceno
Na fértil vastidão da nossa Hileia
Rica de tudo e cheia de exploradores,
Existe o mureru, – uma ninfeia
Que se reveste de mimosas flores;
Muito capazes de enfeitar Frineia
Que lá na Grécia despertava amores,
Daquele povo conturbando a ideia
E a inspirar poetas e pintores!
Praça da Imperatriz e Teatro Victória em 1899
Cartão Postal
colorido a partir de fotografia de Horácio Silva, publicado em 1899. Pode-se
ver o antigo Largo da Imperatriz (hoje Praça Rodrigues dos Santos) e o recém
construído “Theatro Victoria”, bem como antiga Rua da Alegria (atual 24 de
Outubro).
Uma reunião do Partido Liberal em Santarém – 1933
“Sob a presidência do senhor Ildefonso
Almeida, reuniu terça feira última, no local do costume, a comissão do Partido
Liberal neste município.
Estiveram presentes os senhores dr. Gentil Eloy de
Figueiredo, Júlio de Macedo Castro, Elysio Corrêa, Antônio Figueira, Portilho
Bentes, João de Mattos, dr. Anysio Chaves e José de Senna Gentil.
Mapa do movimento financeiro de Monte Alegre entre 1848 e 1872
Demonstrativo
da receita e despesa da Câmara da Vila de Monte Alegre entre os anos de 1848 e
1872, feito pela mesma Câmara para ser apresentado ao Governo Provincial e ao
Ministério do Império.
Tensões na Câmara Municipal de Santarém – 1971
“A professora Terezinha Sussuarana, vereadora
à Câmara Municipal apresentou ao Legislativo um requerimento em que solicitava
fosse inserido na Ata dos trabalhos da Casa um VOTO DE LOUVOR ao Magnífico
Reitor da Universidade Federal do Pará, ao Diretor do Centro de Educação do
Pará a ao capitão Elmano de Moura Melo, pela instalação do Núcleo de Educação
de Santarém.
Vista da Rua Siqueira Campos na década de 1960
Um trecho da
Rua Siqueira Campos, na proximidade dos Correios, vendo-se também parte do que
seria posteriormente a Praça do Relógio e um dos cantos da Praça Rodrigues dos
Santos. A antiga Praça da Bandeira foi incorporada ao atual Complexo
Arquitetônico Nossa Senhora da Conceição no ano de 1986. Colaboração Ignácio
Neto.
A adesão da Prelazia de Santarém ao VI Congresso Eucarístico Nacional em Belém – 1953
“Constituiu verdadeira apoteose a solenidade
final da adesão da Prelazia de Santarém ao VI Congresso Eucarístico Nacional.
Um tríduo preparatório antecedeu a grande solenidade, no qual Monsenhor Américo
Leal, Vigário Geral de Belém, a convite de Dom Floriano Loewenau, esteve
presente, prendendo o povo com sua eloquente palavra de sacerdote culto e
piedoso.
A Avenida Mendonça Furtado na década de 1970
Esse era o
aspecto da Avenida Mendonça Furtado em idos dos anos 1970, próximo à Turiano
Meira. Não havia o meio fio nem a arborização que existe na atualidade. Acervo
ICBS.
Criação das agências da Capitania dos Portos em Santarém e Óbidos – 1916
“Tendo o senhor Capitão de Fragata, Deolindo
Maciel, Capitão do Porto deste Estado, proposto em seu relatório ao Ministério
da Marinha, a criação de diversas agências da mesma Capitania em várias
localidades deste Estado, recebeu S. S., pela mala do “Rio de Janeiro”, do
vice-almirante Estevam Adelino Martins, Inspetor de Portos e Costas, um ofício
pedindo com urgência a proposta para a criação de delegacias ou agências onde o
comandante Maciel julgar conveniente para a boa marcha do serviço,
justificando-as com algarismos de importação, exportação e deslocamento dos
navios entrados num ano e o número do pessoal matriculado.
quinta-feira, 14 de abril de 2016
Rua do Comércio Santareno em 1948
Vista da Rua
João Pessoa (atual Lameira Bitencourt) mostrando o movimento no comércio
santareno no ano de 1948. Pode-se ver o Bar Mascote e a esquina com a atual
Travessa 15 de Novembro.
Marinha promove curso de alfabetização em Santarém – 1971
“Com a finalidade de dar aos marítimos e
àqueles que executam as tarefas afins às atividades dos marinheiros, a
Diretoria de Portos e Costas fez instalar, no último sábado, mais um curso para
alfabetização de adultos. Desta vez o curso se destina a estivadores e
portuários e seus familiares.
O antigo cais de arrimo de Santarém na década de 1970
Construído
pelo governo militar, o novo cais de arrimo da cidade de Santarém fez nascer
uma das principais avenidas da cidade na atualidade: a Avenida Tapajós.
Fotografia do acervo ICBS.
Artigo: O Vale do Tapajós
Por J. Tozzi
Galvão
“É sem dúvida e fora de discussão que só a
ferrovia Cuiabá-Santarém, como linha tronco dum bem delineado sistema
ferroviário, poderá concorrer para o soerguimento dos Estados de Mato Grosso,
Pará e Amazonas.
O valor técnico desta estrada despertou, em 1925,
as atenções de banqueiros norte-americanos e logo um grupo se formou sob a
chefia de Stanley Stony & Cia. De Nova York, com o intuito de sua imediata
construção.
Nesse tempo, Henry Ford, ainda estava em
princípios de negociação para a concessão do Tapajós.
Memória da Propaganda: O Estaleiro de Construção Naval – 1928
De propriedade
de Raymundo Figueira, o Estaleiro de Construção Naval era uma das fábricas de
maior prestígio na cidade de Santarém na década de 1920, como podemos ver nesta propaganda...
A iluminação pública e outras notícias de Santarém em março de 1916
“Segundo informações do semanário O COMÉRCIO,
está sendo organizada em Santarém uma empresa cujo fim será a exploração da
iluminação particular e pública por meio de energia elétrica. A nova empresa,
para realizar o seu intuito, vai adquirir o material pertencente ao senhor A.
Dias Vieira, tendo também feito encomendas de vários outros materiais
necessários à iluminação da cidade como a particular. Diz ainda o aludido
periódico, que os promotores da ideia contam com o apoio do intendente
municipal. (...)
Aspecto do antigo “Quartel” de Óbidos na década de 1970
Em fins da
década de 1970 o antigo “Quartel” que hospedava batalhões do Exército, em
Óbidos, estava abandonado e entregue às ruínas do tempo. Foi assim, nesse
aspecto, que eu o conheci ainda criança. Felizmente, neste caso, houve
consciência e mobilização pela preservação deste patrimônio público e
histórico. Fotografia do acervo ICBS.
Falecimentos ilustres pessoas de Óbidos e Itaituba – 1916
“Enterrou-se ontem, às 9h da manhã, o tenente
Francisco da Rocha e Souza, prefeito de Óbidos, falecido anteontem nesta
capital (Belém), no hospital da Beneficente Portuguesa.
Seus funerais estiveram a cargo da Casa Lamarão.
Nas alças do caixão tocaram os senhores
desembargador Eloy Simões, dr. Picanço Diniz, senador Fulgêncio Simões,
deputado Souza Filho, José Pacheco e dr. Barroso Rebello.
quarta-feira, 13 de abril de 2016
Sobre a Estrada de Ferro Santarém e Cuiabá – 1916
“Vale a pena conhecer aqui o que disse à
imprensa carioca o ilustre engenheiro dr. José Agostinho dos Reis, sobre a estrada
de ferro de Santarém a Cuiabá e cujo contrato foi recentemente assinado no
Ministério da Viação:
Um Baile dos Trabalhadores de Fordlândia – 1931
Em recepção ao
Ministro do Trabalho do governo de Getúlio Vargas, o senhor Lindolpho Collor,
os trabalhadores da Companhia Ford, promoveram um baile para homenagear o
ilustre visitante, como se vê no registro fotográfico abaixo.
Notícias policiais de Santarém em 1876
“Em a noite de 1º do corrente (julho de 1876)
foi gravemente ferido e espancado Francisco Honório Duarte, conhecido por Chico Mamado, por andar efetivamente
embriagado. Consta que, estando neste estado, fora provocar o colono francês
Henrique, que por vezes observou-lhe que se retirasse com suas graças, o colono
retribuiu-as dando-lhe com a arma que trazia a tiracolo.
terça-feira, 12 de abril de 2016
O falecimento do obidense José Veríssimo – 1916
“Com a morte do dr. José Veríssimo, ontem
ocorrida no Rio de Janeiro, perde o Brasil uma de suas mais vigorosas
mentalidades e o Pará um filho eminente, que lhe deu prodigamente ao nome inexcedível
lustre.
Neste país, em literatura como em tudo o mais, é,
por vezes, vertiginoso o triunfo incrível da cabotinagem e do charlatanismo. Todos
os processos são utilizáveis pelo cabotino e pelo charlatão para chegar à meta
do seu ideal consagrador. Raros triunfam decisivamente sem escoras, pelo trabalho
sistematizado, pela disciplina da inteligência, pela seleção beneditina e
porfiosa da cultura.
A questão do Tapajós: conflito de limites com o Amazonas – 1916
“Tudo permite crer que o conflito com o
Amazonas declina, preparando uma situação de entendimento entre os dois
Estados.
Comunicando ao sr. Presidente da República as
ocorrências do Boburé, e tudo quanto se passou de hostil por parte dos nossos
vizinhos, sem represálias do Pará, o sr. Governador do Estado renovou ao Chefe
da Nação a continuidade dos desejos do Pará de poder chegar a um “modus
vivendi”, como desde janeiro lembrou.
segunda-feira, 11 de abril de 2016
O naufrágio do “Andirá”, na batalha naval de Itacoatiara – 1932
Um dos fatos
mais significativos na revolta constitucionalista de 1932 foi a batalha naval
de Itacoatiara, travada no Rio Amazonas, entre a tropa rebelada de Óbidos e as
forças Legais da nação. O navio “Andirá”, onde estava parte da guarnição
militar obidense, foi afundado pelo navio da legalidade, o “Baependy”, conforme
este registro fotográfico feito pela “A Noite Ilustrada”.
Notícias de Prainha em fevereiro de 1916
“Continua rigoroso o inverno. Dias há, porém,
de verdadeiro verão. As noites são frias e agradáveis e as madrugadas
magnificas, uma cerração cai sobre as matas e as árvores estão cobertas de
frutos.
O Ministro do Trabalho, Lindolpho Collor, em Fordlândia – 1931
Momento do
desembarque, em Fordlândia, do então Ministro do Trabalho do governo de Getúlio
Vargas, o senhor Lindolpho Collor, em novembro de 1931 às plantações da
Companhia Ford, vindo em avião (catalina) da Panair do Brasil.
Sobre o Partido Republicano em Aveiro – 1911
“Ata da reunião extraordinária da Comissão
Municipal do Partido Republicano de Aveiro.
Aos 31 dias do mês de maio de 1911, nesta Vila de
Aveiro, no lugar do costume, presentes os membros da Comissão Municipal do
Partido Republicano deste município: major Theotonio Campos Guimarães,
presidente; major Antônio Lopes de Freitas Parintins, tenente coronel Miguel
Hypolito de Menezes, Enéas Ramos e José Bernardes de Atayde, o sr. presidente declarou
aberta a sessão e expos dos fins da reunião. Em seguida, pediu a palavra o
membro tenente coronel Miguel Hypolito de Menezes, que em palavras singelas,
mas repassadas de entusiasmo, justificou a seguinte MOÇÃO:
domingo, 10 de abril de 2016
Notícias de Santarém em fevereiro de 1916
“Em um dos últimos sábados realizou-se, na
residência de dona Benedita Frazão, um baile carnavalesco que teve muita
animação. (...)
A sociedade Renascença, recentemente fundada entre
as pessoas de mais destaque na bela cidade tapajônica, deliberou efetuar reuniões
sociais todas as quartas-feiras.
sábado, 9 de abril de 2016
Os engraxates da Praça da Matriz no início da década de 1980
Uma cena
típica da Praça da Matriz, comum de ser vista nos anos de 1970 e 80: enquanto
uns liam os jornais com as notícias de Santarém, do Brasil e do Mundo, os
engraxates aproveitavam para ganhar os preciosos trocados que ajudavam na renda
familiar. Foto do acervo ICBS.
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