sexta-feira, 19 de maio de 2023

Os primeiros juízes da Comarca de Santarém

 


No ensejo das comemorações da adesão do Pará ao Império do Brasil, o Conselho da Província do Grão-Pará criou, em 12 de outubro de 1823, uma comarca com sede na então Vila de Santarém. O objetivo era conter as recentes crises e revoltas que antecederam a adesão do Pará à Independência do Brasil. Este ato, logo em seguida, seria invalidado, pois se entendeu posteriormente que tal comarca só poderia ser criada com consentimento da Assembleia do Império. Ao longo de uma década, se esperou a criação da comarca. O que viria acontecer, de fato, após a realização da Sessão Ordinária do Conselho de Governo da Província. Foi então que, no dia 21 de maio de 1833 é criada a Comarca de Santarém, abrangendo toda a região do Baixo Amazonas paraense.

Criada a comarca, não terminaram os problemas para que ela viesse a ser provida de um juiz que lhe desse pleno vigor no anseio de defender a justiça. Vejamos alguns desses problemas.

terça-feira, 16 de maio de 2023

Parte da cidade de Santarém em 1953

 


Visão do casario das ruas João Pessoa (atual Lameira Bittencourt) e Adriano Pimentel, tendo ao fundo o Morro da Fortaleza com o Grupo Escolar Frei Ambrósio, durante a enchente do ano de 1953.

Orla de Santarém em 1953

 


Visão da orla da cidade de Santarém, em frente da Catedral, durante a enchente de 1953. Em destaque o “Tapajós Bar” e, logo atrás, a antiga Usina de Eletricidade.

Vista aérea de Santarém 1953

 


Vista aérea da cidade de Santarém (parcialmente) em fotografia tirada no dia 22 de julho de 1953, ano da grande enchente. Em destaque, o Grupo Escolar Frei Ambrósio e, mais ao longe, a “Ponta Negra”.

Santarém na enchente de 1953

 


Cena da cidade de Santarém durante a grande enchente do ano de 1953. Os barcos atracavam na rua, dominada não pelos automóveis de hoje, mas pelas carroças e carros de boi.

segunda-feira, 10 de abril de 2023

Festa da Catequese em Óbidos

 


Sob o olhar de Frei Prudêncio, os grupos de catequese da Paróquia de Santa Ana, em Óbidos, se reúnem na Festa da Catequese. Os grupos eram: São Marcos, São Francisco, Bom Jesus, São Pio X e Santa Teresinha. Foto da década de 1960.

Turma de primeira comunhão em Alenquer

 


Nesta foto da década de 1950 podemos ver uma das turmas de primeira Eucaristia da Paróquia de Santo Antônio, na cidade de Alenquer.

Evento em Monte Alegre em 1958

 


Um evento religioso em Monte Alegre no ano de 1958. Não conseguimos identificar o local nem o evento que estava sendo realizado.

Antiga Residência das Irmãs em Monte Alegre

 


As primeiras irmãs da Sociedade Missionária da Imaculada Conceição que chegaram a Monte Alegre, em 05 de abril de 1920, foram as irmãs Maria Madalena (Superiora), Ir. Micaela, Ir. Ana e Ir. Maria de Lourdes. No dia 01 de maio inauguraram o Colégio. A casa e o terreno foram doados pelo então Bispo Prelado, Dom Amando Bahlmann. Inicialmente a casa tinha um só pavimento. O pavimento superior foi construído pela Irmã Maria Luciana Campos.

terça-feira, 4 de abril de 2023

Primeira Escola da Colônia São José

 



A primeira sala de aula da Escola São José, um singelo barracão coberto de palha, construído ainda na década de 1920, servia para a educação dos filhos de colonos, muitos deles imigrantes que vinham do Ceará para morar nas colônias do município de Santarém. Foto do acervo do “Porão do Santa Clara”.

Grupo de religiosas na Colônia São José



 Um grupo das religiosas que moravam na Colônia São José em idos da década de 1930. Além de manterem a Escola as irmãs ajudavam na catequese que era dada aos colonos que residiam no Planalto Santareno. Foto do acervo do “Porão do Santa Clara”.

Grupo de alunos da Escola São José



 Um grupo de alunos e alunas da Escola São José, na Colônia de mesmo nome, no Planalto Santareno. A instituição é mantida pelas religiosas da Sociedade Missionária da Imaculada Conceição – SMIC. Foto do acervo do “Porão do Santa Clara”, possivelmente da década de 1960.

quinta-feira, 23 de março de 2023

Documentos da Cabanagem: Carta de Joaquim Rodrigues dos Santos sobre a Cabanagem em Santarém.

 Redigida no ano de 1874, passados quase trinta anos dos acontecimentos, o liberal Joaquim Rodrigues dos Santos publica a carta abaixo narrando a sua versão sobre os fatos da Cabanagem em Santarém. Este documento serviu de base que, anos mais tarde, seu sobrinho, o historiador santareno Paulo Rodrigues dos Santos, escrevesse sobre esse assunto na sua grande obra: “Tupaiulândia”. Este documento chama atenção pois, nele, vemos o futuro Barão de Santarém como um dos líderes da Cabanagem no município. Esta carta também está publicada no livro “Pequena cronologia da Cabanagem no Baixo Amazonas e Tapajós” (2019. Imagem ilustrativa da cabanagem feita pelo desenhista Denilson Borges.

 


Documentos da Cabanagem: Ofício sobre a tomada de Ecuipiranga pelas forças legais em 1837.

Abaixo transcrevemos o ofício do Comandante Antônio Firmo Coelho sobre a tomada do quartel cabano em Ecuipiranga. Apesar de o ataque ter iniciado em 10 de julho, Ecuipiranga só foi tomada pelas tropas legais nas primeiras horas do dia 12 de julho de 1837. Este ofício também está publicado no livro “Pequena cronologia da Cabanagem no Baixo Amazonas e Tapajós” (2019. Imagem ilustrativa da cabanagem feita pelo desenhista Denilson Borges.

 


Documentos da Cabanagem: Termo de adesão da Vila de Santarém ao governo cabano em 1836.

             Em 09 de março de 1836, a vila de Santarém (então Vila de Tapajós), reconhece o governo cabano de Eduardo Angelim tornando-se, assim, oficialmente desligada do poder central do Império do Brasil. O documento original compunha-se de 227 assinaturas, a versão que nos chegou em mãos e que está publicada no livro “Pequena cronologia da Cabanagem no Baixo Amazonas e Tapajós” (2019), contém somente as primeiras. Imagem ilustrativa da cabanagem feita pelo desenhista Denilson Borges.

 


Documentos da Cabanagem: Ofício sobre a tomada de Santarém pelos cabanos em 1834.

 

Abaixo publicamos um dos documentos reproduzidos na obra: “Pequena cronologia da Cabanagem no Baixo Amazonas e Tapajós” (2019). Este ofício fala da tomada de Santarém (então denominada Vila de Tapajós), por cerca de 300 cabanos que invadiram a vila exigindo a expulsão de todos os portugueses que moravam em Santarém naquele tempo. Alguns chegaram a ser expulsos, conforme documento (Lista nominal) também já publicado neste blog. Na imagem: “O cabano” em concepção e pintura do artista santareno Elias Lopes do Rosário.

 


quarta-feira, 22 de março de 2023

Mapa dos rios Tapajós, Juruena e Arinos – 1862

 



 Cartografia feita por Chandless, em 1862, mostrando os rios Tapajós, Juruena e Arinos. Chama atenção nesta cartografia a descrição dos povos e tribos indígenas que existiam nas margens destes rios do sul do Grão-Pará na segunda metade do século XIX, indicando, inclusive algumas vilas habitadas por Mundurucus e Apiacás. No lado oposto à Itaituba, onde hoje se acha Miritituba, se encontrava, justamente, uma dessas vilas do povo Mundurucu.

Mapa de limites entre Pará, Amazonas e Mato Grosso – 1798

 



Cartografia com a linha de limites entre Amazonas, Pará e Mato Grosso, feito pelos desenhistas José Joaquim Freire e Manoel Tavares da Fonseca, no ano de 1798. Note-se, naquele ano, não havia menção à Vila de Aveiro (que já existia). Acima de Pinhel, somente é colocada a indicação da nova Aldeia de Acupá.

Mapa de limites entre Pará e Mato Grosso – 1802

 



Este mapa, que faz parte de um trabalho maior encomendado pelo governo da então Capitania do Mato Grosso, mostra os limites entre o Grão Pará e aquela Capitania pelo rio Tapajós.

Uma cena de inundação nas margens do rio Amazonas – 1900

 



Desenho de G. Vuillier a partir de uma fotografia, retratando a várzea do Rio Amazonas durante o período da cheia dos rios amazônicos, no ano de 1900 (possivelmente a fotografia usada para validar o desenho é anterior a esta data). Ainda hoje é possível ver uma cena semelhante nas margens de nossos rios e lagos amazônicos neste período de enchentes.