Pose fotográfica do bloco
carnavalesco “Última Hora”, que no ano de 1949 alegrava a festiva quadra de “Momo”
na cidade de Óbidos – PA. Fotografia publicada na Revista da Semana Nº 13, de
1949.
domingo, 31 de janeiro de 2016
Garimpagem de ouro no Rio Tapajós em 1928
“No alto Tapajós, nas situações remansosas, onde a correnteza é quase
nula e a profundidade maior, os índios recolhem em cabaças as areias do leito
do rio, e, após lavagens sucessivas, apuram pequenas camadas de palhetas de
ouro e ouro em pó. Os mamelucos, acondicionando esse ouro em pequenos canudos
de bambú, do peso aproximado de 2 quilos, fazem a “barganha”, na cidade de
Santarém e vila de Itaituba, por aguardente, farinha, açúcar e outros gêneros”.
Memória da Propaganda: Carnaval do São Francisco Futebol Clube – 1950
Um baile carnavalesco promovido
pela diretoria do São Francisco Futebol Clube animado pelos músicos santarenos “Zé
Ramos e Quidó” no ano de 1950.
sábado, 30 de janeiro de 2016
Grupo de Frades em Santarém na década de 1930
Uma das fotos dos frades
franciscanos em Santarém na década de 1930. Segundo o professor Wilde Dias da
Fonseca, que fez, a meu pedido uma anotação sobre a referida foto (meses antes
de vir a falecer), os frades são os seguintes: Frei Aloísio Walter, Frei Ricardo
Havertz, Frei Rogério Voges, Frei Domingos Hermans (estão sentados da esquerda
para a direita); Frei Pio Johanleveling, Frei Edmundo Bonkosch, Frei Paulino
Ramalho Pessoa, Frei Floriano Loewenau, Frei Rodolfo Hartman e Frei Francisco
José Goede (em pé, da esquerda para a direita).
“Agitações comunistas em Santarém” – 1951
O
vereador comunista José Maria Gentil, eleito pela C.D.P., promotor das
desordens
Pede
garantias o prefeito Santino Sirotheau Corrêa
Uma queimada em Fordlândia – 1928
Uma das primeiras e raras
imagens de Fordlândia, às margens do rio Tapajós, essa imagem registra a
queimada feita pelos trabalhadores da Companhia Ford para abrir a mata a fim de
dar início aos trabalhos de construção e das plantações de seringueiras em
Fordlândia.
Atas da Câmara de Monte Alegre: Segunda Sessão Ordinária – 1887
“2ª Sessão Ordinária, em 10 de janeiro de 1887
Presidente: Sr. Joaquim Costa
Secretário: Sr. Ildefonso Nunes
Às 9 horas da manhã, presentes os senhores
Costa, Pantoja, Loureiro, Assumpção, Nunes e Albarado, abriu-se a sessão.
sexta-feira, 29 de janeiro de 2016
Dom Floriano e Frei Rogério na Catedral de Óbidos
Esta fotografia do início da
década de 1970, mostra Dom Floriano Loewenau e Frei Rogério Voges (segurando o
livro) em celebração eucarística na Catedral de Óbidos – PA.
Momento poético: Soneto da Hora Crepuscular
Felisberto Sussuarana
Infinito me escuto. A tarde
lenta,
Se evade para o espaço. A treva
desce,
Desce enxotando a tarde
sonolenta –
Desnuda flor do tempo que
fenece.
Infinito me vejo. A treva aumenta
E me traz o perfume de tua
prece –
Canto pungente de esperança
lenta
De alguém que bebe noite e que
padece.
quinta-feira, 28 de janeiro de 2016
Grupo de irmãs e colegiais do “Santa Clara”, em Santarém, na década de 1930
Nesta fotografia feita pelo
fotógrafo santareno Apolônio Fona, podemos ver um grupo de estudantes do
Colégio Santa Clara, em Santarém, na década de 1930. Além das quatro
religiosas, podemos ver que existiam dois distintos grupos de alunas com
uniformes diferentes.
quarta-feira, 27 de janeiro de 2016
Cuia das índias de Monte Alegre do século XVIII
Uma das “cuias
pintadas” feitas pelas índias de Monte Alegre, que hoje faz parte do acervo da
Academia de Ciências de Lisboa. Esta cuia foi recolhida pelo naturalista
Alexandre Rodrigues Ferreira na segunda metade do século XVIII e enviada a
Lisboa – Portugal. A peça, nas cores preta e amarela, apresenta motivos
indígenas próprios da região do Baixo Amazonas naquela época.
Atas da Câmara de Monte Alegre: Primeira Sessão Ordinária – 1887
“1ª Sessão Ordinária, em 8 de janeiro de 1887
Presidente: Sr. Joaquim Costa
Secretário: Sr. Ildefonso Nunes
Às 9 horas da manhã, respondendo à chamada
os senhores Joaquim Costa, João Pantoja, Numa Loureiro, Assumpção, Augusto
Nunes e Albarado, abriu-se a sessão.
Memória da Propaganda: Sapataria Selma, Santarém – 1952
De
propriedade do senhor Manoel V. Cardoso, a sapataria Selma localizava-se na Rua
do Comércio (atual Lameira Bitencourt), em Santarém. Em 1952 apresentava a
seguinte propaganda para os seus clientes:
Nomeações das comarcas de Alenquer e Santarém – 1891
“No vapor Mauá partiu no dia 4 do corrente para a Capital, onde vai exercer o
cargo de Juiz de Direito a que foi recentemente nomeado, o ilustre dr. Affonso
B. da Cunha Moreira que aqui mui dignamente se achava exercendo idêntico cargo.
terça-feira, 26 de janeiro de 2016
Atas da Câmara de Monte Alegre: Sessão de Posse – 1887
“Sessão de Posse em 7 de janeiro de 1887
Presidente: Sr. Anthero Guimarães
Secretário: Sr. Ildefonso Nunes
“Às 10 horas da manhã, presente os senhores
Anthero, L. Costa, Silva e Campos, o sr. presidente, na forma da Lei,
juramentou os novos vereadores eleitos, Joaquim Costa, Numa Loureiro, Assumpção,
Pantoja, A. Nunes e Albarado, que foram logo empossados, sendo chamado para
presidente provisório, como mais velho, o vereador Numa Loureiro, que procedeu
a eleição para a presidência efetiva, cujo resultado foi o seguinte:
segunda-feira, 25 de janeiro de 2016
Navios no novo porto de Santarém na década de 1970
Imagem
do novo porto da cidade de Santarém, construído durante o Regime Militar,
mostrando alguns navios atracados durante a década de 1970. Acervo do IBGE.
Memória da Propaganda: Professor de Música em Santarém – 1890
Nos
primeiros tempos da República, chegou à cidade de Santarém, para nela fixar
residência, o professor M. Napoleão Lavor, professor de música, que mandou
publicar nos jornais locais a seguinte propaganda:
O primeiro “Vapor” feito em Santarém, o “Taperinha” – 1873
“Balouça-se nas águas do Tapajós o pequeno
vapor Taperinha, da propriedade dos
srs. Pedro Coppi e seu sócio. O casco deste vapor é todo de itaúba, e foi
armado no estaleiro dos srs. Branco & Genro, desta cidade; é de construção
sólida, medindo 53 pés de comprimento, 14 de boca e 8 de pontal, montado a
hélice e da força de 8 cavalos dinâmicos, o maquinismo foi todo preparado pelos
proprietários do engenho Taperinha
dos srs. Pinto & Rhome.
Uma reunião dos Vicentinos em Santarém – 1911
“A benemérita sociedade de São Vicente de
Paula devia realizar no dia 16, a sua quarta assembleia geral do ano.
A reunião seria feita
às 5 horas da tarde, no consistório da Sé, sendo observado o seguinte programa:
domingo, 24 de janeiro de 2016
Sobre o transporte coletivo em Santarém - 1948
“Desde muito tempo Santarém se faz sentir da
falta de meios de transporte para locomoção rápida de seus habitantes, máxime daqueles
que, residindo nos bairros da Aldeia e Prainha, pontos extremos e longínquos do
centro urbano cerca de dois quilômetros, empregam suas atividades no comércio,
repartições públicas, etc., ou mesmo daqueles que, embora morando no perímetro
central de nossa URBS, tem premência de tempo para tratar de variados misteres
nos diversos pontos da cidade, falta essa que se acentua de dia para dia,
observada pelo crescente desenvolvimento de Santarém, no seu caminhar imperturbável
para o brilhante futuro que lhe reserva a sua privilegiada situação geográfica
no vale amazônico.
sábado, 23 de janeiro de 2016
Vista de Terra Santa – PA, em 1965
Como
era a paisagem da cidade de Terra Santa em idos de 1965, podendo-se ver a
Igreja Matriz de Santa Isabel e o litoral da aprazível localidade. Foto Acervo
IBGE.
Atividades do “Independência Sport Club” em Santarém – 1937
“PARTIDA DANÇANTE
Dando sinal de
sua existência, o simpatizado núcleo desportivo “Independência Sport Club”
levará a efeito, hoje à noite, no Theatro Victoria, uma auspiciosa partida
dançante extraordinária, para brilhantismo da qual muito se vem empenhando a
sua esforçada diretoria.
sexta-feira, 22 de janeiro de 2016
Navio atracado no Trapiche de Santarém em 1965
Fotografia do trapiche de
Santarém, em 1965, em fotografia tirada a partir da Avenida Adriano Pimentel.
Interessante contraste do navio atracado com a alva areia da praia próxima do
Trapiche Municipal. Acervo do IBGE.
A febre amarela em Santarém – 1913
“O sr. Governador do Estado acaba de
providenciar no sentido de dar combate à febre amarela reaparecida em Santarém,
sendo de prever que os focos da presente epidemia sejam extintos radicalmente.
Memória da Propaganda: A Loja fotográfica de Apolônio Fona – 1926
Um dos pioneiros da fotografia
em Santarém, o santareno Apolônio Fona abriu um ateliê fotográfico na cidade
com o nome de “Photographia Estrella” onde oferecia seus trabalhos ao público
santareno. Eis a sua propaganda:
Inauguração de uma Escola Primária para Pescadores em Santarém – 1926
“No dia 15 do corrente mês, a Colônia de
Pescadores desta cidade fez inaugurar mais uma escola para os filhos de pescadores,
no núcleo denominado Igarapé-Açu, contendo presentemente o referido
estabelecimento de ensino que tomou o nome de Comandante Burlamarqui, cerca de
cinquenta crianças matriculadas.
quinta-feira, 21 de janeiro de 2016
A “Quadra de Momo” em Santarém no ano de 1926
Abaixo transcrevemos uma
notícia do jornal A Cidade sobre o carnaval santareno em 1926. Destaque para o
baile infantil promovida pelo fotógrafo santareno Apolônio Fona. Eis a nota:
Avenida Tapajós, em Santarém – década de 1970
Parte da orla fluvial de
Santarém na década de 1970, quando a Avenida Tapajós passou a ocupar o lugar da
antiga praia e um novo cais de arrimo foi construído para conter o avanço do
Rio Tapajós sobre a mesma. Foto acervo IBGE.
Festa de São Sebastião, em Santarém – 1928
“Devido à torrencial chuva que caiu ao
entardecer de 10 do corrente, só no dia seguinte realizou-se a transladação da
imagem de São Sebastião para sua ermida, rezando-se em seguida a primeira
novena.
A afluência aos
atos religiosos tem sido animadora.
Memória da Propaganda: Colégio Santa Clara – 1921
Propaganda do Colégio Santa
Clara publicada em 1921. Naquela época, além da educação convencional (primário
e secundário), ensinava-se música instrumental, desenho, pintura e línguas
(Português, Francês, Alemão, Inglês e Latim).
O falecimento e o enterro de Monsenhor José Gregório – 1897
Monsenhor
José Gregório Coelho foi pároco de Santarém e Vigário Geral do Baixo Amazonas
na segunda metade do século XIX. Voltando a Belém, foi nomeado Vigário Geral da
Diocese, função que exercia quando de seu falecimento. Abaixo transcrevemos a notícia
de seu falecimento (ocorrido a 5 de fevereiro de 1897) e enterro, conforme
publicado no jornal Folha do Norte, dos dias 6 e 7 de fevereiro de 1897. Os
textos apresentam detalhes sobre a vida deste sacerdote que teve forte
influência na história de Santarém e região, sendo ele grande incentivador no
desmembramento da então Província do Pará para formar uma nova Província com
capital em Santarém.
quarta-feira, 20 de janeiro de 2016
Festa de São Sebastião, em Santarém – 1927
“Continuam em crescente animação os festejos
em honra do glorioso orago da Prainha.
Amanhã, à noite,
haverá o primeiro leilão de oferendas, após a novena.
Vista do litoral de Santarém em 1966
Parte do litoral santareno no
ano de 1966. Nesta fotografia podemos além do antigo “caisinho”, o trapiche
municipal e o “Morro da Fortaleza”, onde se acha edificado a Escola Frei
Ambrósio. Acervo do IBGE.
Altar lateral da Catedral de Óbidos – 1939
Fotografia da imagem de Nossa
Senhora de Lourdes, que ocupava um dos altares laterais da então Igreja Matriz
de Sant’Ana, em Óbidos. A fotografia foi tirada a pedido da Pia União das
Filhas de Maria obidense, em 23 de julho de 1939, quando estava ornamentado
para os festejos da padroeira da cidade.
Momento poético: No Aniversário do Papai
Pe. Manuel Rebouças Albuquerque
Meu
papaizinho querido,
Sou
aluna do A B C;
Mas
numa coisa sou mestra:
–
Gosto muito de Você!
Eu
peço ao Papai do Céu,
Eu
peço a Nossa Senhora
Que
eu lhe queira sempre bem
Toda
a vida como agora.
A iluminação da Aldeia, em Santarém – 1920
“É triste e desolador o abandono do bairro da
Aldeia pela administração municipal. Foi ali onde nasceu a célebre Liga
Feminina Rodrigues dos Santos, de saudosa memória e que teve a sua pá de terra
lançada pelo proposital desprezo a que foi condenada pelo patrono.
terça-feira, 19 de janeiro de 2016
Momento poético: Os limites do homem
Felisberto Sussuarana
Venho
de um ventre,
carrego
um ventre,
e
um dia irei para o ventre da terra.
Instrumento musical usado pelos índigenas no rio Tapajós
Um
modelo de flauta (chamada de mimbi)
feita com o osso tíbia de uma onça, apresentando seis furos melódicos dispostos
no mesmo plano. Quatro fios de contas pretas e brancas a adornam como enfeite.
Era usada, entre outras tribos, pelos índios maués (Pinhel e Itaituba), que
habitavam o rio Tapajós no século XVIII, quando da expedição de Alexandre
Rodrigues Ferreira. Este instrumento musical se encontra hoje na exposição
etnográfica do Museu da Academia de Ciências de Lisboa.
O “Dia do Município” em Santarém – 1939
“Os festejos do “Dia do Município”, efetuados
a 1º de janeiro corrente, tiveram desusada concorrência, numa prova evidente do
amor convicto do povo santarenense.
A Missa Campal
celebrada à Praça Monsenhor José Gregório, pelo Revdo. Frei Pio, foi assistida
por incomputável multidão, tendo feito o sermão o Revdo. Bispo Prelado Dom
Amando Bahlmann.
Estudos sobre paisagem do litoral santareno em 1860
Neste desenho feito pelo
norte-americano James Wells Champney, quando o mesmo esteve visitando o Baixo
Amazonas no ano de 1860, podem-se ver diversos estudos sobre como era a vida
nas praias de Santarém naquele tempo. Nota-se a predominância de pessoas africanas
no desenho e do tratamento dado a uma criança branca, além de outros aspectos
do cotidiano.
Cais de Arrimo em Santarém na década de 1970
Construída a Avenida Tapajós,
um cais de arrimo foi feito, onde, no período das cheias dos rios amazônicos,
as embarcações aproveitavam para atracar, no perímetro próximo à Praça do
Pescador, de onde saíam diversos barcos de linhas para as cidades vizinhas.
Foto do acervo do IBGE.
Memória da Propaganda: Bazar Recreativo em Monte Alegre – 1886
Propriedade de Anthero C. Pinto
Guimarães, esta loja, localizada na Travessa de São José, na cidade de Monte
Alegre, era também conhecida como “Casa Amarela”.
Rua da Praça de Alenquer – 1900
Fotografia da expedição
Coudreau a Alenquer, onde se pode ver a, na época, chamada de Rua da Praça (da Matriz
de Santo Antônio). Nota-se o casario do século XIX que ornava o principal largo
da cidade “ximanga”.
segunda-feira, 18 de janeiro de 2016
O início da Igreja Batista em Santarém – 1899
Abaixo transcrevemos uma carta,
assinada pelo missionário E. A. Nelson e dirigida ao pastor Revdo. Salomão Luiz
Ginsburg, redator do jornal “Boas Novas”. A carta, publicada no referido jornal
em 28 de fevereiro de 1899, e reproduzida no Apologista Cristão (de onde
retiramos o texto) fala das primeiras atividades Batistas em Santarém. Eis o
texto:
Uma partida de futebol entre times de Monte Alegre e Santarém – 1939
“Na tarde de 26 do corrente, aportou a esta
cidade o vaticano “Vitória”, conduzindo a luzida embaixada do “São Luiz Sport
Club”, clube interno da Congregação Mariana de Monte Alegre e campeão daquela
próspera cidade.
Ao desembarque
compareceram o dr. Climério M. Mendonça, DD. Juiz de Direito desta comarca, dr.
Guttenberg Fernandes, Promotor Público, dr. Mário Andrade, Delegado de Polícia
e presidente da “L.A.S.”, representantes dos clubes locais e várias pessoas.
Vista da Catedral de Santarém na década de 1950
Em frente
à Catedral de Santarém havia um antigo porto de embarque e desembarque dos aviões
tipo “catalina”. Foi deste porto que o fotografo do IBGE capturou esta
impressão da Catedral de Nossa Senhora da Conceição, que podemos ver nesta
fotografia da década de 1950.
Momento Poético: Meu Brasil
Pe. Manoel
Rebouças Albuquerque
MEU BRASIL, é por ti que eu vivo e penso!...
MEU BRASIL, é por ti que eu rio ou choro!...
– E, no carinho deste amor intenso,
És quase um deus, que eu, reverente,
adoro!...
Mas não!... Jamais te queimarei incenso!...
E ao Deus que te criou eu peço e imploro
Que este amor que eu te voto seja imenso,
Mas nobre, equilibrado, alto e sonoro!...
domingo, 17 de janeiro de 2016
Rua do Comércio em Santarém na década de 1960
Na foto
podemos ver o desembarque de garrafões de vidro transportados por um “carro de
boi” estacionado na Rua do Comércio (Atual Lameira Bitencourt) na década de
1960. A foto faz parte do acervo do IBGE.
sábado, 16 de janeiro de 2016
Movimento nos estaleiros santarenos em 1885
“No estaleiro do distinto industrial, sr.
Guilherme Jenings está se construindo, por encomenda do sr. João Pedro de
Andrade, um novo rebocador, que receberá o nome Brasil.
O rebocador mede
76 palmos de comprimento, 14 de boca e 8 de pontal; a máquina é da força de 15
cavalos.
Vista aérea de Santarém – 1958
Fotografia aérea da foz do rio
Tapajós, em frente à cidade de Santarém (na parte superior da foto) bem como da
região de várzea do rio Amazonas (parte inferior) no ano de 1958. Acervo do
IBGE.
O 5º Batalhão de Artilharia em Óbidos
“Criado em virtude da Lei Nº 1.860, de 4 de
janeiro de 1908, que reorganizou o Exército Nacional, a 25 de fevereiro de
1909, foi organizado em Óbidos o 5º Batalhão de Artilharia de Posição,
servindo-lhe de “casco” uma bateria do antigo 4º Batalhão de Artilharia de
Posição.
Memória da Propaganda: Carnaval no Centro Recreativo – 1954
O clube da sociedade santarena promoveu
diversas festas carnavalescas no ano de 1954, com a animação da banda “Mocorongo
Jazz”, conforme se vê na propaganda divulgada nos jornais da época.
Visita de Nossa Senhora de Fátima ao Baixo Amazonas – 1953
“Entre os dias 16 e 23 de setembro último, a
imagem de Nossa Senhora de Fátima percorreu sete paróquias da vasta Prelazia de
Santarém, tendo-a acompanhado em toda a viagem o Exmo. Sr. Bispo-Prelado Dom
Frei Floriano Loewenau, e cinco franciscanos dos comissariados de Santarém e
Belterra. Toda a peregrinação da Virgem de Fátima foi bem a realização do lema:
“Por Maria a Jesus”, pois o número das comunhões excedeu de muito as expectativas.
Noite por noite as confissões estendiam-se até as 24 horas, seguindo-se, logo
após, as santas Missas com a comunhão geral e a despedida, visto que as
distâncias de uma para outra paróquia eram enormes, havendo como único meio de
condução as lanchas a motor.
sexta-feira, 15 de janeiro de 2016
“O Quilombo do Inferno” – 1876
“Somos informados de que o sr. major Martins,
de Alenquer, trouxera em sua companhia e apresentará a sua excelência o sr.
presidente da Província, o chefe ou cabeça dos habitantes daquele quilombo,
onde há centenas de escravos fugidos e desertores, pedindo a sua intercessão
para que sejam declarados livres os escravos e agraciados os desertores, para o
fim de restituí-los ao seio da sociedade.
Rua do Comércio, em Santarém – 1966
Vista da Rua do Comércio (atual
Rua Lameira Bitencourt), em Santarém, no ano de 1966. O casarão em destaque,
com seus azulejos coloniais, não mais existe. A foto, que faz parte do acervo
do IBGE, foi tirada a partir do Bar Mascote, cuja placa se pode ver ao alto, no
canto superior da foto.
Momento Poético: A Nave
Felisbelo Jaguar Sussuarana
Pandas
velas ao vento, majestosa,
A
nave vai singrando o mar irado;
Sem
rumo, sem destino, a tenebrosa
Procela
não prevê – monstro malvado.
E
singra, e singra a nave duvidosa
O
vasto mar, imenso, encapelado!
Em
busca vai dum mundo cor de rosa,
Dum
mundo nunca visto nem sonhado.
Embarcações no Porto de Santarém – 1965
Vista de navio e embarcação da
Petrobras no porto de Santarém (praia em frente à Avenida Adriano Pimentel) no
ano de 1965. Fotografia do acervo do IBGE.
História de um naufrágio em 1885
“No dia 15 de março, às 4 horas da tarde, uma
canoa que levava 4 homens, 1 mulher e uma vaca peada, atravessando o Amazonas
da ponta do Urubuquaca para as costas do Ituqui, a 8 milhas de Santarém,
naufragou, batida pelas ondas, agitadas por um temporal.
Dois dos
tripulantes, Antonio e Manoel, conseguiram ganhar a costa do Maicá, agarrados
em bancos da canoa, que logo foi para o fundo.
quinta-feira, 14 de janeiro de 2016
Atas da Câmara Municipal de Santarém – Sessão extraordinária de 1855
Presidência
do Sr. Rodrigues dos Santos, em 22 de setembro de 1855.
Presentes
os senhores: Santos, Gomes Pereira, Pereira de Miranda, Argemiro Soares e
Miranda, abriu-se a sessão.
O
sr. presidente deu à leitura quatro ofícios do exmo. Sr. vice presidente da
província, sendo um de 12 do corrente em resposta ao desta câmara, aprovando a
providência do aterramento do solo do cemitério de N. S. dos Mártires, acusando
a remessa de quinhentos mil réis para despesa dessa obra e a vinda do médico, o
dr. José Ferreira Cantão, para de acordo com a câmara, examinar se a localidade
do referido cemitério pode ou não influir na salubridade pública desta cidade.
Pescaria na praia de Oriximiná – 1914
Pescaria de douradas, tucunarés
e tambaquis na praia da então Vila de Oriximiná (rio Trombetas), coordenada
pelo senhor Vicente Sarubbo (marcado com X na foto), no ano de 1914. Publicada
na revista O Malho.
Momento poético: DEFINIÇÃO
Silvério Sirotheau Corrêa
Tive
o capricho tolo e a bizarria
–
extravagantemente originais –
De
saber, de entre todos os mortais,
Quem
melhor definira “Hipocrisia”.
E
li Bluteau, e Aulete, e as magistrais
obras
de Beaurepaire... Todavia,
notei
que nenhum deles definia
melhor
que Figueiredo ou que Moraes.
quarta-feira, 13 de janeiro de 2016
Fome no Lago Grande de Curuai – 1936
Abaixo transcrevemos um enxerto
do artigo de Peregrino Júnior intitulado de “BLOCK-NOTES: AS MENTIRAS DO NOSSO
LIRISMO CÍVICO”, publicada na Revista “O Careta”, Nº 1.448, de 1936, falando de uma moléstia que
grassava o Lago Grande de Curuai, no município de Santarém, que era “causa” de
muitas outras doenças: a fome! Eis o texto:
Litoral de Santarém em fins do século XIX.
Vista de parte do litoral
santareno em fins do século XIX, em fotografia do Foto Fidanza. Pode-se ver, além
da praia, as casas da rua do Comércio, o Mercado Municipal, o “caisinho” (em
época de seca) e, ao fundo, o “Morro da Fortaleza”, onde as ruínas do antigo
forte jaziam em meio à cobertura da mata.
Perseguições a cearenses em Santarém e Itaituba – 1879
“Em Santarém, depois de haverem preso e
espancado brutalmente à um mísero retirante cearense, recorreram ao imoral meio
de prisão incomunicável, a fim de ocultar-se o estado mortal deste infeliz!
O procedimento
das autoridades de Santarém é de tal ordem que o juízo municipal, dirigindo-se
em ofício à chefia de polícia, diz:
“Juízo
Municipal da cidade de Santarém, 05 de novembro de 1879.
Ilmo.
E Exmo. Sr.
Na
convicção de que V. Exa. inspirado pelo zelo do serviço público, dê providências
que ponham cobro aos desmandos e violências que em nome da justiça estão sendo
cometidas nesta cidade, levo ao conhecimento de vossa excelência os fatos
gravíssimos que aqui se estão passando e que reclamam prontas e eficazes medidas
para o restabelecimento da ordem e tranquilidade pública”.
Memória da Propaganda: Silvério Sirotheau Corrêa – 1952
Propaganda do advogado Silvério
Sirotheau Corrêa. Nascido em Santarém (na rua que hoje leva o seu nome), além
de advogado, era também músico, poeta, jornalista e bibliófilo (possuía uma
biblioteca com mais de 10 mil volumes). Destaca-se nesta propaganda as
especialidades jurídicas do citado advogado.
Visita de Jânio Quadros a Santarém - 1960
“SANTARÉM, 13 (De Moniz Bandeira, enviado
especial do “Diário de Notícias”).
O sr. Jânio
Quadros e sua comitiva chegaram à cidade cerca das 11h (11h30m hora Rio),
procedentes de Manaus e com destino a Belém.
Santarém fica na
confluência do rio Tapajós com o Amazonas e é uma das cidades mais importantes
do Pará.
“Os inimigos não mandam flores” – 1968
Durante o processo de
impedimento do prefeito Elias Pinto um fato pitoresco foi registrado nesta foto
publicada no Jornal do Brasil de 24 de setembro de 1968. Abaixo da faixa
(colocada na esquina da Rua Lameira Bitencourt com a Travessa dos Mártires) se
vê a propaganda da peça de teatro “Os inimigos não mandam flores” que seria
exibida nos dias 28 e 29 de setembro no palco do “Cristo Rei”. Abaixo, os
mesmos soldados que, sob o comando do governador Alacid Nunes, tinham ordem
expressa de “não mandar flores, mas mandar bala” (como, de fato, mandaram).
Assim se justifica o título da foto: “A vida imita a arte”, o que, neste caso, foi
uma infeliz verdade!
Escravos do Quilombo do Curuá de Alenquer – 1876
Abaixo transcrevemos um
interessante edital da Secretaria de Polícia da Província do Pará, com uma
lista de presos que foram capturados do Quilombo do Curuá de Alenquer.
terça-feira, 12 de janeiro de 2016
Atas da Câmara Municipal de Santarém – Sessões da 3ª Reunião – 1855
Sessão
Extraordinária em 11 de setembro de 1855 – Presidência do Sr. Rodrigues dos Santos.
Presentes os Srs. Rodrigues dos
Santos, Gomes Pereira, Argemiro Soares, Garcia e Campos; abriu-se a sessão.
O sr. presidente ponderou a
conveniência de se marcar o lugar que devia ficar suprindo o cemitério de N. S.
dos Mártires aonde se tem proibido os enterramentos de cadáveres por espaço de
um ano, que se deve fazer público por editais esta providência; comunicando-se
igualmente por ofício às competentes autoridades eclesiástica, e policial, e
bem assim que de tudo se dê restrita conta ao exmo. Governo da Província.
segunda-feira, 11 de janeiro de 2016
Sobre antigos bailes de Carnaval em Santarém – 1886
Abaixo transcrevemos um edital do
Delegado de Polícia de Santarém, sobre Bailes Carnavalescos previstos na cidade
no ano de 1886. Chama atenção por ainda haver a proibição do “ajuntamento de
escravos” nas ruas da cidade por ocasião das festas carnavalescas. Eis o texto:
Os leilões para a construção da Capela de São Sebastião – 1872
A primitiva capela de São
Sebastião, no bairro da Prainha, foi construída pela iniciativa popular através
da Provedoria da Irmandade do Mártir São Sebastião. Para realizar o intento, a
referida Provedoria realizava diversos leilões, como os dois abaixo descritos
na publicação de agradecimento e convite, publicada no “Baixo Amazonas” de 06
de julho de 1872.
Uma fábrica de cimento na região do Tapajós – 1953
“Em estudos a constituição de uma
entidade de economia mista – Capacidade inicial de dois a três milhões de sacos
por ano.
Por
ocasião de sua visita a Belém, quando foi inaugurado o setor Nº 2 do abastecimento
de água, o presidente da Byington entrou em contato com diversas altas
autoridades, cogitando, então, de estender as atividades daquela firma paulista
à Amazônia, por meio de cometimentos comerciais.
Construção de embarcação em Terra Santa – 1899
Fotografia de um estaleiro
improvisado, na vila de Terra Santa, para a construção de uma embarcação de
madeira. Registro feito pela expedição de Coudreau no ano de 1899.
Uma excursão futebolística a Óbidos – 1928
Abaixo publicamos algumas notas
publicadas no jornal “A Cidade”, Nº 578 e 579, respectivamente publicados nos
dias 14 e 21 de julho de 1928, relatando uma excursão santarena para uma
partida de futebol no município de Óbidos. Eis as notas:
Vista do litoral santareno em 1899
Paisagem do litoral de Santarém
em fotografia do século XIX. Pode-se ver o Casarão do Barão de Santarém, o “caizinho”,
a Matriz (sem as torres) e parte da enseada do Bairro da Aldeia. Autoria da
Fotografia Fidanza, publicada no Álbum do Pará de 1899.
Sobre o Colégio São Francisco – 1948
“A maior parte da geração atual dos Marianos
guarda as mais gratas recordações ao “Colégio São Francisco”, centro das
atividades apostólicas do nosso saudoso Frei Ambrósio. Muitos Marianos tiveram
neste Colégio sua formação e ouviram os santos conselhos do grande educador
franciscano.
O que aconteceu
com o “Colégio”?
Frente da cidade de Óbidos – 1957
Vista parcial da frente da
cidade de Óbidos, acervo do IBGE. Além do casario típico, existente deste do
século XIX, ao fundo se pode ver um prédio que não existe mais no dia de hoje.
Instituto Imaculada Conceição de Monte Alegre – 1952
“Em 15 de abril de 1920, chegavam a esta
cidade de Monte Alegre, as primeiras irmãs da congregação das Missionárias da
Imaculada Conceição, e já em 1º de maio do mesmo ano, davam início as suas
atividades, inaugurando o Colégio Imaculada Conceição. O primeiro setor de
trabalho foi o ensino primário tão deficiente naquela época. A juventude de
então sentiu os influxos de uma educação sadia e cristã.
Memória da Propaganda: Fábrica de Sabão da Aldeia
Propaganda da loja e fábrica de
sabão, PERSEVERANÇA, de propriedade de Franchagas Araújo, localizada na Praça
de São Raimundo Nonato, no Bairro da Aldeia, em Santarém, que colocava no
mercado local as marcas de sabão YARA e AQUINO.
Momento poético: Mulher ou Santa?
Pastor Evangelista Damasceno
Tal
e qual um farol a todos irradia
As
luzes da INSTRUÇÃO e as luzes da VERDADE,
Pois
a gente ali vê ou de noite ou de dia
A
verdadeira fé e a eterna caridade!
Tem
como padroeiro o Esposo de Maria
A
amorosa Mãe de toda humanidade;
E
quem passa por lá sente a paz que inebria,
Trazendo
no seu peito espinhos de saudade!
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