Vista da Praça
que serviu de “Berço” para a cidade de Santarém e seu movimento na década de
1970. Junto ao novo Mercado Municipal, muitos ônibus faziam as linhas locais e
interurbanas de passageiros.
quinta-feira, 31 de março de 2016
Momento Poético: Festas
Felisbelo
Jaguar Sussuarana
Pedes-me festas, querida
Que festas te posso eu dar?
Coitada da minha vida!
Pedir ao pobre é ultrajar.
Construção do Cais do Porto de Santarém – 1972
Fotografia da
construção do novo Cais do Porto de Santarém, obra realizada no início da
década de 1970 como parte do melhoramento da infraestrutura da cidade. Até
então todo embarque e desembarque de navios de médio e grande porte era feito
pelo Trapiche Municipal.
O aniversário do “Atlético Belterra Club” – 1971
“A aprazível vila de Belterra vive hoje um de
seus dias mais festivos, quando o tradicional “Atlético Belterra Club” está
festejando o transcurso do seu vigésimo primeiro aniversário de fundação.
Memória da Propaganda: Programa de filmes do “Cine Guanabara” – 1928
No ano de 1928
duas salas cinematográficas disputavam o interesse dos santarenos. Uma delas
era o “Cine Guanabara” (depois Cine Olympia), que ficava ao lado da Igreja
Matriz. Aqui apresentamos uma das propagandas do Guanabara, que apresentava
filmes de empresas norte-americanos (o outro cinema apresentava filmes de
empresas alemães). Vejamos o que assistiam os santarenos de outrora:
terça-feira, 29 de março de 2016
Julgamentos realizados nas Comarcas do Pará – 1848 e 1849
Resumo dos
processos julgados pelos juris das diversas comarcas que compunham o Grão Pará,
nos anos de 1848 e 1849. Interessante é notar que os processos vinham de 1842
até aqueles anos. A comarca de Santarém, na época, possuía dois termos de
jurados: uma na sede da comarca e outra na vila de Óbidos.
Aeroporto de Santarém – 1972
Uma fotografia
do movimentado aeroporto santareno no ano de 1972, com pouso e decolagens de
grandes empresas como Varig e Vasp além de outras empresas regionais.
segunda-feira, 28 de março de 2016
Vista aérea do Morro da Fortaleza, em Santarém – 1972
Visão
panorâmica de parte da cidade de Santarém no início da década de 1970. Aparece
centralizado o “Morro da Fortaleza”, com a escola Frei Ambrósio e a Praça Frei
Ambrósio. Ornando a orla santarena, merecem destaque, a recém-construída Praça
do Pescador, o Trapiche Municipal e a Avenida Adriano Pimentel.
domingo, 27 de março de 2016
Mapa de profundidades da foz do rio Tapajós – 1896
Neste mapa do
final do século XIX podemos ver as medidas de profundidade da foz do rio
Tapajós, em frente à cidade de Santarém. No mapa podem-se notar algumas
particularidades. O nome tradicional de “Ilha das Onças” para a faixa de terra
existente entre a foz do rio e o canal denominado “Igarapé Açu”. O que hoje é a
“Ponta Negra” se estendia abaixo do local onde se encontra hoje, depois da
ponta da enseada central (onde está localizada a cidade) seguia até as
proximidades do que hoje seria a “Vila Arigó”. A profundidade do canal do rio
que em alguns lugares superava os 35 metros.
Momento poético: Frei Ambrósio Philipsemburg
Fernando
Burlamaqui
Quando da sua terra, um dia veio
Para a terra feliz da Santa Cruz,
Nos trouxe o coração de humilde, cheio
Dos exemplos sublimes de Jesus.
E ele aqui foi um santo e um sábio. Creio
Que São Francisco, o excelso, hoje o conduz
Pelas selvas do Norte, em cujo meio,
Sua palavra tem clarões de luz.
A Praça Frei Ambrósio, em Santarém – 1972
Na década de
1970 o antigo “Morro da Fortaleza” sofreu novas modificações. Além da reforma e
ampliação da Escola Frei Ambrósio, foi construída uma praça no atual “Mirante”,
com a denominação do frade franciscano que muito trabalhou por Santarém. Neste
logradouro foi colocado um busto em bronze de Frei Ambrósio, que aqui, nesta
foto, aparece em contraste com o pôr-do-sol santareno daquela época.
Lei Nº 617, sobre navegação a vapor na Província – 1870
“Abel Graça, bacharel formado em ciências
jurídicas e sociais pela faculdade de direito do Recife, juiz de direito da
comarca de Santarém e 4º vice-presidente da província do Gram-Pará, etc. etc..
Faço saber a todos os seus habitantes que a
assembleia legislativa provincial resolveu e eu sancionei a lei seguinte:
Construção de habitações em Fordlândia – 1929
Um dos
barracões construídos em Fordlândia, próximo às casas da vila. Henry Ford
construiu vários edifícios no seu empreendimento às margens do rio Tapajós,
alguns deles eram usados como hospedaria à pessoas solteiras, principalmente os
jovens que trabalhavam nas instalações da Companhia Ford.
Sobre a fundação do Bairro de Nossa Senhora das Graças – 1947
“Dia 01 do corrente, às 19,30 horas, 3
congregados munidos de uma lâmpada “petromax”, livros de catecismo e de
cânticos, e uma boa dose de “boa vontade”, subiam, estrada acima, rumo ao
bairro Nossa Senhora das Graças, a fim de darem início às aulas de doutrina
cristã aos moradores dessa longínqua zona. Dessa data por diante, todas as
segundas feiras, deveriam para lá se dirigir, a fim de dar cumprimento à missão
que lhe fora confiada. A primeira aula foi assistida por cerca de 50 pessoas,
número esse que foi aumentando gradualmente.
Dívidas do município de Alenquer no século XIX
Apresentamos o
quadro da dívida do município de Alenquer, entre os anos de 1849 até 1872,
apresentada pelos vereadores da Câmara Municipal de Alenquer ao Ministério do
Império.
Uma opinião imparcial sobre a ligação rodoviário Cuiabá-Santarém – 1932
Tem se discutido ultimamente na
imprensa local a projetada ligação de Cuiabá com Santarém, dando oportunidade
de localizar-se com uma ilustre omissão que resolveu patrocinar perante o
governo do Estado o respectivo apoio para esta ideia de ligação desta capital, com
o estado do Pará.
Havendo-me diplomado na Europa por uma
Escola Técnica de Viação e exercendo ha cerca de 20 anos a profissão na maior
parte em estudos rodoviários no Nordeste
Paranaense e aqui em Mato Grosso, por conseguinte semelhante ideia da ligação
de Cuiabá com Santarém tinha de chamar a minha atenção por força da minha
profissão.
Embarcações no litoral santareno na década de 1970
Próximo ao
antigo Trapiche Municipal (na atual Praça do Pescador), no início da década de
1970, diversas embarcações atracavam, fosse para o transporte de mercadorias,
ou para conduzir viajantes para diversas cidades e comunidades ribeirinhas da
região.
sábado, 26 de março de 2016
O Coral de Santarém no Congresso Eucarístico da Prelazia – 1974
Durante a
realização do segundo Congresso Eucarístico da Prelazia de Santarém, realizado
em 1974, Dom Tiago pediu aos maestros Wilson e Wilde Fonseca, que organizassem
um coral para o evento. Tendo como base os antigos membros do Coro da Catedral,
Santarém viu nascer o Coral de Santarém, aqui retratado durante o evento.
A vinda dos Irmãos de Santa Cruz para Santarém – 1951
“Temos a grata satisfação de comunicar aos
prelazianos que a Congragação dos Irmãos de Santa Cruz, com sede na América do
Norte, vai mandar no mês de Setembro deste ano, 4 professores diplomados para o
nosso Ginásio Dom Amando.
Memória da Propaganda: Educação Particular em Santarém – 1928
Além de
trabalhar com a área do Direito, em que era formado, Alarico Barata (pai do
poeta Rui Barata), juntamente com o dr. Buarque de Lima, mantinha, na década de
1920, uma escola particular em Santarém, conforme se pode ver neste aviso e
propaganda publicado nos jornais locais daquele ano.
Economia da Vila de Itaituba no século XIX
Apresentamos o
quadro da dívida da então Vila de Itaituba, entre os anos de 1866 até 1872,
apresentada pelo secretário interino da Câmara de Itaituba ao Ministério do
Império.
Falecimento do Intendente de Alenquer – 1892
“Faleceu na cidade de Alenquer, no dia 23 de
julho último, o prestante cidadão tenente coronel Eugênio Nunes da Costa
Marques, intendente daquele município, onde gozava imensa simpatia.
Era um caráter apreciável, probidoso, patriota e
leal.
A Rua Adriano Pimentel na década de 1970
Outra visão da
Rua Adriano Pimentel, na década de 1970, quando ainda não existia o aterro onde
se encontra o “Mascotinho”. Avista-se o antigo “Trapiche Municipal” e as
mangueiras características dessa parte da orla fluvial de Santarém.
Declaração e Protesto para ressalvas de direitos – 1927
“Na qualidade de senhor e possuidor, por
justos títulos e aquisição legal, das propriedades denominadas MAICÁ e SANTA
IZABEL, situadas neste Município, compreendendo terras firmes e de várzea, devidamente
demarcadas e cercadas em grande parte de arame farpado e madeira, tendo sido
vítima constantemente de invasões em os meus domínios e danos nos meus bens,
como sejam: derribadas de madeiras, colheita indevida de frutos, incursões
absurdas, forçando-se passagens sem o meu consentimento.
O movimento na Rua do Comércio – 1972
Aspecto do
movimento comercial em Santarém no ano de 1972. Podem-se ver diversas lojas
comerciais e o trânsito na atual Rua Lameira Bitencourt. Destacam-se as lojas:
Rei das Roupas, Loja Central, Casa Belém além do prédio do Hotel Oriental, no
trecho situado entre as Travessas 15 de Agosto e dos Mártires.
A Semana Santa em Santarém – 1939
“Com a solenidade usual transcorreram as
comemorações da Semana Santa.
Domingo último, celebrou-se depois da missa na
Matriz a benção dos Ramos e a seguir a procissão.
Durante os primeiros dias da semana houveram confissões
e na quinta-feira santa grande foi o número dos fiéis que se aproximaram da
mesa Eucarística a fim de cumprir o preceito da Comunhão pascal.
quinta-feira, 24 de março de 2016
Praça Rodrigues dos Santos, em Santarém – 1972
Aspecto da
Praça Rodrigues dos Santos em 1972, quando já apresentava o plano que mantém
até os dias de hoje. Ao fundo, além do tradicional casario daquela época,
pode-se ver o prédio da então Câmara Municipal de Santarém, onde antes ficava o
Teatro Vitória.
O trabalho dos Padres Trinitários em nossa região
“Em 1972, o
Vigário Geral da Ordem da Santíssima Trindade, de Roma, Pe. Moreau visitou a
Amazônia. Na ocasião, a imprensa e o rádio abordavam a problemática da
colonização que se efetivaria na rodovia “Transamazônica”. Os bispos da região
muito se preocuparam com o problema, tendo em vista que os projetos do governo
importavam em localizar milhares de famílias, trazidas do nordeste e do sul do
País, ao longo da rodovia, e isto representava abertura de novas frentes de trabalho
que exigiria maior número de padres.
A antiga Igreja Matriz da Vila de Monte Alegre – 1785
Prospecto da
antiga Igreja Matriz e da Casa da Residência dos Religiosos na Vila de Monte
Alegre, em desenho feito por José Joaquim Freire, no ano de 1785, quando da
expedição do naturalista Alexandre Rodrigues Ferreira pela Amazônia.
O Movimento de Educação de Base na Prelazia – 1967
“Desde 1964, está o Movimento de Educação de
Base – MEB instalado em nossa Prelazia, sob a supervisão da competente
professora Francisca do Rosário Carvalho e uma equipe de entusiastas
servidores. Já estão em funcionamento 120 escolas de alfabetização para adultos
e 35 para crianças. Há poucas semanas promoveu dois cursos de formação de
monitores (como são chamados os professores das escolas radiofônicas), nos
quais tomaram parte 116 monitores. Alguns desses monitores já são ex-alunos das
escolas radiofônicas, o que demonstra a eficiência do sistema utilizado na luta
contra o analfabetismo.
Pescadores no novo cais de arrimo na década de 1970
Cena comum no
litoral santareno, esta fotografia da década de 1970 mostra a chegada de canoas
de pescadores no cais de arrimo recém-construído, junto ao “Mercado Modelo”.
Para evitar os “atravessadores” muitas pessoas ficavam esperando a chegada
desses pescadores no cais, para comprar o peixe a um preço mais acessível.
Sobre a construção da Capela de Nossa Senhora das Graças – 1947
“A 30 de novembro último teve lugar a segunda
festa anual desta Congregação.
Ás 7,30 horas, já avultado número de congregados
se aglomerava em frente ao Convento de São Francisco, de onde, momentos após, precedidos
de bem organizada banda musical, desceram em garboso desfile, rumo à Catedral
de Nossa Senhora da Imaculada Conceição.
quarta-feira, 23 de março de 2016
Um muro do litoral Santareno em 1953
O famoso muro
que adornava o trecho da antiga Rua do Comércio (atual Lameira Bitencourt),
entre o Bar Mascote e a ponte do antigo Trapiche, durante a cheia que aconteceu
no ano de 1953. Nesse local, hoje, se encontra a Praça do Pescador.
Momento Poético: Mocidade
Silvério
Sirotheau Corrêa
A Mocidade é como a flor do campo
Que se desfaz ao repassar da brisa;
É como a espuma que navega incerta
E se dissolve quando o mar desliza;
É como a luz de uma lanterna, frágil,
Que é dissipada pelos vendavais;
Como as horas alegres de uma noite
Que, em se passando, não retornam mais.
Memória da Propaganda: Loja Carvalhinho – 1925
Uma das casas
comerciais do centro de Santarém apresenta suas “novidades” para a moda local,
vindos diretamente do Rio de Janeiro (capital da República), via “Lloyd”, no
ano de 1925.
As paróquias da Prelazia de Santarém em 1904
“Em todo o território da Prelatura
existiam 19 Paróquias, com o total de 11 Sacerdotes. Eis as Paróquias:
1) Santarém, a sede da
Prelatura, antiga missão dos índios Tapajós, fundada pelos Padres Jesuítas em
1661. Fora da Igreja Matriz, dedicada à Imaculada Conceição, havia a Capela de
São Sebastião, bastante espaçosa. A administração estava entregue aos Padres
Agostinianos.
terça-feira, 22 de março de 2016
O “Serviço de Águas” em Santarém na década de 1960
Funcionando ao
lado do antigo prédio da Prefeitura de Santarém (atual Centro Cultural João
Fona), na praça Barão de Santarém, ficava o antigo “Serviço de Águas” da
cidade, conforme esta fotografia da década de 1960, oferecida pelo amigo
Ignácio Neto.
O falecimento de Ezeriel Mônico de Matos
“Com o desaparecimento de nosso ilustrado
confrade, perde Santarém um de seus mais destacados filhos e a Congregação
Mariana um vigoroso defensor de sua nobre e divina causa.
É com o maior pesar que registramos o falecimento
do querido irmão de fita, Ezeriel Matos, que foi vítima da fatalidade, num
momento em que exercia as suas atividades profissionais.
Frente da cidade de Santarém em 1928
Parte da
cidade de Santarém vista do rio Tapajós, podendo-se ver a Praça da Matriz, com
a Catedral sem as suas torres, a Cúria Prelatícia (ao lado da Igreja), o “Canto
Redondo” e parte do antigo sobrado conhecido como “Quartel do Sol” (ao lado do antigo
Cine Guanabara, depois Cine Olímpia). E as catraias ornamentam a paisagem do rio que passa...
Situação política e econômica da Prelazia de Santarém em 1904
“O território da Prelatura, pouco menor em
tamanho que a Península Ibérica, forma um imenso ângulo reto, que parte do
Atlântico em rumo oeste até o rio Yamundá, onde dobra para o sul até o rio São Manoel,
afluente direito do Tapajós. Quem navega no Amazonas e seus inúmeros afluentes
vê tudo coberto de densas matas, quase todas virgens. Até as grandes várzeas e
ilhas, que o Amazonas formou, estão cobertas, em grande parte de matos. Muito
além destas matas, nos planaltos, se estendem grandes campinas, áridas e
estéreis, entrecortadas de “ilhas de mato”, em lugares onde a argila aparece à
flor da terra. Só em Santarém e Monte Alegre as campinas chegam até à margem do
rio. As grandes várzeas em ambas as margens do rio Amazonas, na parte ocidental
da Prelatura abrangem lagos sem conta, de todos os tamanhos, cujas águas se
renovam anualmente pela enchente do rio, abundante de peixes de muitas
qualidades e jacarés.
segunda-feira, 21 de março de 2016
O trapiche de Santarém na década de 1940
A fotografia
mostra a construção do novo galpão do Trapiche Municipal, que viria a
substituir o antigo galpão (que na foto aparece à frente); podia-se ainda ver a
bela praia de areia branca que dominava as proximidades do antigo Trapiche
Municipal de Santarém. Foto cortesia para o blog do leitor João Sousa.
A despedida do capitão Elmano Moura – 1971
“Vai deixar, muito em breve, a chefia da
comuna santarenense, consoante telegramas recebidos da capital do Estado, o
exmo. sr. Capitão Elmano de Moura Melo.
No curto espaço de tempo que teve em suas mãos a
diretriz do governo local, soube o capitão Elmano impor-se ao conceito, à
estima e à confiança de todos os seus governados que, agora, não é sem um
grande pesar que o veem partir, por isso que nele reconheciam o homem capaz de
neste momento de reconstrução nacional, soerguer o nosso município do marasmo a
que o atiraram os descalabros do regime passado.
Uma esquina santarena na década de 1950
Na foto
podemos ver o cruzamento da Travessa dos Mártires com a Rua João Pessoa (atual
Lameira Bitencourt), na década de 1950. Destacam-se o Hotel Tapajós, a Casa “A
Pernambucana”, a loja “O Castello” e as torres da Catedral de Santarém.
Colaboração do amigo Ignácio Neto.
Notas Religiosas para a Semana Santa de 1925
“Prepara-se o mundo católico para comemorar a
Paixão e Morte de Cristo.
Entre nós, as cerimônias da Semana Santa terão as
solenidades de costume, estando o senhor Vigário distribuindo os seguintes:
Memória da Propaganda: Loja A Curiboca – 1925
Localizada na
então Rua João Pessoa, Nº 65 (atual Lameira Bitencourt) a “Casa Curiboca” foi uma
das lojas santarenas com uma variedade grande de propagandas, como esta, em
poesia, publicada em 1925.
Recrutamento para trabalho escravo em Santarém – 1926
“O Capitão Prefeito, em obediência a uma ordem
telegráfica do dr. Chefe de Polícia, impediu que vários colonos, seduzidos pelo
afamado Paulino Sarará e outros comparsas, seguissem para o Estado do Amazonas,
onde certamente seriam vendidos como simples mercadorias.
domingo, 20 de março de 2016
Vista da orla fluvial de Santarém em 1929
Fotografia
tirada em 1929, quando da visita de Mário de Andrade em Santarém, podendo-se
ver o famoso “caisinho”, além de diversos prédios da orla fluvial da cidade.
Nota-se também a ausência das torres da Catedral, além da loja “O Castelo”.
Irmãs Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição
Os distúrbios políticos ocorridos em
Portugal, em 1910, com a Proclamação da República, geraram certa perseguição
religiosa. Dom Amando, sempre interessado em prover a Prelazia de religiosas e
padres, considerou a situação como capaz de lhe fornecer padres e freiras de que
precisava e logo escreveu ao Provincial dos franciscanos em Lisboa informando
que a Prelazia acolheria aqueles que quisessem trabalhar em Santarém. Algum
tempo depois, do Geral de Roma, o prelado recebeu a informação de que
religiosas portuguesas estavam dispostas a trabalhar na Prelazia e Dom Amando
respondeu que estava pronto a receber 10 irmãs. A situação política criava embaraços
para a própria saída das religiosas e dos padres e a correspondência para
Portugal estava sob censura e desviada. A vinda das religiosas para Santarém
tinha que ser realizada com certo cuidado.
Memória da Propaganda: Mercearia “Cravo Roxo” – 1925
Propaganda de
uma das antigas casas comerciais do Bairro da Aldeia: a Mercearia “Cravo Roxo”,
localizada na Rua 24 de Outubro, propriedade de “Simões & Fernandes”.
Momento Poético: Nossa Senhora das Dores
Pe. Manoel
Rebouças Albuquerque
É vasto o céu;
o mar – largo e profundo;
É ardente o
deserto; a noite – escura
É cruciante a
Ingratidão do mundo,
É a perfídia
do amigo... Que amargura!...
O martírio da
infâmia é sem segundo;
A velhice é
sofrer que não tem cura;
O campo da
calúnia é o mais fecundo,
E o seu
espinho a alma nos perfura...
Dom Tiago e o Seminário São Pio X
Fotografia do
início da década de 1960, mostrando Dom Tiago Ryan, Bispo Prelado de Santarém e
um dos primeiros jipes que circulavam na cidade, em frente ao Seminário São Pio
X.
A Semana Santa em Santarém
A semana santa
era um momento para o qual as famílias católicas da Santarém de antigamente se
preparavam com afinco e devoção. As atividades da quaresma eram vivenciadas com
os costumes de jejuns, abstinência de carne, missas e a oração da via-sacra.
O Trapiche Municipal em uma chuvosa tarde de 1953
Fotografia do
Trapiche Municipal de Santarém em uma invernosa tarde do mês de maio de 1953
(ano da “grande cheia”). A foto, obra do fotógrafo Vidal Bemerguy, foi
posteriormente publicada pelo seu filho, Emir Bemerguy, no Programa da Festa de
Nossa Senhora da Conceição.
sábado, 19 de março de 2016
Sobre a morte do Barão de Santarém – 1882
A morte do
Barão de Santarém foi anunciada em diversos jornais da província do Grão-Pará e
em outras tantas do Império. Alguns dedicaram páginas inteiras, como o jornal A
Constituição, de Belém, que expressou seus sentimentos com a publicação que
aqui reproduzimos.
As Irmãs Franciscanas Missionárias de São Pedro Claver
Entre as
comunidades de religiosas que estiveram nos tempos passados temporariamente na
Prelazia, também destacamos a presença das irmãs Franciscanas Missionárias de
São Pedro Claver, que aqui chegaram em 1910. Tinham casas no Equador, mas foram
expulsas (juntamente com o Bispo Schumacher) daquele país. A casa Mãe delas era
em Gaissau (Tirolia). Foram a Columbia e acharam recepção benévola pelo Bispo
de Cartagena (na Colômbia).
A casa das Irmãs Missionárias na Missão do Cururu
Fotografia da
casa das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição na Missão de São Francisco
do Cururu, em fotografia feita por Apolônio Fona na década de 1930.
A morte do agregado de um regatão de Aveiro – 1876
“No sábado, 29 do último mês, apareceu nas
águas do Tapajós o cadáver do tapuio José Belém, agregado do senhor Elias
Brenobiel, negociante regatão de Aveiros [sic].
Achava-se em estado de embriaguez, o referido
agregado, na noite de quinta-feira, 27, e segundo narram os seus companheiro de
tripulação, ficara ele na coberta da canoa do referido sr. Elias Benobriel.
Pela manhã, deu-se por falta do José Belém, que julgou-se ter abandonado a
canoa de Elias.
sexta-feira, 18 de março de 2016
Vista aérea da Praça do Pescador, em Santarém
Construída no
início da década de 1970 (época em foi feita esta foto), a Praça do Pescador
passou a ocupar o lugar onde antes ficava a antiga “Praia do Trapiche”, local
de encontros e de serestas ao luar, da Santarém de outrora.
Artigo: Como eram as eleições antigamente
Por Padre
Sidney Augusto Canto
Logo que foi
elevada a categoria de Vila, no ano de 1758, com o nome de Santarém, a nova
povoação não tinha prefeitura. O governo era feito pela “CÂMARA” (ou SENADO DA
CÂMARA) que era composto geralmente de três vereadores (também chamados de
Oficiais), um procurador, um escrivão que estavam sobre a presidência de um
“Juiz Ordinário” (que não era o mesmo que um juiz de direito e que também era
chamado de Presidente do Senado da Câmara).
Construção da Avenida Tapajós, em Santarém
No início da
década de 1970, a cidade de Santarém virou um imenso canteiro de obras,
principalmente de infraestrutura. Uma dessas obras foi a construção da Avenida
Tapajós (então chamada, em parte do seu trecho, de Avenida Marechal Deodoro),
como se pode ver nesta tomada aérea, no trecho próximo ao antigo “Laguinho”.
A presença dos padres Agostinianos em Santarém
“Quando a Prelazia de Santarém foi instalada,
Mons. Frederico Costa encontrou, em território da Prelazia, os padres
agostinianos, da Província de San Thomas de Villanueva, de Andaluzia, que foram
comissionados por Dom Francisco Rego Maia, bispo diocesano de Belém, a
promoverem uma viagem pastoral ao longo do rio Tapajós.
A inauguração do Seminário São Pio X – 1962
Muito concorrida
foi a festa de inauguração do Seminário São Pio X, em Santarém, realizada no
dia 25 de fevereiro de 1962, que contou inclusive com a presença da imagem de
Nossa Senhora de Nazaré, que foi trazida de Belém pelo arcebispo, Dom Alberto
Ramos. A foto registra o movimento do povo que se dirigiu ao “Irurá” para
conhecer o prédio do Seminário, onde viveram muitos dos presbíteros de nossa
Amazônia.
O falecimento de José Maria Sussuarana – 1936
“No dia 25 do mês de fevereiro, faleceu nesta
cidade, em casa de residência do seu pai, o jovem José Maria Sussuarana,
estimado filho do poeta Felisbelo Sussuarana, nosso distinto colaborador.
A maneira alegre com que tratava e a nobreza dos
seus sentimentos, motivaram a simpatia que sempre gozou e a consideração que
sempre mereceu da mocidade de Santarém.
A popular “Vila Arigó”, em Santarém – 1972
Situada na
área da “Grande Prainha”, este local acolheu diversos nordestinos, a maioria de
cearenses, o que deu o nome popular para o local, que apresentava esse aspecto
em idos do ano de 1972.
O estado sanitário em Santarém – 1876
“Infelizmente, para nós, o estado sanitário
desta cidade e, segundo nos informam, também das outras localidades que se
assentam nas margens do Amazonas, não é satisfatório.
terça-feira, 15 de março de 2016
Uma tentativa de assassinato em Santarém – 1875
“No dia 26 de dezembro findo, às duas horas
da tarde, três praças da guarda local desta cidade: Zeferino, Manoel do Carmo
Ferreira e outro, cujo nome ignoramos, provocando desordens na praia que fica
em frente à Igreja Matriz desta cidade, feriram os índios Manoel Pedro,
agregado de Bernardo José dos Santos Braga; Hygino, agregado de D. Dionizia
Maria da Silva Pinto; e o mulato Florêncio, escravo do major Maurício José
Pereira Macambira.
Aos gritos de socorro
acudiu o cidadão José Joaquim da Silva, nosso amigo, que os prendeu em
flagrante delito, à ordem do Ilmo. Sr. Subdelegado de Polícia do Distrito.
Memória da Propaganda: Externato Misto em Alenquer – 1908
Em fins de
1908 o senhor Cândido Moraes de Senna buscava preencher o quadro de alunos para
o funcionamento de um Externato Misto na cidade de Alenquer, como se pode ver
na propaganda abaixo:
segunda-feira, 14 de março de 2016
Sobre uma certidão de batismo em Prainha – 1874
“O Padre José Bento Pinto Tavares, Presbítero
Secular e Vigário Interino da Freguesia de Monte Alegre, e encarregado da
Freguesia de Prainha, etc.
Sendo-me requerida a certidão de batismo do preto
José, tendo sido lançado o assentamento em um caderno que existia na Paróquia
de Prainha, cujo caderno não existe no arquivo, mas estou muito certo e ciente.
Memória da Propaganda: Bacharel Fulgêncio Simões – 1908
Nascido na
cidade de Alenquer, Fulgêncio Simões foi político influente no Pará em fins do
século XIX e início do século XX. Formado em Direito, eis uma de suas
propagandas:
domingo, 13 de março de 2016
Vista de trecho da Rua Adriano Pimentel em 1972
Dominada pelo
antigo “Morro da Fortaleza” (onde se localiza a Escola Frei Ambrósio) esta
visão panorâmica da Avenida Adriano Pimentel destaca o casario antigo que,
durante muitos anos, caracterizou uma das ruas da orla fluvial da cidade de
Santarém.
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