sexta-feira, 27 de agosto de 2021

Uma curiosidade sobra a cerâmica tapajó

Muitos particulares também se dedicam às questões relacionadas com as culturas dos primitivos habitantes do país. Na cidade de Santarém, Pará, por exemplo, um advogado se dedicou a colecionar peças da extinta raça dos Tapajós. Reuniu excelente material e, há meses, quando realizava escavação, teve o esforço anulado pela ambição de certo comerciante. Este assegurava que o pesquisador buscava filão de ouro e não “cacos velhos”.

Diante de tal entendimento, o negociante aguardou que, à noite, o advogado se afastasse do local onde escavava e, acompanhado de alguns homens, utilizou picareta, a torto e a direito. Resultado: quebrou várias urnas soterradas, destruindo peças que poderiam servir a estudos sobre os antigos habitantes daquela área.

 

NOTA: Texto extraído do “Correio Braziliense” de 12 de fevereiro de 1971.

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