Este texto bem que poderia
começar assim: “Há muito, muito tempo atrás, numa galáxia distante...”. Pois
bem, para os fãs de “Star Wars” e de coisas do gênero falaremos agora do fato
que parece ser a primeira aparição de objetos voadores não identificados –
OVNIS (popularmente conhecidos como “Discos Voadores”) nos céus de Santarém.
O evento ocorreu no dia 14 de
dezembro de 1954, uma terça feira, exatamente às 8h e 10min (em plena luz do
dia) e foi visto por mais de vinte pessoas, a maioria delas comerciantes locais
da Rua João Pessoa (atual Lameira Bitencourt), por pessoas que estavam no Bar
Mascote, bem como por funcionários da Usina de Luz e um barbeiro localizado
próximo ao Teatro Vitória. Reproduzimos abaixo o relato de algumas das
testemunhas que, à época, presenciaram o fenômeno:
Do senhor José Mota,
comerciante:
“Vi nitidamente, pois corria numa parte bem azul do céu. Era muito
brilhante que doía na minha vista. Era tão forte o brilho como quando a gente
põe um espelho no sol e dirige o foco de luz espelhado nos olhos de outra
pessoa”.
Do senhor Floripo Nassar,
comerciante, dono da casa Nassar:
“Eu estava no interior da minha loja, quando o “Palmeirita” começou a
dizer da porta: “Vem cá depressa Nassar, vem ver aquilo ali no céu”. Pensando
que era brincadeira fui olhar e então, para grande surpresa minha, vi uma coisa
correndo no céu na direção de leste... Não era completamente redonda, mas sim
ia afinando para a parte de baixo.
Brilhava
tanto que doía nos meus olhos, corria com uma velocidade espantosa e não fazia
nenhum ruído. A cor era como prateada e muito brilhante. O fenômeno demorou ao
todo 15 segundos, sendo que visível a olho nú somente 10 segundos. Não digo que
era um disco voador, mas uma coisa eu posso afirmar com absoluta certeza, não
era um avião, pois nem avião a jato corre com tanta rapidez”.
Também viu o disco o senhor
Orlando Melo, que se encontrava no Bar Mascote no exato momento em que sua
filha chegou dizendo: “Papai, papai,
venha ver a lua correndo no céu”. Na época o fato causou certo burburinho
na cidade, caindo depois no esquecimento. Ficando registrado apenas nos jornais
da época como o “Primeiro Disco Voador avistado em Santarém”.
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