domingo, 30 de maio de 2021

Momento poético: Festas

 Por Felisbelo Jaguar Sussuarana

 

Pedes-me festas, querida

Que festas te posso eu dar?

Coitada da minha vida!

Pedir ao pobre é ultrajar.

 

Mas ao pobre é grato, amada,

De ser bom – ter uns desejos.

Que te dar não tenho nada:

Dou-te beijos, beijos, beijos...

 

NOTA: Poesia escrita em Santarém no dia 29 de dezembro de 1928, sob o pseudônimo de Flavio Tapajós.

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