Por Augusto
Lopes
Quando regressa
do FOOTING, ao lar,
Toda orgulhosa,
bela, radiante,
Mui se assemelha
a um cisne elegante,
Na mansidão do
lago a deslizar.
Se solta um
riso, se lança um olhar,
– Faísca terna
de luz fascinante –
Sinto vontade,
num curto instante,
Ir conduzi-la
aos pés de um sacro altar...
Depois medito...
não será loucura,
Julgar-me assim
dessa mulher tão pura,
O mais querido
de seu coração?
– És louco sim!
Responde o negro fado...
Não te deves
julgar mais amado
Sem primeiro
apalpares a Razão.
NOTA: Poesia
escrita em Santarém no dia 29 de janeiro de 1928
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