01 – Partem de Santarém com destino ao Cururu Frei Hugo e Frei Luiz, levando
consigo as primeiras religiosas para trabalhar na missão: Irmã Coleta
(superiora), Irmã Cecília e Irmã Agata, da Congregação das Irmãs Missionárias
da Imaculada Conceição (1912).
02 – Inauguração do “Campo de Aviação” de Santarém,
hoje popularmente conhecido como a “Pista do Aeroporto Velho”. O primeiro avião
a pousar em “terra firme” foi um Lodstar da Panair do Brasil (1942).
03 – Após passar treze anos anexado aos municípios de Faro e Óbidos, o
município de Juruti é instalado novamente neste dia, em conformidade com a Lei
Nº 1.295 de 09 de março de 1913 (1914).
04 – Por meio de uma permuta com o Governo do Estado
do Pará, a Companhia Ford adquire, via contrato assinado neste dia, um novo
terreno para o plantio das seringueiras e produção de borracha, dando origem à
cidade de Belterra (1934).
05 – Falece em Santarém o Padre Augusto Júlio da Costa Azevedo, primeiro
secretário da Prelazia. É sepultado no cemitério Nossa Senhora dos Mártires
(1905).
06 – Frei Eduardo Heberhold é sagrado Bispo de
Hermópolis Maior e Prelado Auxiliar do de Santarém. A cerimônia aconteceu na
Igreja do Convento de São Francisco de Assis, em Salvador (BA), sendo sagrante
o Arcebispo Primaz do Brasil, Dom Augusto Álvaro da Silva, e co-sagrantes: Dom
Frei Amando Bahlmann, Bispo de Argos e Prelado de Santarém e Dom Frei Basílio
Olímpio Pereira, Bispo de Manaus (1928).
07 – O Governo
do Estado do Pará concede à Intendência Municipal de Aveiro o auxílio de
15:000$000 (quinze contos de réis) para a construção de um prédio destinado aos
trabalhos do Júri, cadeia e quartel do destacamento daquela localidade (1896).
08 – Primeira apresentação publica da “Simphonia
Franciscana”, fundada por Frei Inácio Buentgen e Frei Ambrosio Philipsenburg,
OFM. A primeira mestra foi a Irmã Benedita, logo substituída pelo professor
Luiz Bonifácio dos Santos Barbosa (1918).
09 – Começa a circular neste dia, em sua “segunda época”, o jornal O
COMÉRCIO. A direção deste hebdomadário santareno era do jovem Altino Mendes de
Nóvoa, descendente do dono da primeira tipografia santarena, que fez circular,
entre outros jornais, o AMAZONIENSE e o MONARQUISTA SANTARENO (1912).
10 – Durante a realização do “Show Vocacional”
realizado no ginásio do Colégio Santa Clara, a religiosa Ir. Maria da Graça
Ramos Grain, da Congregação das Imãs Missionárias da Imaculada Conceição,
realiza em Santarém, o lançamento oficial de um livro sobre a vida de Dom
Amando Bahlmann, Bispo Prelado de Santarém e fundador da referida Congregação
(1992).
11 – Ordenação Presbiteral do Padre João Antonio Fernandes, em Belém, pelo
Bispo Dom Romualdo de Sousa Coelho. Ele acompanhou o irmão, Padre Raimundo
Fernandes, que era pároco de Santarém, por muitos anos, morando entre os índios
do bairro da Aldeia e atendendo as paróquias do Tapajós, tais como Alter do
Chão, Vila Franca, Boim, Pinhel e Aveiro (1834).
12 – Em tempos de corrupção que assolava o País (que
infelizmente, ainda hoje continua), foi realizada durante toda noite e
madrugada do dia seguinte, na Catedral de Nossa Senhora da Conceição a Vigília
de Oração contra a Corrupção. Na ocasião foi feito um abaixo-assinado sendo
recolhidas 1.037 assinaturas de pessoas que participaram desde as 20:30h do
sábado até as 06h de domingo e encaminhadas ao Congresso Nacional (2001).
13 – Lançamento da Pedra Fundamental da atual Igreja Matriz de Nossa Senhora
de Fátima, em Santarém. O bairro começou com a catequese dos Congregados
Marianos na então periferia de Santarém, década de 1940 e hoje faz parte da
Região Pastoral 01 (1993).
14 – O Ministro da Educação, Coronel Jarbas Gonçalves
Passarinho, chega numa visita oficial a Santarém para receber na Câmara
Municipal, o título de “Cidadão de Santarém” conferido pela edilidade santarena
ao político da “Aliança Renovadora Nacional – ARENA”. Na mesma ocasião, foi
homenageado com o mesmo título o frade Frei Gilberto Wood, pároco da Vila de
Curuai do Lago Grande (1973).
15 – Falece em Santarém o Padre João Mayer, secretário de Dom Amando
Bahlmann. Padre Mayer tinha um hábito peculiar, ele andava com roupas civis,
“cavando buracos” em busca das “caretas de índio” (cerâmica tapajoara). Levou
muitos exemplares desta cerâmica para os Estados Unidos, onde as vendia a fim
de comprar roupas, que trazia para Santarém e distribuía entre a meninada
(1934).
16 – Por meio da Lei Nº 422, desta data, é elevada, à
categoria de “Povoação”, o lugar conhecido como Curuay, no município de
Santarém. A data de instalação da dita povoação ficou definida, por meio do
decreto 307, de 29 de agosto, para o dia 20 de setembro do mesmo ano (1896).
17 – É concluída a instalação do Altar Mor da Igreja Matriz de Nossa Senhora
da Conceição todo feito em Mármore. Este altar foi completamente demolido
quando da “reforma” iniciada em 1965 (1880).
18 – O dr. Olympio Vieira da Silva Dantas, Juiz de
Direito da Comarca de Santarém, convoca todos os eleitores da dita comarca para
comparecerem a uma eleição extraordinária para a vaga de Senador Federal do
Pará, vacante por ocasião do falecimento do dr. Justo Chermont, que a ocupava
(1926).
19 – Sai o
resultado oficial da eleição em Santarém realizadas no período do golpe de
Getúlio Vargas, tendo como resultado a vitória esmagadora do Partido Liberal
(283 votos), chefiado pelo prefeito Ildefonso Almeida (fiel a Magalhães
Barata), contra o Partido Constitucional que obteve apenas 54 votos (1933).
20 – É concluída neste dia a pavimentação da Travessa
Francisco Corrêa, no centro da cidade. Esta pavimentação foi mandada fazer em
concreto (o asfalto viria depois) pelo então prefeito Osvaldo Aliverti (1974).
21 – É criada a Comarca de Santarém, abrangendo toda a região do Baixo
Amazonas paraense. Seu primeiro juiz nomeado a 31 do mesmo mês e ano foi o Dr.
José Mariano de Azevedo, que (desconhecemos o real motivo) não chegou a tomar
posse (1833).
22 – O Governador do Estado do Pará, Dr. Justo
Chermont, faz a primeira visita oficial de um Governador do Estado à localidade
de Itaituba, no rio Tapajós (1890).
23 – O
Presidente da Província do Pará, Soares d’Andréa, remete um ofício ao novo
promotor público da Vila de Santarém, determinando que qualquer acusação contra
o Comandante Militar do Baixo Amazonas não proceda sem a ordem expressa do
Presidente da Província, estipulando que todo sumário ou prova deve
primeiramente ser remetido ao mesmo Presidente para seu conhecimento (1838).
24 – Realiza-se em Santarém o Encontro dos Bispos da
Amazônia (posteriormente conhecido como “Encontro de Santarém”). Este encontro,
que contou com a participação de Bispos de quase todas as Dioceses e Prelazias
de então, produziu o Documento: “Linhas Prioritárias para a Pastoral da
Amazônia”, um marco da história da Igreja na Amazônia (1972).
25 – A então
Associação dos Estivadores, reunida na sede social do “Independência Esporte
Clube”, à Rua 24 de Outubro no bairro da Aldeia, cidade de Santarém, realiza
sessão solene de Instalação do “Sindicato dos Estivadores de Santarém” (1952).
26 – A Câmara dos Deputados do Império do Brasil,
aprova um projeto de Lei que tem como objetivo criar uma comarca, com sede em
Santarém, abrangendo o território do Baixo Amazonas, Xingú e Tapajós (1826).
27 – Quase no
final do Império, o cidadão Henrique Pollonio conseguiu, por meio do Decreto Nº
9.851, assinado pela Princesa Isabel, nesta data, a permissão para explorar
carvão de pedra a outros minerais no município de Alenquer (1888).
28 – Por meio da Lei Provincial Nº 129, o
Presidente da Província do Pará, ordena a mudança da sede de Vila Franca para o
lugar denominado Ecuipiranga, que passaria a se chamar de Vila Franca do
Ecuipiranga (1846).
29 – Chegam à Vila de Monte Alegre um grupo de 15 cabanos, vindo de Oeiras,
sob o comando do alferes Manoel Bentes, com a informação de que a Capital foi
entregue ao governo legal (1836).
30 – Falece em Óbidos, PA, Frei Edmundo Bonkosch, OFM.
Nascido na Alemanha em 24 de outubro de 1907, esse músico e missionário
franciscano chegou a Santarém em 22 de junho de 1936, dedicando-se, a partir de
1957 à recém-criada Prelazia de Óbidos (1988).
31 – Os Padres Tomé Ribeiro e Gaspar Misch partem de Gurupá com destino ao
Tapajós. Elevam um cruzeiro na aldeia dos Tapajós, mas não estabelecem a
Missão, fato esse que seria realizado posteriormente por outros dois jesuítas:
o Padre João Felipe Bettendorff e o Irmão Sebastião Teixeira (1661).
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