Três ícones da
cidade de Santarém, que memorizam a beleza e os encantos da “Pérola do
Tapajós”: A Catedral da Imaculada Conceição, que representa a fé cristã trazida
pelo padre Bettendorf; o rio Tapajós e seu majestoso azul, que recebeu o nome
dos povos que aqui habitavam e o famoso “Castelo”, prédio encantador que a
ganância, o progresso e o desleixo com a memória do passado, acabaram
destruindo. Fotografia de fins da década de 1960.
quarta-feira, 21 de junho de 2017
Uma imagem de Santarém em idos de 1940...
Vista de parte
da orla fluvial de Santarém, mostrando a antiga Rua João Pessoa (hoje Lameira
Bittencourt), com o casarão do Barão de Santarém em destaque e a praia que
antes havia no local hoje ocupado pela Praça do Pescador. Foto do acervo
Ignácio Neto.
Folguedo de Pássaro Junino em Fordlândia no ano de 1931
Tempos de festas
juninas eram tempos de dramatização dos folguedos pastoris. Um deles era o do
pássaro, morto por um caçador e ressuscitado pelo poder do pajé indígena. Nesta
foto podemos ver a representação de um Pássaro Junino na Vila de Fordlândia,
acompanhado por um violino (rabeca) e dois violões (ou violas) que davam, junto
com a percussão, a animação do canto pastoril.
Dança Pastoril do Boi-Bumbá na Vila de Fordlândia em 1931
O boi-bumbá (ou
bumbá-meu-boi) era uma dança típica dos negros da Amazônia. Em Santarém
acontecia desde a metade do século XIX. No ano de 1931, foi feito esse registro
deste folguedo pastoril na Vila de Fordlândia, rio Tapajós.
terça-feira, 20 de junho de 2017
Uma descrição de um holandês do século XVII sobre o povo Tapajó.
Pe. Sidney
Augusto Canto (*)
Costuma-se
dizer, inclusive nos meios acadêmicos, que a história é escrita e contada pelos
vencedores. Mas, a própria história, muitas vezes nos prega peças, ou, como
costumo dizer a meu círculo de amigos com quem compartilho essa paixão pela
pesquisa histórica, a história também é feita de surpresas...
(Aldeia dos indígenas Tapajó, na cidade de Santarém - 1828 - Desenho de Hercule Florence)
Em minhas
pesquisas sou sempre surpreendido pelos documentos que encontro que, muitas
vezes, tem colocado luz em cima de fatos obscuros ou destruído mitos. Foi assim
que, ano passado (2016), enquanto eu pesquisava sobre a Cabanagem, alguns
amigos do Rio de Janeiro e de Manaus muito me ajudaram, enviando documentação
oitocentista para minha pesquisa.
Foi aí que veio
a surpresa, no meio de farto material, um texto publicado há muitos anos, por
um holandês, chamado Pedro Moreau, cujo título denomina-se “Relação Verídica do
que se passou na Guerra do Brasil feita entre os portugueses e os holandeses,
etc.”, cuja existência me era desconhecida, até então, descrevendo em suas
páginas, a vida dos holandeses (que, vale ressaltar, perderam a guerra contra
os portugueses pela posse de terras no Brasil) e sua relação com os indígenas
Tapajó, que habitavam nossa região.
Transcrevo,
agora, como esse holandês via nossos antepassados em princípios dos anos 1600,
época das batalhas entre holandeses e portugueses por estas terras, que expõe
uma nova perspectiva e olhar sobre nossos antepassados, além daquelas clássicas
descrições que já conhecemos. Eis o texto:
Os selvagens (diz Pedro Moreau), que nada mais
presavam do que a vida ociosa... não mostram-se ingratos por este rico presente
da liberdade que lhes restituíam; ao passo que eles antes, não podendo viver em
segurança, procuravam os desertos como guarida, e tinham tal terror pelas armas
portuguesas e ao fogo produzido pelos seus mosquetes, e que sem vê-lo
causava-lhes feridas mortais, que eles desabituavam-se à conversão dos
cristãos. Enlevados, pois, de uma graça tão inesperada, eles próprios vieram
oferecer-se ao serviço de seus benfeitores que, astuciosos, os domesticavam com
pequenos presentes e ensinaram aos brasileiros o manejo das armas e a atirar
reto com eles. Mas os Tapajós, nação mais brutal, e que nus como sua mão, não
vivem senão nos bosques à maneira de vagabundos, não cuidam nunca em
acostumar-se a isso. Lançavam-se logo por terra, logo que lhes apresentavam uma
arma de fogo, levantaram-se prontamente, sem dar, às vezes, tempo de as tornar
a carregar, e unicamente traziam clavas, chatas na extremidade, fabricadas de
uma madeira rija, com as quais de um só golpe dividiam os homens em duas
partes; todavia os holandeses serviam-se mui bem de uns e de outros. Seu
exército fazia com eles maravilhosos progressos. Levavam-nos pelos lugares mais
ásperos e mais difíceis, eles mesmos levavam a nado os soldados que não ousavam
arriscar-se nos grandes rios, andavam e corriam com uma ligeireza não imitada,
pela frente, por de traz e de lado, cortavam com machados que lhes entregavam
as silvas e as densas sarças, que conservavam antes o mundo todo breve,
conduziam de dois a dois em uma maca, que é um tecido de algodão feito à
semelhança das redes de pescador, os oficiais cansados ou indispostos, e os
oficiais doentes; designavam as emboscadas, conduziam-nos a lugares em que os
inimigos fossem surpreendidos e mortos. Se era preciso bater-se em campo, os
portugueses tinham certeza de perder a vida se eles se não salvassem; porque
estes Tapajós e brasileiros encarniçados queriam mesmo matar aqueles que os
retinham prisioneiros; isso também nunca acontecia senão raras vezes, e entre
soldados em ausência dos outros.
É a história
revelando que a vida segue dinâmica, que as lutas continuam, e que resistir faz
parte do sangue tapajoara...
(*) Presbítero da Diocese de Santarém,
pároco de Fordlândia – Rio Tapajós. Pós-graduado em História da Amazônia pela
Faculdades Integradas do Tapajós – FIT. Membro fundador do Instituto Histórico
e Geográfico do Tapajós – IHGTap e da Academia de Letras e Artes de Santarém –
ALAS.
Crônica de uma viagem de Magalhães Barata pelo Baixo Amazonas em 1944
Faro, Juruti,
Oriximiná, Óbidos, Alenquer, Monte Alegre, Santarém, Prainha, Almeirim, Porto
de Moz, Gurupá, Breves, Curralinho e Muaná são os municípios deste Estado que
estão sendo visitados pelo Interventor Federal, coronel Magalhães Barata, numa
longa viagem de inspeção. Uma comitiva composta de médicos, enfermeiros e
técnicos acompanha o Chefe do Estado nessa viagem, a fim de que sejam estudados
os vários e complexos problemas dessa região e tomadas, imediatamente, as
providências que se tornam necessárias.
A pouca conhecida viagem do explorador inglês Savage Landor pelo rio Tapajós e sua estadia em Itaituba – 1911
O nosso serviço
telegráfico noticiou a chegada, à Belém, deste notável explorador inglês.
Nos jornais do
Pará encontramos as notas abaixo sobre a travessia que realizou:
Savage Landor [foto] penetrou nas matas goianas, convicto de que estava tudo bem disposto e teria
bom êxito a sua tentativa. Os animais eram, ao todo, dezesseis.
A expedição
atravessou o planalto de Mato Grosso e dirigiu-se às cabeceiras do Arinos,
origem do Tapajós.
Inaugurada a Rádio Rural Educadora de Santarém – 1964
Nos últimos dias
uma série de melhoramentos vem recebendo o nosso município, o que confirma a
posição de vanguarda que ele desfruta como líder do Baixo Amazonas. É uma
agência de Banco que se instala, uma rua que se pavimenta, um edifício colegial
que recebe radical transformação; tudo testemunha o progresso da “Pérola do
Tapajós”.
Domingo passado
a cidade e todo o interior do município, foram sacudidos por um desses
acontecimentos marcantes a que podemos denominar de grande realização – a
inauguração da “Rádio Educadora de Santarém Limitada”.
Sobre explorações minerais no Baixo Amazonas em 1853
A primeira
viagem de uma embarcação comercial a vapor entre Belém e Manaus, foi feita
entre os dias 01 de janeiro e 23 do mesmo mês, no ano de 1853, pelo vapor
“Marajó”. Uma curiosidade é que, nesta mesma primeira viagem, um dos
passageiros fazia explorações minerais em nossa região, conforme podemos ler no
registro abaixo transcrito:
Sobre a Escola da Colônia de Pescadores em Santarém – 1933
O Prefeito
Almeida, num louvável gesto em prol da instrução dos pescadores, subvenciona a
Escola Santos Dumont, da Colônia Z-11.
Por louvável
ato, que a seguir noticiamos, transcrevendo o ofício respectivo, o sr. Prefeito
Almeida vem de subvencionar a Escola Santos Dumont, da Colônia de Pescadores
Z-11.
Ei-lo:
sábado, 10 de junho de 2017
Igarapé do Irurá em Santarém, numa tarde da década de 1970
Antes de Ponta
de Pedras, antes mesmo de Alter do Chão, o balneário mais procurado pelos
santarenos nas tardes quentes de verão ou nos domingos era o Igarapé do Irurá,
louvado em letras e canções pelos santarenos, hoje agoniza, quase morto,
sufocado pelo crescimento desordenado da zona urbana. Foto do acervo Ignácio
Neto.
Cidade de Aveiro em fins do século XIX.
Uma das mais antigas
fotografias feitas da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição, em Aveiro.
Feita pelo fotografo Horácio Silva (que fotografou o Baixo Amazonas e Tapajós
para a loja Fidanza, em Belém, em idos de 1898) ela mostra, além da Igreja
Matriz (recém-construída) várias casas na primeira rua da localidade, muitas
delas feitas de taipa de mão.
Frente do município de Alenquer na década de 1970
Outro instantâneo
de uma enchente na cidade de Alenquer na década de 1970. Mostra não somente a
cidade que observa as águas da enchente como também várias pessoas que
aproveitam as águas para seu banho. Foto cedida ao blog pelo amigo Luiz
Potyguara.
Grupo de balateiros do município de Alenquer em idos de 1960
O látex extraído
da balateira (manilkara bidentata) era um dos produtos extrativistas que
movimentavam o comércio de Alenquer na metade do século XX. Nesta foto podemos
ver um grupo de “balateiros” no serviço de extração nas matas alenquerenses.
Fotografia cedida pelo amigo Luiz Potyguara.
Porto da cidade de Alenquer em tempo de vazante dos rios
Vista das
embarcações no porto da cidade de Alenquer na época em que os rios amazônicos
estão na vazante, em idos dos anos 1970. A cidade ao fundo, tudo observa. Fotografia cedida ao blog
pelo amigo Luiz Siqueira.
sexta-feira, 9 de junho de 2017
Vista aérea de Alenquer em idos dos anos de 1970
Imagem aérea da
cidade de Alenquer feita em idos dos anos 1970, mostrando a cidade, com
destaque para a Igreja Matriz de Santo Antônio. Fotografia cedida ao blog por
Luiz Potyguara.
Vista de Alenquer durante uma enchente nos anos de 1970
Outra
perspectiva da cidade de Alenquer durante uma das enchentes que assolam com frequência
a região do Baixo Amazonas. Fotografia feita nos anos de 1970 e cedida ao blog
por Luiz Potyguara.
Sobre pesos e medidas no comércio de Santarém – 1933
Cumprindo um dispositivo
do Código de Posturas Municipais, a Prefeitura acaba de fazer rigorosa aferição
dos pesos usados pelos comerciantes desta praça.
Destes, alguns
foram pegados em falta, acusando os pesos regular diferença, com o que muito
sofre o povo – a eterna vítima desses espertalhões.
Outros, estes em
número reduzido, viram comprovadas as suas honestidades, conferindo seus pesos
com o peso aferidor.
Momento Poético: Soneto
Por Jocob Roffé
Mirando seu semblante portentoso
Nessa noite de festa tão radiante,
Fiquei na vida todo venturoso
Vendo essa formosura exuberante!
Das conquistas quisera ser triunfante,
Tendo, para mim, esse anjo tão formoso:
Dele fazendo um sonho delirante
Idílio do sublime e majestoso.
Artigo: URGENTE: criem-se mais Territórios Federais
Por J. M. Othon
Sidou
(Diretor da
Revista “Câmbio”)
Não é a primeira
vez, nem será tampouco a última em que nos manifestamos por uma redivisão
territorial do Brasil. Que nos importa que essa atitude venha a causar cócegas
aos apegados a um colonialismo à século XVI ou aos patriotas à-outrance,
estrábicos dentro de um regionalismo contra-producente?
Ideia bastante
velha, defendida já no Império pelo Marques do Paraná, que já fazia prosélitos
ao slogan dos “Estados Grandes e Estados Pequenos” quando proclamava que “para
mim é indiferente que tal Província seja grande ou pequena, o que desejo é que
a nação brasileira seja grande”, ideia madura, portanto, com ilustres e
abnegados seguidores, a ela sempre desejamos incorporar-nos, porque a
consideramos única capaz de fazer o Brasil prosperar; e quando dizemos
prosperar não aludimos ao progresso urbanista, de fachadas de arranha-céus e
ruas asfaltadas, senão ao engrandecimento das regiões mais distantes e mais
inóspitas, ricas-paupérrimas, com a vitaminização civilizadora das células
orgânicas da Pátria, que são os municípios.
Sobre uma importante Comissão Científica em Santarém – 1890
É este o teor do
ofício dirigido ao Governador do Pará pelo capitão José Soares de Souza Fogo,
chefe da Comissão de Socorros à Expedição Científica:
Bordo da Lancha Nº 01 da Flotilha do Amazonas, surta
em Santarém, 01 de Setembro de 1890.
Tenho a satisfação de vos participar que a Expedição
sob meu comando, tendo saído de Manaus à 09 de junho, chegou à 14 à Ilha
Goyana, onde, deixando ancorada a lancha, passou-se para uma igarité, subindo
as cachoeiras do Tapajós, em cujo percurso gastou 22 dias; entrando no rio São
Manoel, gastou 19 dias de viagem, penosíssima e aventurosa, até encontrar a
Comissão Científica, logo abaixo do Salto Tavares, em cujo alto permaneceu por
seis longos meses a Comissão, sem o poder descer.
Nesse acampamento ficou enterrado o inditoso capitão
Antônio Lourenço Telles Pires, que sucumbiu, vitimado pelas manifestações
palustres que lhe apareceram.
Um Prelado Missionário
Há dois meses
faleceu Dom Frei Amando Agostinho Bahlmann (foto), Bispo titular de Argos e Prelado de
Santarém, no Pará.
Doutor em
Filosofia e Teologia pela Universidade Gregoriana de Roma, aqui aportou em 1892
e naturalizou-se brasileiro.
Ocupou
importantes cargos em sua Ordem e assinalados serviços prestou ao nosso País,
como apóstolo e bispo missionário durante um longo período.
A panificadora LUCI no início da década de 1980
Quem nunca comeu
um pão quentinho da panificadora Luci? Nesta foto, no início dos anos 1980, já
existia só a fachada da mesma (o interior já não era mais o casarão original.
Esta mesma fachada foi mantida até os dias de hoje. O casarão ao lado,
entretanto, que pertencia à família Reça e que estava todo em sua originalidade
do século XVIII, foi demolido em tempos mais recentes... Foto do acervo de
Ignácio Neto.
A Secretaria da Intendência Municipal de Santarém
A sala da antiga Secretaria da Intendência Municipal, que funcionava onde hoje é o Centro Cultural João Fona, antes das reformas feitas
pelo prefeito Ildefonso Almeida nos anos de 1930. Nesta foto vemos um dia de
trabalho da secretaria do município de Santarém possivelmente nos anos de 1910. Foto do acervo de Ignácio
Neto.
quinta-feira, 8 de junho de 2017
E o “Theatro Victoria” virou Câmara Municipal
Em 1965 o então
prefeito Everaldo Martins descaracterizou por completo o antigo “Theatro
Victoria” transformando-o, depois de uma reforma geral, na sede da Câmara
Municipal de Santarém, que assim se apresentava aos olhos dos santarenos no ano
de 1966 (note-se, na mureta, propaganda do prefeiturável Ubaldo Campos Côrrea,
que perdeu a eleição daquele ano para Elias Pinto). FOTO: IBGE.
Trator desembarcando na praia de Boim – 1950
A foto registra
o momento de desembarque de um trator na praia da Vila de Boim, no rio Tapajós,
no ano de 1950. O maquinário fazia parte do esforço dos frades franciscanos que
promoveram diversos melhoramentos na Vila naquela década.
O Antigo Coreto da Praça da Matriz de Alenquer
As festas de
Santo Antônio de Alenquer tinham seu charme musical em torno do antigo coreto
da Praça da Matriz. As retretas animadas por bandas (algumas delas vindas de
fora do município) faziam o charme do passeio pelo Arraial do Santo. Fotografia
da década de 1960, cedida ao blog pelo amigo Luiz Potyguara.
quarta-feira, 7 de junho de 2017
O Seminário São Pio X em Santarém na década de 1960
Um pouco mais
cedo, no dia de hoje, o blog postou uma foto em que Dom Floriano caminhava com
o então Frei Tiago Ryan, em Fordlândia. Em 1958, Dom Tiago sucedeu Dom Floriano
Loewenau no pastoreio da então Prelazia de Santarém, cabendo a ele concluir uma
obra iniciada por seu antecessor: o Seminário São Pio X, cuja fachada pode ser
vista nesta fotografia da década de 1960.
Memória da Propaganda: Venda de fazendas em Santarém – 1856
Um dos grandes
fazendeiros de meados do século XIX, José Gouzennes Faget, coloca três de suas
propriedades a venda (com ou sem os escravos), como se pode constatar na
propaganda publicada no jornal O Tapajoense de 28 de junho de 1856.
A visita do Ministro do Trabalho em Santarém – 1971
Na última
quinta-feira nossa cidade teve a honra de hospedar por algumas horas mais um
Ministro de Estado do Brasil, o dr. Júlio Barata, da Pasta do Trabalho e
Previdência Social.
A visita de S.
Exa., teve como objetivo inspecionar as obras em andamento em nossa cidade,
ligadas à sua pasta, bem assim como visitar o local onde o IPASE vai construir
uma vila de casas para os seus segurados.
Instantâneos de uma Festa de Santo Antônio em Alenquer – 1933
Dia 13 de junho.
06 horas da manhã...
Dia claro,
apitos de lancha, hurras, alegria geral, foguetes fendendo os ares, estouros de
bombas, preparos de desembarque, azafama, neurose feminina, troca de
cumprimentos, apresentações de parte a parte e, o Euterpe surge com a
Felicidade de sempre a prender o coração da elite de Alenquer...
Arrumações,
agasalho da tropa santarena, animação, disputas de convidados, gentilezas,
convites para cá, convites para lá e, finalmente, ninguém sabia a quem
atender...
O “Clube dos Vinte e Um”, em Santarém – 1931
Por iniciativa
de um grupo de rapazes, pertencente à nossa alta roda social, acaba de ser
fundado nesta cidade, o Clube dos Vinte e Um, sociedade recreativa, cuja
diretoria ficou assim organizada:
Presidente:
Justiniano Moraes; Vice dito: Felippe de Castro; Orador oficial: Alberico
Nóvoa; 1º Secretário: Silvério Sirotheau Correa; 2º dito: Laurimar Correa;
Tesoureiro: David Serruya.
Dom Floriano Loewenau e Frei Tiago Ryan caminhando por Fordlândia
O então bispo de
Santarém, Dom Floriano Loewenau, fazendo sua visita pastoral na paróquia
Sagrado Coração de Jesus, em Fordlândia, na primeira metade da década de 1950,
acompanhado do então pároco Frei Tiago Ryan, que veio, pouco tempo depois a
sucedê-lo no pastoreio da Prelazia.
Sobre a Colônia dos Confederados norte-americanos em Santarém – 1968
Do Presidente da
Província do Grão-Pará ao engenheiro Emílio Gengembre, encarregado da medição e
demarcação dos terrenos para a colonização americana em Santarém.
Foi-me presente
o seu ofício de 27 do mês próximo findo sobre a falta de planta e documentos a
respeito dos trabalhos feitos para demarcação dos terrenos concedidos ao major
Hastings para fundação de uma colônia de imigrantes Norte Americanos nesse
município.
Uma imagem da feira que acontecia nas praias de Santarém
Esta foto
colorida foi feita por agentes do IBGE antes da construção do Cais do Porto, na
praia da Vera-Paz. Ela mostra a feira que ocorria nas praias em frente da
cidade de Santarém, idos da década de 1960, em tempos do verão amazônico.
Uma imagem de Alenquer na década de 1970
Uma das
principais ruas do centro de Alenquer como ela se apresentava na década de 1970,
podendo-se observar o casario tradicional da cidade. Foto cedida ao blog pelo
amigo Luiz Potyguara.
Distúrbios políticos em Oriximiná – 1952
(Oriximiná, 31) –
A população oriximinaense está vivendo horas de sobressalto com a chacina
efetuada na manhã do dia de Natal (25 de dezembro de 1952) por soldados do
destacamento de polícia desta cidade. Vários milicianos, bêbados, saíram
armados de fuzis e revolveres e, impiedosamente, atiraram contra populares
indefesos que nada lhe haviam feito.
terça-feira, 6 de junho de 2017
A primeira bandeira do Estado do Tapajós – 1956
(Belém, 19).
Falando à reportagem, após o seu regresso da cidade de Santarém, onde
permaneceu uma semana, o deputado petebista Elias Pinto, líder do movimento pró-criação
do Estado do Tapajós, disse que estava satisfeito com a recepção que havia
encontrado nesse trabalho pela criação do novo Estado. Afirmou que ainda mesmo
que seja muito difícil a tarefa, não tem a menor dúvida do êxito.
Como exemplo
frisante, citou o entusiasmo popular que a ideia vem despertando, sendo que as
senhoras representativas da sociedade de Santarém tomara a iniciativa de
confeccionar a bandeira do novo Estado, que é toda verde, espelhando o
sentimento de brasilidade, com sete estrelas douradas em forma de arco-íris,
que representam os sete municípios que formarão a nova unidade federativa e uma
estrela maior, bem no centro, toda branca, afirmação indesmentível do propósito
de paz que o Tapajós pretende manter para conquistar os dias felizes que o
futuro lhe está reservando. Asp.
NOTA: Publicado
no Correio da Manhã de 20 de setembro de 1956.
Uma rua alagada em uma cheia no município de Alenquer
Durante uma das
cheias da região do Baixo Amazonas, na década de 1970, assim se mostrava a
cidade de Alenquer para os olhares dos moradores e visitantes. Fotografia
cedida ao blog pelo amigo Luiz Potyguara.
O Salão Paroquial de Alenquer na década de 1970
As paróquias da
nossa região possuem um antigo costume de construir um salão paroquial que
sirva para encontros, reuniões, catequese e também para festas. Na década de
1970 assim se apresentava o Salão Paroquial de Santo Antônio de Alenquer. Foto
cedida ao blog pelo amigo Luiz Potyguara.
Momento Poético: VITA MEA
Por Silvério
Sirotheau Côrrea
ONTEM
O meu
passado!... Ainda há poucos anos,
Quando, na vida,
tudo me sorria,
Nem pensava da
vida nos arcanos.
E, na minha
infantil filosofia,
A alma cheia de
sonhos eu trazia.
O Ginásio Orientado para o Trabalho (GOT) em Santarém – 1971
Os alunos do
Ginásio Orientado para o Trabalho, “Álvaro Adolfo da Silveira”, visando a
perspectiva do seu ensino estão procurando cada vez mais, elevar seus
conhecimentos, para que mais tarde não encontrem barreiras no decorrer de seus
ensinamentos. Para isso é que cada dia que se passa, procuram fazer visitas nos
órgãos competentes num sintoma de pesquisas proveitosas, para que em suas
atividades práticas na oficina sejam bem sucedidos.
Entretanto,
queremos ressaltar que essas visitas têm sido uma maneira acolhedora por parte
daqueles que nos recebem em suas entidades, nos dando cobertura, para que
cresçam os nossos entusiasmos.
Memória da Propaganda: Minerva Modas
Um dos
empreendimentos conhecido por muitos santarenos da atualidade, a Minerva Modas
começou sua vida no ano de 1971, como atesta o convite aqui publicado. A loja
era propriedade do senhor Antônio Augusto Costa.
O Falecimento de José Dantas - 1956
Acometido de
pertinaz enfermidade que zombou de todos os recursos da ciência médica, faleceu
no dia 17 deste mês, no Hospital do SESP, em Santarém, o nosso pranteado amigo
José Dantas, cavalheiro bastante relacionado na região do Tapajós.
Vindo de Piauí
(seu berço natal) ainda jovem, aqui nesta Amazônia perdeu a sua mocidade e já
no outono da vida, continuava a quere-la como se fosse um dos seus verdadeiros
filhos!
Antigo e
ex-funcionário das Plantações Ford, serviu tanto em Fordlândia como em
Belterra, durante uns vinte e poucos anos da sua preciosa existência.
segunda-feira, 5 de junho de 2017
O maquinário que chegou a Boim, no ano de 1950.
Os frades
franciscanos que trabalhavam no rio Tapajós, trouxeram um relativo progresso
para a Vila de Boim que, em 1950, viu chegar grande quantidade de carga e
maquinário usado para diversas benfeitorias na localidade.
O trabalho das religiosas no planalto santareno – 1966
A foto
registra o trabalho de uma das muitas religiosas, moradoras da colônia São
José, no planalto santareno, em uma das muitas capelas existentes que eram
atendida pelas Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição, no ano de 1966.
Viajantes Ilustres – 1971
Em uma curta
viagem de apenas cinco dias, esteve em nossa cidade o dr. Raimundo Ney
Sardinha, ativo secretário do Secretário de Estado de Educação e Cultura, dr.
Jonatas Athias.
A viagem do
nobre representante da Educação, teve como objetivo inspecionar as unidades
escolares de Santarém, Itaituba e Aveiro, e voltou muito satisfeito com o que
observou nas visitas feitas.
O dr. Ney
Sardinha, que tem grande estima por Santarém, prometeu voltar mais vezes a esta
cidade, que se tornou a menina dos seus olhos.
Artigo: Um Eleito
Rodrigues dos
Santos
O que é que
pode, às vezes, ocultar um grosseiro burel?
A alma simples
de um justo, o resplendor magnífico de um santo!
Frei
Bernardino foi um eleito; e um espírito erudito e culto. E, com sinceridade,
jamais acompanhamos o féretro de um justo, com tanta paz, confiança singeleza,
como se acompanhássemos o caixão azul de um anjo! O orador, que à beira de sua
tumba falou, ofertando em nome coletivo uma gerba de flores, não teve razão
para censurar o silêncio dos jornalistas e a mudez dos poetas.
Por acaso
ignora o orador, que a pena também às vezes desfalece, e a lira emudece envolta
em crepes, pendurada nas ramas dos salgueiros?
Indicador da Cidade de Santarém – 1931
MÉDICOS:
Dr. Gentil
Eloy de Figueiredo – Diretor do Hospital de São José
Residência:
Rua Galdino Veloso, 06.
Dr. Djalma
Ferreira da Cruz
Residência:
Praça Dr. Rodrigues dos Santos, 11.
ADVOGADOS:
Dr. Borges
Leal
Residência:
Av. Ruy Barbosa, 09.
Dr. Júlio de
Andrade Gouveia
Residência:
Av. Menna Barreto, 15.
Dr. Anysio
Chaves
Residência:
Praça Barão de Santarém.
Dr. J. J. de
Moraes Sarmento
Residência:
Av. Menna Barreto, 03.
Dr. Altino
Nóvoa
Residência:
Trav. 15 de Agosto, 08.
Dr. Trajano
Motta
Residência:
Trav. 15 de Novembro, 06.
Escritório:
Rua Dr. João Pessoa, 14.
quinta-feira, 1 de junho de 2017
Junho na História do Baixo Amazonas e Tapajós
01 – Frei
André Noirhomme, OFM funda a Escola Paroquial São Francisco, em Óbidos, PA. No
pouco tempo que trabalhou em Óbidos, este frade franciscano muito investiu na educação
e na catequese das crianças (1911).
02 – Em reunião convocada por si, o médico Dr. Pedro
Juvenal Cordeiro extingue a Comissão responsável pela construção de um Hospital
para Santarém. Após prestação de contas o dinheiro que havia sido arrecadado (cerca
de seis contos de réis) é repassado ao pároco Mons. Gabriel Thaubi, para
auxiliar nas reformas da Matriz e da Capela de São Sebastião (1895).
03 – Frei Lino Vombommel, OFM é nomeado Bispo Titular de “Giunca de
Bizacena” e Auxiliar do Bispo de Santarém. Até então o mesmo era
Vice-Provincial da Província Franciscana da Imaculada Conceição e Assessor
Nacional da Pastoral Nipo-Brasileira, residindo em São Paulo (1981).
04 – Falece Dom Frei João Floriano Loewenau, OFM.
Nascido a 24 de maio de 1912 (este ano celebrou-se seu CENTENÁRIO, que passou
esquecido por muitos de nós), Dom Floriano foi Bispo titular de Drivasto,
quarto Prelado de Santarém e primeiro Prelado de Óbidos, que foi desmembrada de
Santarém em 1957. Permaneceu como Bispo Prelado de Óbidos até 1973, indo, como
Bispo Emérito, residir como Capelão do Hospital da Caridade em Florianópolis,
SC, onde foi sepultado. Em 1986, seu corpo foi trasladado para Óbidos, onde
recebeu sepultura na Catedral daquela Diocese (1979).
05 – Em resposta ao Governador e Capitão General do Maranhão e Grão Pará, o
rei de Portugal ordena ao Comissário dos padres franciscanos da Província da
Piedade, mande prover de padres a Missão que se encontra junto ao Forte,
situada na foz do rio Trombetas (que deu origem à cidade de Óbidos). O referido
comissário alegava que não tinha missionários tanto para esta como para as
demais missões que estão sob os cuidados da dita Província. A desculpa não foi
aceita pelo Rei que não somente ordenou o envio de missionários como ameaçou
que no caso de não cumprimento de sua ordem as missões seriam confiadas à outra
Ordem Religiosa (1715).
06 – Falece em Monte Alegre, vitima de acidente
marítimo, Frei Othmar Rollman, OFM. Ele estava levando material para a construção
de uma capela no interior. Foi por sua iniciativa que começou a funcionar a
Escola do Santíssimo Sacramento, que após sua morte passou a se chamar Escola
Frei Othmar (1963).
07 – Sob a direção de Mons. José Gregório Coelho são iniciadas as reformas
na Igreja Matriz de Santarém. No dia anterior (06 de junho) os objetos sacros
da Matriz foram transferidos para a casa de João Costa Pereira que serviu de
Matriz durante as reformas na Igreja paroquial de Santarém (1876).
08 – Circula em Santarém o primeiro número do jornal O
MOMENTO. Possuía a direção dos jovens Arbelo e Elpenor Campos Guimarães. O
corpo de redatores deste jornal contou ainda com a participação de Augusto
Pessoa Montenegro, Antonieta Dolores Teixeira, Cronge da Silveira e do advogado
Ezeriel Mônico de Mattos (1935).
09 – Por meio
da Lei Estadual Nº 174, desta data, o Governo do Estado do Pará eleva à
categoria de Vila, com a denominação de Oriximiná, a antiga povoação de
Uruá-tapera, às margens do rio Trombetas (1894).
10 – Depois de ter retomado a condição de Vila (que
havia sido cassada em 1833 e lhe foi devolvida em 1848), Alenquer é elevada,
pela Lei Nº 1050, à categoria de Cidade. Neste mesmo dia, o Governo Provincial,
por meio de portaria, divide o distrito de Itaituba em dois distritos policiais
(1881).
11 – Falece na Batalha do Riachuelo (Guerra do Paraguai) o santareno,
primeiro tenente da Armada, Joaquim Xavier de Oliveira Pimentel. É mais um dos
santarenos que deram a vida pela pátria e que se encontra esquecido da
história, inclusive da sua terra que até hoje não tem nenhuma homenagem póstuma
à sua memória (1865).
12 – Encerramento da primeira semana de Estudos
para o Clero da Prelazia, sob a orientação de Frei Guilherme Baraúna, OFM,
perito do Concílio Vaticano II. O encontro teve início no dia 07 de junho e
aconteceu por iniciativa de Dom Tiago Ryan, realizando-se no Seminário São Pio
X (1965).
13 – Inauguração da Igreja Matriz de Santo Antônio, em Belterra. Essa
primitiva Matriz foi construída em madeira pelos primeiros frades americanos no
Tapajós, no mesmo padrão das casas da Companhia Ford. Posteriormente foi
demolida e em seu lugar construída a atual Matriz de Santo Antônio que se
localiza na Estrada 01 daquele município (1946).
14 – O Cônego Irineu Rebouças funda em Santarém o
Apostolado de Oração da Matriz de Nossa Senhora da Conceição, uma das mais
antigas confrarias leigas em funcionamento até os dias de hoje (1901).
15 – Com a
passagem do navio a vapor peruano “Morona” pela fortaleza da cidade de Óbidos,
fazendo-se cordial saudação com salva de tiros entre a embarcação e a
fortaleza, põe-se fim a “Questão Peruana”, uma crise diplomática entre o Brasil
e o Peru, sobre a navegação no rio Amazonas (1863).
16 – Falece em Santarém, com fama de santidade, Frei
Bernardino Wannenmacher, OFM. Entre outros fatos de sua vida dois são bastante
comentados pela historiografia: Ele tinha o costume de sempre rezar às 15h
diante da imagem do Crucificado (doado por von Martius), onde várias pessoas o
viam “flutuando no ar”. Ao ir da Catedral para o Convento (ou vice-versa)
sempre distribuía pão (ou doces) para a garotada, que mesmo sendo em grande
quantidade nunca ficavam de mãos vazias (seria a multiplicação dos pães?). Frei
Bernardino está sepultado em Santarém, no cemitério São João Batista (1936).
17 – Em sua viagem científica pelo rio Tapajós, deixa a Vila de Alter do
Chão, em direção ao rio Cupary, o naturalista inglês Henry Walter Bates (1852).
18 – Nasce no Rio Grande do Sul, na cidade de Santa
Maria, o Padre Silvio Coppetti, CSSR. Em Santarém ajudou como vigário na
comunidade de Nossa Senhora das Graças e foi capelão do 8º BEC (1912).
19 – Após uma reforma para adaptações necessárias ao prédio é reinaugurado
oficialmente o “Centro de Treinamento Emaús”, que anteriormente pertencia a
Congregação dos Irmãos de Santa Cruz (1976).
20 – Eclode em Santarém a epidemia de “cólera
morbus”. Na noite desse mesmo dia, iniciam-se, na Igreja Matriz, as preces
públicas para a proteção contra a “peste” que, infelizmente, levaria muitos santarenos
para o túmulo (1855).
21 – Por iniciativa de Frei Vianney Müller é iniciada a reforma da Igreja
Matriz de Nossa Senhora da Conceição que descaracterizou completamente o templo
(1965).
22 – O padre João Felipe Bettendorf e o irmão
Sebastião Teixeira, missionários Jesuítas chegam a aldeia dos índios Tapajós e
cumprindo as ordens do padre Antônio Vieira, superior das Missões Jesuítas no
Grão Pará e Maranhão, funda a Missão de Nossa Senhora da Conceição dos índios
Tapajós, hoje cidade de Santarém (1661).
23 – Falece na Aldeia dos Tapajós o Padre Antônio Gomes, SJ, em decorrência
do golpe de espada feito pelo cabo Francisco Soeiro de Vilhena, que atentou
contra o missionário pelo mesmo se recusar a oferecer índios da Missão dos
Tapajós para a tropa de resgate do referido cabo. Padre Antônio Gomes é o
primeiro mártir de Santarém e foi sepultado na Igreja da Missão (1706).
24 – É lançada a Pedra Fundamental de uma nova
residência para os frades de Santarém, localizado na Avenida São Sebastião. A
planta original, bem como o projeto de construção, ficou a cargo de Frei
Bernardo Erckmann. A construção do Convento contou com o apoio financeiro do
Cônego Secundo Bruzzo, Madre Maria Imaculada e dos frades das casas de Monte
Alegre e Óbidos (1916).
25 – Chegam a Santarém, provenientes dos Estados Unidos da América os
quatro primeiros franciscanos oriundos da Província do Sagrado Coração de
Jesus: Frei Tiago Ryan, Frei Tadeu Prost, Frei Junípero Freitag e Frei Severino
Nelles (1943).
26 – Ordenação Presbiteral do Padre Jaime Barbosa
Sidônio, em Belém, por Dom Frei Alano Pena, OP. Falecido no ano passado, em
Belém, Pe. Jaime Sidônio foi reitor do Seminário São Pio X e Vigário Geral da
Diocese de Santarém (1975).
27 – O Juiz de
Paz de Santarém pede a todos os Distritos do Baixo Amazonas que se conserve a
paz e a união fraternal com os portugueses que se naturalizaram brasileiros
(1831).
28 – Nasce em Lippstadt, Alemanha, Dom Frei
Eduardo Herberhold, OFM, filho de Henrique Herberhold e Teresa Utzel
Herberhold. Conhecido como o “Bispo do Adoremus”, foi Bispo Auxiliar de
Santarém e depois Bispo de Ilhéus, BA, onde existe um movimento para instaurar
o processo de sua canonização (1872).
29 – A “Sociedade dos Pescadores” (segundo o jornal “O Mariano”, a Colônia
Z-24) promove a PRIMEIRA procissão fluvial em honra a são Pedro pelas águas do
rio Tapajós. A festa ao santo já existia antes, mas a tradicional procissão
começou somente a partir desta data. Posteriormente a Z-24 passou a ser Z-20 (1937).
30 – Por meio da Lei Nº 29, é criada pelo Governador
Lauro Sodré, a Comarca de Faro, sendo nomeado o seu primeiro Juiz de Direito o
Dr. Gaspar Vicente da Costa, que a instalou no dia 24 de dezembro do mesmo ano
e que nela seria titular até 1902, ano em que faleceu (1892).
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