Por Jocob Roffé
Mirando seu semblante portentoso
Nessa noite de festa tão radiante,
Fiquei na vida todo venturoso
Vendo essa formosura exuberante!
Das conquistas quisera ser triunfante,
Tendo, para mim, esse anjo tão formoso:
Dele fazendo um sonho delirante
Idílio do sublime e majestoso.
Qual uma flor bendita donairosa,
Ela dançava esbelta e sorridente
Como pluma de Armínio, vaporosa.
E essa visão celeste caprichosa,
Embriagava na sala, toda gente,
Com seu requinte de mulher formosa.
NOTA: Poesia
escrita em Santarém no dia 15 de junho de 1933.
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