Evangelista
Damasceno
Velloso, tu baixaste a sepultura
Entre os prantos daqueles que te amaram;
E foste no Brasil a criatura
Que os pequenos e grandes respeitaram.
Nossa terra te lembra com ternura
E o destemor que os teus anos marcaram,
São poemas de honra e de bravura
Que neste Tapajós se eternizaram!
A Tapajônia diz cheia de glória
Que em ti não houve medo e nem mentira
E como herói ficaste em nossa história!
E se ouvimos da brisa o som dolente,
Cremos que o Tapajós, assim, suspira,
Pelo teu braço e pela tua mente!
NOTA: Poesia
escrita em 04 de fevereiro de 1970, como homenagem póstuma ao herói de
Jacaré-Acanga e precursor da Revolução de Março de 1964.
Nenhum comentário:
Postar um comentário