O “São
Francisco” é, inegavelmente, o clube que apresenta em campo o seu “team” em
perfeita forma, isto é, sempre bem treinado e, por isso, com bastante
eficiência.
O
“Independência” que possui elementos de alto valor, todavia ressente-se dessa
eficiência, pela falta de treinos em conjunto. Mas explica-se este fato. Os
seus jogadores, aliás em número limitado, vivem diariamente do banhar-se na
eterna luta pela vida, deixando, por isso, muitos deles, de comparecer aos
treinos – coisa essencial para um “team” de “foot ball”.
Mas, força é
confessar, que o “São Francisco” não pode enfrentar qualquer “team” de fora sem
o auxílio imprescindível do “Independência”.
O “Keeper”,
por exemplo, diga-se a verdade, só o do Independência. Além deste, faltam no
São Francisco outros elementos, cujas vagas se não forem preenchidas, teremos
de assistir a mais um fracasso.
A meu ver, o
“team” para enfrentar o Júlio César, salvo melhor visão, é o seguinte, bem
treinado:
Virgílio,
Besouro (ou Manezinho), Chicão, Rafael, Adalgízo, Valentim, Miguel, Mattos (ou
Guilherme), Zach, Xixito e Silvino.
Ainda temos,
para a linha, Zé Maria, Waldemar e Sandoval, que se acham em perfeita forma.
NOTA:
Publicado no Jornal de Santarém de 11 de fevereiro de 1933.
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