quarta-feira, 15 de março de 2017

Sobre o Esporte Santareno no ano de 1933

O “São Francisco” é, inegavelmente, o clube que apresenta em campo o seu “team” em perfeita forma, isto é, sempre bem treinado e, por isso, com bastante eficiência.
O “Independência” que possui elementos de alto valor, todavia ressente-se dessa eficiência, pela falta de treinos em conjunto. Mas explica-se este fato. Os seus jogadores, aliás em número limitado, vivem diariamente do banhar-se na eterna luta pela vida, deixando, por isso, muitos deles, de comparecer aos treinos – coisa essencial para um “team” de “foot ball”.

Mas, força é confessar, que o “São Francisco” não pode enfrentar qualquer “team” de fora sem o auxílio imprescindível do “Independência”.
O “Keeper”, por exemplo, diga-se a verdade, só o do Independência. Além deste, faltam no São Francisco outros elementos, cujas vagas se não forem preenchidas, teremos de assistir a mais um fracasso.
A meu ver, o “team” para enfrentar o Júlio César, salvo melhor visão, é o seguinte, bem treinado:
Virgílio, Besouro (ou Manezinho), Chicão, Rafael, Adalgízo, Valentim, Miguel, Mattos (ou Guilherme), Zach, Xixito e Silvino.
Ainda temos, para a linha, Zé Maria, Waldemar e Sandoval, que se acham em perfeita forma.


NOTA: Publicado no Jornal de Santarém de 11 de fevereiro de 1933.

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