Fotografia de
1965, mostrando o acesso ao Morro da Fortaleza pela Rua Floriano Peixoto (atual
Wilson Fonseca). Nela pode-se ver, ao fundo, o muro da Escola Frei Ambrósio,
bem como muitas moradias que ainda hoje podem ser vistas nesta via.
segunda-feira, 29 de maio de 2017
A Avenida Sete de Setembro com São Sebastião – 1965
A fotografia
mostra a vala existente no cruzamento das vias São Sebastião com Sete de
Setembro, existente no ano de 1965, ano em que as ruas de Santarém começavam a
receber pavimentação asfáltica, por iniciativa do prefeito Everaldo Martins.
A festa das flores no “Solar do Barão de Santarém” – 1931
A nossa elite
social terá ensejo, à noite de hoje, de prestar seu culto à Terpsichore, no
promissor sarau que os seus organizadores denominaram “Festa das Flores”, em
homenagem ao mês de Maio, prestes a encerrar o seu ciclo.
Para esta
festa de elegância, cujo templo será o confortável palacete Pinto Guimarães,
gentilmente cedido, muito interesse vem demonstrando o nosso “grand monde”, que
há muito não assiste a uma reunião de tão alta distinção.
Momento Poético: Fuga de Maio
Por Augusto
Lopes
Maio fugiu sim... Por campinas fora
Deixando as flores nos jardins em pranto;
Com ele vai o meu amor d’outrora
Por quem choro hoje, por quem sofro tanto.
Maio fugiu sim... Levando no manto
As ilusões, por quem meu peito chora.
E, os passarinhos num saudoso canto,
Choram tristonhos ao romper da Aurora.
Uma interessante tabela de multas cobradas pela Polícia – 1931
Tabela de
multas e emolumentos a serem cobradas pelas autoridades policiais do interior
do Estado.
Embriagues –
5$000 (cinco mil réis);
Desordens – 5$000;
Utilizar-se de
montarias, sem licença do respectivo dono – 5$000;
Deixar porcos
a solta, por cabeça – 5$000;
Armadilha em
terreno alheio, sem licença do dono – 5$000 (a arma será confiscada e entregue
ao dono do terreno a título de indenização);
Armadilha em
caminhos públicos – 5$000 (a arma será apreendida e fica em poder da polícia);
Caçar em
terreno alheio, sem licença do dono – 10$000;
Tarrafar antes
do mês de setembro, ainda que pelo proprietário dos cursos de água – 10$000;
domingo, 28 de maio de 2017
Travessa Riachuelo com Benjamin Constant, em 1965
Outro
cruzamento de ruas do Bairro da Aldeia que também sofria com as valas
existentes nas vias da cidade de Santarém era o da Travessa Riachuelo com a
Benjamin Constant, conforme podemos ver neste registro de 1965.
A Travessa 07 de Setembro com a Benjamin Constant – 1965
No ano de
1965, assim se apresentava esse cruzamento de vias no Bairro da Aldeia em
Santarém: a Travessa Sete de Setembro com a Benjamin Constant, com uma das
características das ruas santarenas de então: uma enorme vala...
Cresce o Comércio em Santarém – 1952
O valor
econômico de uma cidade tem sua base na prosperidade de seu comércio. Comércio
forte, desenvolvido, acreditado, é sem dúvida a maior expressão de prosperidade
que um povo pode apresentar. Ninguém pode negar que o movimento comercial é um
termômetro seguro da economia de uma localidade, seja ela vila ou cidade,
porque disso resulta a movimentação de capitais através dos bancos com a
expansão dos negócios, auspicioso sintoma de vitalidade de um povo que trabalha
e que produz, gerando clima de confiança e despertando o interesse dos homens
de negócios.
Sobre a peça teatral “Servo Fiel” – 1938
Mais uma
vitória acaba de conquistar o acreditado “Grupo Cênico Mariano”, com a
representação do ótimo drama “Servo Fiel” que, por três vezes, foi apresentado
ao povo de Santarém, que é apreciador das grandes realizações.
Uma notícia sobre a Empresa de Cinema Olympia em Santarém – 1931
Merece um voto
de louvor e bem sincero, a recente medida tomada pela Empresa Cinematográfica
em Santarém.
Como nos meios
adiantados, uma casa de diversão procura sempre oferecer ao público o maior
conforto e bem estar. E assim pensou agora a Empresa Walkiria Loureiro.
quarta-feira, 17 de maio de 2017
Os primeiros trabalhadores de Fordlândia – 1928
O dia era 04
de maio de 1928. Na manhã daquele dia se iniciaram os trabalhos de derrubada da
mata na localidade de Boa Vista, no rio Tapajós, para que se realizasse o sonho
do empresário norte-americano Henry Ford: construir Fordlândia. O momento, como
não poderia deixar de ser, foi registrado nesta fotografia, onde aparecem
alguns daqueles primeiros trabalhadores, juntamente com um dos responsáveis
pelas obras, o senhor Jorge Villares, que aparece à esquerda da foto.
NOTA: Texto e
foto do livro inédito do autor do blog, com o provisório título de “Fordlândia:
do sonho de Henry Ford à esperança de um povo nas margens do rio Tapajós”.
A primeira clareira aberta em Boa Vista para a construção de Fordlândia – 1928
A primeira
atividade de Henry Ford para a construção de Fordlândia foi a derrubada da
mata. Este registro fotográfico, feito em maio de 1928, mostra a primeira
clareira aberta na mata, nas margens do rio Tapajós, para dar início à
construção de Fordlândia. Por problemas de logística, o maquinário, equipamento
e material que vieram dos Estados Unidos, só puderam chegar a Boa Vista em
dezembro daquele ano.
NOTA: Texto e
foto do livro inédito do autor do blog, com o provisório título de “Fordlândia:
do sonho de Henry Ford à esperança de um povo nas margens do rio Tapajós”.
Momento poético: Língua Portuguesa
Padre Manoel
Rebouças Albuquerque
Instrumento divino de Beleza,
Eu te saúdo, esplendido buril,
Ó sacrossanta Língua Portuguesa,
Que cinzelaste a Alma do Brasil!...
Lembras a graça etérea de Princesa,
Se escuto a voz de minha Mãe gentil;
Tens arroubos sublimes de grandeza,
Lembras meu Pai, ousado e varonil.
Sobre a instalação da energia elétrica em Alter do Chão – 1952
Quem ainda não
visitou a aplausível vila de Alter do Chão, à margem direita do Tapajós,
repousando sobre a alcatilta [sic] de alvas areias, encostada ao pé de uma
colina de vegetação exuberante, não conhece o recanto mais pitoresco e poético
que possuí o nosso município.
Engastada,
como pedra preciosa, em magnifica enseada, o anel líquido que a cerca banha
suas famosas praias pelo ondular macio das águas de anil, que se perdem para
além da fimbria do horizonte.
Os trabalhos de asfaltamento da Avenida Barão do Rio Branco – 1965
A Avenida
Barão do Rio Branco foi uma das primeiras a receberem pavimentação asfáltica na
cidade de Santarém. A iniciativa partiu do então prefeito Everaldo Martins e os
trabalhos começaram do antigo Aeroporto em direção ao Centro da Cidade. Nesta
foto podemos ver o trecho visto a partir da Avenida Rui Barbosa, mostrando os
trabalhos de asfaltamento que aconteciam naquela ocasião.
Vista da cidade de Santarém em 1931
Quando se
chegava próximo à cidade de Santarém, vindo da capital do Estado, o viajante
dos vapores deslumbrava este maravilhoso aspecto do bairro da Prainha e do
antigo “Morro da Fortaleza”.
O município de Prainha no ano de 1930
Situado às margens do rio
Amazonas, este era o aspecto que se tinha quando se chegava de embarcação à
vapor ao município de Prainha, em idos de 1930, com seu casario típico próximo
às margens do grande rio.
O dia dos Congregados Marianos no mês de Maio – 1937
Mau grado a
torrencial chuva que desabou na cidade, na manhã do dia 23 do corrente,
prejudicando sensivelmente o brilho das homenagens dos Marianos à sua Excelsa
Mãe Maria Santíssima, realizou-se a festa da “Congregação Mariana dos Moços”,
de conformidade com o programa anunciado.
Em virtude da
inundação das ruas da cidade, foi impossível fazer-se o desfile do Colégio São
Francisco à Matriz, dirigindo-se de suas residências para a Igreja os marianos
que moram mais próximo do Templo Católico.
Cerca de 150
marianos compareceram para assistirem a Santa Missa, que teve início às 9h da
manhã, depois da admissão de candidatos e consagração de novos marianos.
Sobre o novo Trapiche Municipal – 1931
O nosso
lendário Trapiche, que é um borrão a manchar o progresso de nossa terra, por
imprestável já para o fim a que foi destinado, está há muito reclamando
aposentadoria. Pequeno em excesso o seu galpão para agasalhar as mercadorias
que importamos por quase todos os navios que ingressam o nosso porto; quase
inservível a sua desmantelada ponte e inacessível o seu todo à atracação de
embarcações de regular porte – o velho e heroico – deixem passar o termo – o
velho e heroico trapiche municipal precisa ser substituído por um outro que
corresponda às nossas hodiernas necessidades.
Sobre um ataque quilombola no Baixo Amazonas – 1859
Nos princípios
do mês passado (junho) partiu desta cidade (Santarém) com destino ao rio
Madeira o sr. Jeronymo Bolli, italiano, sócio do sr. Agostinho Tonarelli,
levando em sua canoa, de 3 a 4 contos de réis em vários artigos de negócios e
algum dinheiro. Seguindo sua viagem, pelas imediações de Juruty lhe saíram 7 ou
8 negros, que se presume serem escravos aquilombados, os quais entrando dentro
de sua canoa o assassinaram atrozmente a golpes de terçado, seriam 9 horas da
noite do dia 23 daquele mês! A tripulação da canoa que se compunha de 5
pessoas, lançou-se na água e nadou para terra que estava próxima, recebendo um
ainda alguns golpes, e assim escaparam à triste sorte de seu patrão.
terça-feira, 16 de maio de 2017
Os novos transmissores da Rádio Rural – 1979
Iniciadas em
meados de 1978, o novo sistema de transmissão da Rádio Rural de Santarém, com
suas novas torres edificadas no terreno do Seminário São Pio X, foi concluído e
inaugurado no dia 03 de março de 1979, evento que contou com a presença do
diretor regional do Departamento Nacional de Telecomunicações – DENTEL, coronel
Nahilton Linhares Madruga e do diretor-presidente da Rádio Rural, Dom Alberto
Gaudêncio Ramos, arcebispo de Belém.
A Avenida Barão do Rio Branco em 1965
Outra vista da
Avenida Barão do Rio Branco, desta vez a partir do perímetro compreendido entre
a então Avenida Presidente Roosevelt (hoje Marechal Rondon) e o Centro da
Cidade de Santarém.
O Falecimento de Frei Alberto Kruse, OFM – 1956
Faleceu em
Santarém do Pará, às 12 horas do dia de Natal, o Revdo. Frei Alberto Kruse, da
Ordem Franciscana.
Frei Alberto
nasceu na Alemanha, na cidade de Padeboru, há sessenta e seis anos atrás, e veio
ainda estudante para o Brasil, onde em Salvador da Bahia, se ordenou sacerdote,
e passou a exercer o santo mistério no Recôncavo Baiano, de onde os superiores
o mandaram para a Prelazia de Santarém, no Pará.
Em Santarém,
trabalhou primeiramente na cidade e, depois, foi enviado para a Missão do
Cururú, no Alto Tapajós, no meio dos Índios Mundurucús, onde trabalhou doze
anos seguidos, que Frei Alberto considerava os mais felizes de sua vida.
Aprendeu a língua desses índios, e escreveu nela artigos muito interessantes,
publicados e louvados em revistas do País e do Estrangeiro.
Um apelo de Frei Cláudio sobre o Futebol em Santarém – 1946
Já por mais de
uma vez, saíram à publicidade considerações feitas por um “Observador” sobre o
estado lamentável do futebol em Santarém. Qual o resultado destas tentativas?
Continuam as mesmas divergências. Entretanto, é tempo de acabar de vez com tudo
isto e encontrar finalmente uma forma de reconciliação. Sem qualquer outro
interesse, a não ser de ver concretizado este desideratum, vai este apelo a
gregos e troianos.
Senhores! Não
pretendo discutir neste lugar culpa ou direito de quem quer que seja.
Limitar-me-ei em tomar por base a situação atual do esporte futebolístico em
Santarém: ele é lamentável – é quanto basta! E quais as razões? São as
seguintes:
Grupo de Escoteiros em Fordlândia – 1932
A preocupação
com a formação das crianças de Fordlândia não era somente no âmbito escolar. Em
Fordlândia foi introduzido um dos primeiros grupos de escotismo no Pará, nas
primeiras décadas do século XX, conforme este registro fotográfico feito em
1932.
Uma portaria sobre as prostitutas de Santarém – 1931
Delegacia
Especial de Polícia
Tendo em vista
pugnar pela manutenção da ordem e pela moral pública, resolvo proibir
terminantemente a estadia de mulheres de vida fácil nas ruas e praças desta
cidade, antes das 22 horas, o que constitui uma afronte às famílias que, dessa
forma, se veem privadas de sair à rua.
Palavras Justas sobre Dom Amando – 1931
Defluiu ontem,
08 de maio, o aniversário natalício de D. Frei Amando Bahlmann, esforçado e
digno Bispo-Prelado de Santarém.
Sinceramente
não poderá haver santareno digno desse nome “amando” verdadeiramente a terra
ubertosa e bela deste recanto pátrio, que desconheça o esforço fulgente e a
nobreza altamente significativa, da abnegada falange de religiosos
franciscanos, que por nós trabalha, e à sua frente a figura respeitável e
austera de Dom Amando.
Crianças em frente da Escola de Belterra – 1940
Assim como em
Fordlândia, a educação dos filhos e filhas dos funcionários da Companhia Ford
Industrial do Brasil também era prioridade dentro da nova possessão de
Belterra. Na foto podemos ver um grupo de alunos da Escola de Belterra em idos
de 1940.
sábado, 13 de maio de 2017
Loja de sapatos em Belterra – 1939
As senhoras e
moças de Belterra dispunham de todos os luxos requintados de uma cidade de
médio ou grande porte. Entre estes artigos encontravam-se os sapatos. A loja
era ponto de encontro da fina flor belterrense de fins da década de 1930.
Dedetização dos viveiros de Belterra – 1938
Dois
trabalhadores fazem a pulverização dos viveiros de seringueiras em Belterra no
ano de 1938. O controle de pragas foi uma das melhorias implantadas pela
Companhia Ford em Belterra, depois do fracasso da produção em Fordlândia.
Vista do viveiro de seringueiras em Belterra – 1935
Belterra foi a
segunda tentativa de Henry Ford de produzir borracha natural no Brasil. Nesta
foto do viveiro podemos ver parte das 4,5 milhões de seringueiras plantadas em
Belterra (Fordlândia foram 1,5 milhões de árvores plantadas) naquele início das
atividades próximas à Santarém.
Belterra nos seus primórdios – 1934
Vista
panorâmica de preparação do terreno da “Concessão Ford”, no planalto próximo à
Santarém, para iniciar o que hoje é a cidade de Belterra – PA.
terça-feira, 2 de maio de 2017
A Avenida Barão do Rio Branco em 1965
Panorâmica da
Avenida Barão do Rio Branco, em Santarém, no ano de 1965, no sentido Antigo
Aeroporto para o Centro. Esta foi uma das primeiras ruas de Santarém a receber
pavimentação e sistema de esgoto pluviais, como pode-se verificar neste
registro fotográfico.
O cruzamento da Avenida São Sebastião com Silvino Pinto em 1965
Quem passa
pelo cruzamento da Travessa Silvino Pinto com a Avenida São Sebastião nos dias
de hoje, não imagina que, antes do asfalto existia uma enorme vala, como esta
que aparece em uma fotografia do ano de 1965.
O Theatro União em Santarém no ano de 1856
Domingo
tivemos espetáculo no Theatro União.
Representou-se
o drama em 3 atos: “O Distraído e a Farça: o Estudante e o Gazeteiro”.
Este
espetáculo foi oferecido às pessoas gradas por alguns jovens, que não puderam
por mais tempo ver que aqui se sentisse a falta de um divertimento público.
Sobre o fechamento do Comércio em Santarém – 1931
Tendo algumas
firmas desta praça reclamado ao sr. Capitão Interventor Federal sobre a
portaria do sr. Prefeito Municipal que regulariza o horário dos
estabelecimentos comerciais nos dias úteis, recebeu o chefe do executivo
municipal um radiograma de S. Exa., pedindo informações sobre o assunto.
O sr.
Prefeito, em resposta ao aludido despacho, enviou ao sr. Capitão J. Magalhães
Barata o seguinte rádio:
A terceira Romaria da Congregação Mariana de Santarém à Alenquer – 1936
À bordo do
paquete “Zépinto” e seu possante batelão “Arapiuns”, zarpará daqui no próximo
sábado (6), às 9 e meia horas da noite, após a santa Confissão, em romaria à
bela e hospitaleira cidade de Alenquer, a nossa esperançosa mocidade mariana.
Desta vez a nossa querida Congregação não irá somente visitar Alenquer, mas sim
levar o seu aperto de mão, o seu abraço fraterno, a sua imorredoura gratidão à
sua irmã e inseparável amiga – a Congregação Mariana – daquela cidade.
segunda-feira, 1 de maio de 2017
Um tratado de paz entre São Francisco e São Raimundo – 1946
Segundo
informações dignas de fé, provenientes do meio esportivo oficial dos dois
clubes máximos “São Francisco” e “São Raimundo”, iniciou-se no esporte
santareno a verdadeira convivência social-esportiva, por uma reunião de ambas
as diretorias, realizada na sede azulina, à convite franciscano, quinta-feira
última, dia 07 do corrente.
As comemorações do dia 1º de Maio em 1933
Sendo o dia 1º
de Maio universalmente consagrado ao trabalho, não funcionarão naquele dia as
repartições públicas, conservando cerradas as suas portas o Comércio.
Em comemoração
àquela data, o sr. Prefeito Municipal organizou uma passeata cívica pelas
principais ruas da cidade, no decorrer da qual se farão ouvir vários oradores,
e para qual publicamos hoje convite daquela autoridade.
Maio na História do Baixo Amazonas e Tapajós
01 – Partem de Santarém com destino ao Cururu Frei Hugo e Frei Luiz, levando
consigo as primeiras religiosas para trabalhar na missão: Irmã Coleta
(superiora), Irmã Cecília e Irmã Agata, da Congregação das Irmãs Missionárias
da Imaculada Conceição (1912).
02 – Inauguração do “Campo de Aviação” de Santarém,
hoje popularmente conhecido como a “Pista do Aeroporto Velho”. O primeiro avião
a pousar em “terra firme” foi um Lodstar da Panair do Brasil (1942).
03 – Após passar treze anos anexado aos municípios de Faro e Óbidos, o
município de Juruti é instalado novamente neste dia, em conformidade com a Lei
Nº 1.295 de 09 de março de 1913 (1914).
04 – Por meio de uma permuta com o Governo do Estado
do Pará, a Companhia Ford adquire, via contrato assinado neste dia, um novo
terreno para o plantio das seringueiras e produção de borracha, dando origem à
cidade de Belterra (1934).
05 – Falece em Santarém o Padre Augusto Júlio da Costa Azevedo, primeiro
secretário da Prelazia. É sepultado no cemitério Nossa Senhora dos Mártires
(1905).
06 – Frei Eduardo Heberhold é sagrado Bispo de
Hermópolis Maior e Prelado Auxiliar do de Santarém. A cerimônia aconteceu na
Igreja do Convento de São Francisco de Assis, em Salvador (BA), sendo sagrante
o Arcebispo Primaz do Brasil, Dom Augusto Álvaro da Silva, e co-sagrantes: Dom
Frei Amando Bahlmann, Bispo de Argos e Prelado de Santarém e Dom Frei Basílio
Olímpio Pereira, Bispo de Manaus (1928).
07 – O Governo
do Estado do Pará concede à Intendência Municipal de Aveiro o auxílio de
15:000$000 (quinze contos de réis) para a construção de um prédio destinado aos
trabalhos do Júri, cadeia e quartel do destacamento daquela localidade (1896).
08 – Primeira apresentação publica da “Simphonia
Franciscana”, fundada por Frei Inácio Buentgen e Frei Ambrosio Philipsenburg,
OFM. A primeira mestra foi a Irmã Benedita, logo substituída pelo professor
Luiz Bonifácio dos Santos Barbosa (1918).
09 – Começa a circular neste dia, em sua “segunda época”, o jornal O
COMÉRCIO. A direção deste hebdomadário santareno era do jovem Altino Mendes de
Nóvoa, descendente do dono da primeira tipografia santarena, que fez circular,
entre outros jornais, o AMAZONIENSE e o MONARQUISTA SANTARENO (1912).
10 – Durante a realização do “Show Vocacional”
realizado no ginásio do Colégio Santa Clara, a religiosa Ir. Maria da Graça
Ramos Grain, da Congregação das Imãs Missionárias da Imaculada Conceição,
realiza em Santarém, o lançamento oficial de um livro sobre a vida de Dom
Amando Bahlmann, Bispo Prelado de Santarém e fundador da referida Congregação
(1992).
11 – Ordenação Presbiteral do Padre João Antonio Fernandes, em Belém, pelo
Bispo Dom Romualdo de Sousa Coelho. Ele acompanhou o irmão, Padre Raimundo
Fernandes, que era pároco de Santarém, por muitos anos, morando entre os índios
do bairro da Aldeia e atendendo as paróquias do Tapajós, tais como Alter do
Chão, Vila Franca, Boim, Pinhel e Aveiro (1834).
12 – Em tempos de corrupção que assolava o País (que
infelizmente, ainda hoje continua), foi realizada durante toda noite e
madrugada do dia seguinte, na Catedral de Nossa Senhora da Conceição a Vigília
de Oração contra a Corrupção. Na ocasião foi feito um abaixo-assinado sendo
recolhidas 1.037 assinaturas de pessoas que participaram desde as 20:30h do
sábado até as 06h de domingo e encaminhadas ao Congresso Nacional (2001).
13 – Lançamento da Pedra Fundamental da atual Igreja Matriz de Nossa Senhora
de Fátima, em Santarém. O bairro começou com a catequese dos Congregados
Marianos na então periferia de Santarém, década de 1940 e hoje faz parte da
Região Pastoral 01 (1993).
14 – O Ministro da Educação, Coronel Jarbas Gonçalves
Passarinho, chega numa visita oficial a Santarém para receber na Câmara
Municipal, o título de “Cidadão de Santarém” conferido pela edilidade santarena
ao político da “Aliança Renovadora Nacional – ARENA”. Na mesma ocasião, foi
homenageado com o mesmo título o frade Frei Gilberto Wood, pároco da Vila de
Curuai do Lago Grande (1973).
15 – Falece em Santarém o Padre João Mayer, secretário de Dom Amando
Bahlmann. Padre Mayer tinha um hábito peculiar, ele andava com roupas civis,
“cavando buracos” em busca das “caretas de índio” (cerâmica tapajoara). Levou
muitos exemplares desta cerâmica para os Estados Unidos, onde as vendia a fim
de comprar roupas, que trazia para Santarém e distribuía entre a meninada
(1934).
16 – Por meio da Lei Nº 422, desta data, é elevada, à
categoria de “Povoação”, o lugar conhecido como Curuay, no município de
Santarém. A data de instalação da dita povoação ficou definida, por meio do
decreto 307, de 29 de agosto, para o dia 20 de setembro do mesmo ano (1896).
17 – É concluída a instalação do Altar Mor da Igreja Matriz de Nossa Senhora
da Conceição todo feito em Mármore. Este altar foi completamente demolido
quando da “reforma” iniciada em 1965 (1880).
18 – O dr. Olympio Vieira da Silva Dantas, Juiz de
Direito da Comarca de Santarém, convoca todos os eleitores da dita comarca para
comparecerem a uma eleição extraordinária para a vaga de Senador Federal do
Pará, vacante por ocasião do falecimento do dr. Justo Chermont, que a ocupava
(1926).
19 – Sai o
resultado oficial da eleição em Santarém realizadas no período do golpe de
Getúlio Vargas, tendo como resultado a vitória esmagadora do Partido Liberal
(283 votos), chefiado pelo prefeito Ildefonso Almeida (fiel a Magalhães
Barata), contra o Partido Constitucional que obteve apenas 54 votos (1933).
20 – É concluída neste dia a pavimentação da Travessa
Francisco Corrêa, no centro da cidade. Esta pavimentação foi mandada fazer em
concreto (o asfalto viria depois) pelo então prefeito Osvaldo Aliverti (1974).
21 – É criada a Comarca de Santarém, abrangendo toda a região do Baixo
Amazonas paraense. Seu primeiro juiz nomeado a 31 do mesmo mês e ano foi o Dr.
José Mariano de Azevedo, que (desconhecemos o real motivo) não chegou a tomar
posse (1833).
22 – O Governador do Estado do Pará, Dr. Justo
Chermont, faz a primeira visita oficial de um Governador do Estado à localidade
de Itaituba, no rio Tapajós (1890).
23 – O
Presidente da Província do Pará, Soares d’Andréa, remete um ofício ao novo
promotor público da Vila de Santarém, determinando que qualquer acusação contra
o Comandante Militar do Baixo Amazonas não proceda sem a ordem expressa do
Presidente da Província, estipulando que todo sumário ou prova deve
primeiramente ser remetido ao mesmo Presidente para seu conhecimento (1838).
24 – Realiza-se em Santarém o Encontro dos Bispos da
Amazônia (posteriormente conhecido como “Encontro de Santarém”). Este encontro,
que contou com a participação de Bispos de quase todas as Dioceses e Prelazias
de então, produziu o Documento: “Linhas Prioritárias para a Pastoral da
Amazônia”, um marco da história da Igreja na Amazônia (1972).
25 – A então
Associação dos Estivadores, reunida na sede social do “Independência Esporte
Clube”, à Rua 24 de Outubro no bairro da Aldeia, cidade de Santarém, realiza
sessão solene de Instalação do “Sindicato dos Estivadores de Santarém” (1952).
26 – A Câmara dos Deputados do Império do Brasil,
aprova um projeto de Lei que tem como objetivo criar uma comarca, com sede em
Santarém, abrangendo o território do Baixo Amazonas, Xingú e Tapajós (1826).
27 – Quase no
final do Império, o cidadão Henrique Pollonio conseguiu, por meio do Decreto Nº
9.851, assinado pela Princesa Isabel, nesta data, a permissão para explorar
carvão de pedra a outros minerais no município de Alenquer (1888).
28 – Por meio da Lei Provincial Nº 129, o
Presidente da Província do Pará, ordena a mudança da sede de Vila Franca para o
lugar denominado Ecuipiranga, que passaria a se chamar de Vila Franca do
Ecuipiranga (1846).
29 – Chegam à Vila de Monte Alegre um grupo de 15 cabanos, vindo de Oeiras,
sob o comando do alferes Manoel Bentes, com a informação de que a Capital foi
entregue ao governo legal (1836).
30 – Falece em Óbidos, PA, Frei Edmundo Bonkosch, OFM.
Nascido na Alemanha em 24 de outubro de 1907, esse músico e missionário
franciscano chegou a Santarém em 22 de junho de 1936, dedicando-se, a partir de
1957 à recém-criada Prelazia de Óbidos (1988).
31 – Os Padres Tomé Ribeiro e Gaspar Misch partem de Gurupá com destino ao
Tapajós. Elevam um cruzeiro na aldeia dos Tapajós, mas não estabelecem a
Missão, fato esse que seria realizado posteriormente por outros dois jesuítas:
o Padre João Felipe Bettendorff e o Irmão Sebastião Teixeira (1661).
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