Por Felisbelo Jaguar Sussuarana
Pedes-me festas,
querida
Que festas te
posso eu dar?
Coitada da minha
vida!
Pedir ao pobre é ultrajar.
Mas ao pobre é
grato, amada,
De ser bom – ter
uns desejos.
Que te dar não
tenho nada:
Dou-te beijos,
beijos, beijos...
NOTA: Poesia escrita em Santarém no dia 29 de dezembro de 1928, sob o pseudônimo de Flavio Tapajós.
Nenhum comentário:
Postar um comentário