sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Uma vida de luta pela memória santarena...



Eu era um menino que morava quase no cruzamento da Avenida Marabá com a Travessa Quinze de Agosto. Foi na minha infância que conheci o Cristovam Sena (e Rute e filhos). Conheci a biblioteca do Cristovam quando ainda ficava no térreo da sua casa, depois ele a levou para um andar superior. Por fim, construiu um prédio maior e unicamente para abrigar a Biblioteca e mais curiosidades que hoje constituem o Instituto Cultural Boanerges Sena.

Cristovam tem um vício, que lhe foi dado por seu pai, Boanerges... Cristovam é viciado em livros (um vício que também peguei com o passar do tempo). Mas conheço um outro vício dele, que também compartilho, o vício pelas coisas nossas, pela memória do povo santareno.

Com propriedade posso afirmar que ele vem lutando pelos seus vícios há muito tempo. O próprio Instituto Cultural Boanerges Sena – ICBS é uma prova disso. Ali passo, de vez em quando, para desfrutar das belezas e benesses daquele que eu considero um “Templo do Conhecimento Cultural” de Santarém. Esse Templo tem uma grande Virtude: Compartilhar!

Sim, o vício em livros daquele menino que lia os livros para seu pai, produziu um homem de virtude singular, que preza pelo passado histórico (e também pelo presente) da terra que lhe viu nascer; e que luta para guardar, conservar e repartir o que vem conhecendo ao longo desses anos todos de dedicação ao ICBS.


Hoje, me delicio ainda mais dos papos que temos. Das ideias que ainda trocamos e do incentivo mútuo que trocamos. Há muitos tesouros no ICBS: livros (inclusive alguns originais de obras, como o “Tupailândia" ilustrado na foto acima), jornais, revistas, documentos, fotos, objetos que foram de santarenos ou ligados à história santarena, quadros, pinturas (inclusive a obra raríssima, feita a óleo sobre uma madeira irregular, obra de Apolônio Fona, que vem em foto abaixo), e muitas coisas que até hoje descubro a cada nova visita.


Esses dias, Cristovam me mostrou, por exemplo, um daguerreotipo de um ancestral dos “Rodrigues dos Santos” (coronel Joaquim), que administrou Santarém em idos de 1848/9 (vide foto abaixo). Um presente que lhe foi ofertado pelo maestro Wilson Fonseca e que o mesmo guarda com cuidado e carinho para a posteridade.



O maior tesouro, entretanto, é o homem. O Cristovam Sena é o tesouro vivo do ICBS. Sua memória do futebol, da agricultura (Emater, então, nem se fala), da política, da vida familiar, é um tesouro incomparável. Ao seu lado, Rute, a grande e maior “parceira” no trabalho, que veio de Bragança para amar esta terra santarena como sendo sua e que acabou se viciando no vício do marido.

O ICBS cresceu, graças a Deus! Mas para que continue a crescer não basta apenas o esforço hercúleo do Cristovam. É preciso mais! É preciso que outros também abracem a ideia. No momento, ICBS é mantido pelo homem que partilha o que tem com o povo de Santarém. Sou contrário a homenagens póstumas, a choros que não farão diferença nenhuma ao pranteado. Principalmente se estas homenagens póstumas forem do poder público... Se tivermos que agir, façamos agora, para que a luta não seja em vão e para que a memória permaneça.

Santarém, 06 de janeiro de 2017

Pe. Sidney Augusto Canto

Dom Tiago e o “Cor Jesu” em fins da década de 1960

Visita de Dom Tiago Ryan a uma comunidade do interior da Diocese de Santarém, na década de 1960. Ao fundo o barco “Cor Jesu”, que servia para as viagens dos Bispo e dos padres da então Prelazia.


Fordlândia vista do rio Tapajós em idos de 1930

Vista do complexo de construções de Henry Ford na Amazônia. Tendo o antigo almoxarifado em destaque, pode ver também a icônica caixa d’água, além da usina de eletricidade, a “vila chapéu” e outras edificações da Companhia Ford Industrial do Brasil, por volta do ano de 1930.


Memória da Propaganda: Teatro em Santarém no ano de 1856

Os santarenos da metade do século XIX podiam se deleitar com apresentações teatrais que ocorriam na cidade, como a que foi a público no dia 06 de janeiro de 1856, que se pode ver nesta propaganda daquela época.


A instalação do Sindicato dos Estivadores de Santarém – 1952

Precisamente às 9h30 da manhã de 25 do expirante, na sede social do Independência Esporte Clube, à Rua 24 de Outubro no bairro da Aldeia, nesta cidade, realizou-se a solenidade de Instalação Solene do “Sindicato dos Estivadores de Santarém”, que vinha funcionando como Associação dos Estivadores locais.

A festividade de São Sebastião, em Santarém, no ano de 1933

Teve início terça-feira última, 10 do corrente, a festa deste milagroso Santo que é o padroeiro do bairro da Prainha, nesta cidade.
Naquele dia, às 6h da tarde, acompanhada de grande número de fiéis devotos, foi a imagem transladada da Matriz para a sua ermida, à Praça Barão de Santarém, em artístico andor.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

Procissão na Missão Cururu, na década de 1930

Uma procissão na Missão de São Francisco do Cururu, na década de 1930, em registro fotográfico de Apolônio Fona. Percebe-se a presença de Frei Pio, que estava em visita ao local, ao fundo o Santíssimo Sacramento é transportado sob um pálio.


Momento Poético: SOL

Felisbelo Jaguar Sussuarana

Louro, a sorrir sorrisos refulgentes
Numa expansão de vida e de alegria,
Para aquecer a terra agora fria
Tu vens trazer, ó Sol, os raios quentes!

Bendito sejas tu por todo o dia
Nesse esplendor de festas imponentes!
Tu, que nos dás, a nós, pobres viventes,
A doce luz que anima e acaricia!

Uma “Troupe” de variedades e atrações no Theatro Victoria – 1925

Estreará amanhã em a nossa casa de espetáculos a troupe de variedades e atrações, recentemente chegada a esta cidade.
O espetáculo de estreia constará dum ato de escultura pelos afamados artistas Dancrés, que executarão em 2 minutos esculturas de homens celebres, bem como de qualquer espectador.

Avenida São Sebastião em fins da década de 1920

Quem andava pela Avenida São Sebastião no final da década de 1920 teria esta vista: uma rua de chão, coberta de mato, onde se vislumbravam dois prédios de destaque: O Convento São Francisco, onde funcionava a Escola de mesmo nome e o Convento Santa Clara, onde funcionava o orfanato das religiosas da Imaculada Conceição. A foto é de Apolônio Fona.


Um original Programa da Festa de São Sebastião em Santarém

No ano de 1977, a coordenação da festividade de São Sebastião, em Santarém, decidiu inovar. Veio com um programa com uma capa original. Feita de fibra de juta (doada pela Tecejuta), a capa trazia uma imagem de um vaso indígena “de gargalo”, descoberto no bairro da Aldeia, pelo coronel Robert Brown, que se encontrava de posse da exposição permanente da Fundação Brasil Central, no Rio de Janeiro. A criação, com pintura feita à mão, foi obra do artista Santareno Laurimar Leal.


Festa de Nossa Senhora de Nazaré, em Vila Curuai – 1960

A festividade mais tradicional do Lago Grande trazia um programa com esta capa no ano de 1960. A comissão responsável alertava para o fato de que a renda da festividade seria destinada para a construção da nova Igreja Matriz. Acervo do Instituto Cultural Boanerges Sena – ICBS.




Festa do Santíssimo Sacramento, em Santarém – 1957

A programação da Festividade do Santíssimo Sacramento pode ser vista neste folheto distribuído no ano de 1957. Naquela ocasião a festa era realizada no mês de setembro, em uma Latada, situada próximo ao cruzamento das atuais ruas José Agostinho com Mendonça Furtado. Posteriormente foi construída uma capela em honra do Santíssimo Sacramento no bairro que hoje leva esse nome. Acervo do Instituto Cultural Boanerges Sena – ICBS.


Festa de São Cristóvão, em Santarém, no ano de 1959

Padroeiro dos motoristas, sua festa começou a ser realizada em Santarém na década de 1950. Uma das primeiras festividades teve a publicação do programa aqui estampado, no ano de 1959. Acervo do Instituto Cultural Boanerges Sena – ICBS.


Festa de Sant’Ana, em Santarém, no ano de 1958

A festividade de Sant’Ana, padroeira do Bairro que hoje recebe seu nome, na grande Prainha, em Santarém, teve este Programa da Festa, no ano de 1958. Além da Programação, a folha simples trazia também a lista de mordomagem da festividade. Acervo do Instituto Cultural Boanerges Sena – ICBS.



quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Vista do Trapiche Municipal de Santarém em 1972

Uma bonita perspectiva do Trapiche Municipal de Santarém avançando dentro do rio Tapajós, junto ao Morro da Fortaleza e das avenidas Adriano Pimentel e Lameira Bitencourt, no ano de 1972.


Sobre a história da telefonia em Santarém – 1973

Segundos os prognósticos, dentro de mais algumas horas, estaremos assistindo ao ato inaugural do serviço de telefones interurbano, via EMBRATEL.
Essa providência vai nos colocar em contato com as principais cidades do Brasil e algumas do mundo inteiro, facilitando as comunicações e nos colocando numa posição de maior destaque dentro do cenário regional.

O Matadouro Municipal de Óbidos – 1943

Um repórter da Revista Carioca, em viagem pelo rio Amazonas, no ano de 1943, fez esse registro do Matadouro Municipal de Óbidos, com sua arquitetura e cercado no estilo comum dos primeiros anos do século XX.


Sobre os primórdios do escoteirismo em Santarém

Não obstante a campanha de descredito que os nossos confrades do semanário O Município, de Alenquer, estão movendo contra o raidman Oscar Lemos, prossegue com entusiasmo a instrução militar que vêm recebendo os futurosos escoteiros conterrâneos.

Um protesto contra o comércio santareno – 1925

Em toda parte o preço das mercadorias acompanha a oscilação do cambio, como está acontecendo em Belém onde as casa comerciais estão vendendo os seus artigos relativamente baratos.

terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Memória da Propaganda: Venda de gado zebu – 1931



A propaganda abaixo mostra como um fazendeiro de Alenquer incentivava, por meio de venda, a implementação da raça de gado zebu na região do Baixo Amazonas.


O Campeonato Santareno que entrou infame para a história

A data era 14 de outubro de 1985. No estádio Elinaldo Barbosa aconteceria a partida final do campeonato santareno entre os tradicionais times de São Raimundo e São Francisco, o famoso clássico RAIFRAN. Infelizmente, a partida não foi concluída, por conta da invasão do campo pelos torcedores que destruíram parte do estádio e entraram em confronto direto com a Polícia Militar, como se vê nesta foto.


O interior do Mercado Municipal de Santarém na década de 1930

Uma rara imagem da nossa história: vista de um balcão de venda no interior do antigo Mercado Municipal de Santarém nos anos de 1930. O antigo mercado foi demolido posteriormente, para a construção da Delegacia da Capitania dos Portos de Santarém, que depois foi demolida para construção de casa comercial.


Relação do Rio das Amazonas feita pelo capitão general Pedro Teixeira - 1639



Nesse grande sítio tem Sua Majestade uma fortaleza que chamam “O Presépio”, situada na Cidade de Belém; dista do mar 25 léguas (e) fica na banda do leste, numa ponta de terra firme mui saudável e fertilíssima de todos os frutos da terra e muitos de Espanha, como são melões, melancias, pepinos, hortaliças, romãs, laranjas, cidras, limas, doces, toranjas, figos, algumas uvas de cachos tão grandes que pesam três e quatro libras, e tudo com tão lindo sabor que excede às de Espanha. Está situada a dita fortaleza sobre uma grande enseada que ali faz o rio, tendo à vista três caudalosos rios; o primeiro se chama Capim, o segundo Oacaza (Acará?), o terceiro Moysu (Moju), todos abundantes de alguns peixes e muita caça do mato. Tem a enseada fundo limpo de seis até vinte braças próximo à terra e debaixo da artilharia, ainda que aberta a baía. Tem algumas ilhas de onde com pouco custo se pode defender; tem ainda outro sítio, na costa da mesma parte do leste, que os índios chamam Porto do Sol, que é o melhor do mundo para sua defesa, e basta para sê-lo estar no mar; perto há muitíssimas choças dos portugueses, feitas com escravos deles, e alguns povoados de índios libertos.

Pesca de peixe-boi no rio Tapajós na década de 1930

Um dos produtos de consumo utilizados para a alimentação do povo ribeirinho na década de 1930 era o peixe-boi amazônico cuja pesca pode ser apreciada nesta imagem feita nas margens do rio Tapajós.


Momento Poético: PARÁ

Pe. Manuel Rebouças Albuquerque

Pajem do Grande Rei da Terra Brasileira,
Ostentas Marajó na imensa embocadura,
E o tangurupará, cantando na mangueira,
Te chama o varandim do Reino da Fartura.

Daqui partiu, outrora, o impávido Teixeira,
Talhando-te, pra sempre, um molde de bravura,
E foi plantar um marco ao pé da Cordilheira,
Ganhando, para nós, a víride planura!...

Frente da cidade de Monte Alegre na década de 1930

Visão que um viajante dos navios a vapor que faziam a linha Belém-Manaus tinha ao se aproximar da cidade de Monte Alegre no início da década de 1930. O casario da cidade baixa ainda apresenta um aspecto do fim do século XIX, algumas dessas casas não existem mais. Pode-se ver, também, a pequena igreja da Cidade Baixa.


A Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição em Aveiro – 1930

Uma rara imagem da igreja Matriz da cidade de Aveiro, quando a mesma era sede de paróquia no rio Tapajós. Havia poucas casas em alvenaria naquela época, sendo a maioria das casas feitas em taipa de mão e cobertas com palhas.


A criação do clube “Assembleia Santarense” – 1925

À noite de quarta-feira última, na sede da Cooperativa Z-11 de Pescadores, reuniu-se grande número de pessoas da nossa sociedade, ficando criada, sob os melhores auspícios, uma associação recreativa, entre nós, sob a denominação de “Assembleia Santarense” de cuja Diretoria fazem parte os Senhores:

A Vida Teatral em Santarém: A Revista “Eu vou Telegraphar” – 1925

Ante uma numerosíssima assistência de espectadores, que atestavam as dependências do Theatro, foi levada a cena em reprise, no dia 1º, a revista de Mundico Malagueta, que teve mais uma oportunidade para ser aplaudida a sua chistosa peça. Dois novos números, todos exibidos, Credito Mutuo e Theatro, desempenhados pelas mademoiselles Mundoca Ime e Noemi Cotta, que se viram alvo de muitos aplausos. Os demais amadores saíram-se muito bem em todos os outros papeis, o que lhes valeu as palmas da assistência.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

A antiga Matriz de Monte Alegre na década de 1960



Nesta igreja, que já fez as vezes de Matriz da cidade de Monte Alegre (enquanto se construía a atual igreja Matriz), também já funcionou como biblioteca municipal e denominada como Capela do Bom Jesus, por abrigar a imagem do Senhor dos Passos, que hoje se encontra na Catedral de Santarém. 


O Mercado Municipal de Santarém em 1930

Nos anos 1930, o antigo Mercado Municipal era o ponto de encontro dos santarenos que iam comprar não somente a carne, o peixe, aves e outros produtos cultivados na região, mas também para conversar e saber das novidades políticas e sociais da época.


Como Santarém se preveniu da varíola em 1923

Do Diretor Geral do Serviço Sanitário do Estado, recebeu o Sr. Dr. Rodrigues dos Santos o seguinte ofício:

Exmo. Sr. Dr. Intendente de Santarém. Tendo irrompido a varíola em alguns lugares do Estado do Amazonas, e para evitar a possível contaminação do Município sob vossa jurisdição, lembro a conveniência de exercerdes severa vigilância sobre as embarcações daquela procedência, a fim de evitar o desembarque de algum passageiro portador do mal, que posteriormente concorra para disseminar a moléstia no Estado. Saúde e Fraternidade – (a) José Cyriano Gurjão”.

O declínio do cacau e o aproveitamento da várzea – 1925


Ainda em 1919 o município de Santarém teve uma bonita safra de cacau: - 432.000 quilos foram exportados. Era o último arranco da lavoura cacaualista entre nós. Era a visita da morte.
Dai para cá foi um desastre.
Em 1922 apenas 168.894 quilos; no ano seguinte 68.838 e, finalmente, em 1924 a colheita atingiu a ridícula e quase inacreditável soma de 31.406 quilos.

domingo, 1 de janeiro de 2017

Uma cachoeira no rio Trombetas – 1899



Fotografia da cachoeira denominada Porteira, tirada durante a expedição de Henri Coudreau ao rio Trombetas no ano de 1899. 


Cães hidrófobos em Santarém – 1923

Tendo aparecido ultimamente alguns casos de raiva nesta cidade, o Sr. Dr. Intendente houve por bem, para evitar a propagação do mal, mandar apreender os animais que infestam as nossas ruas e dar-lhes sumiço.

A Companhia dos caroços e a população do Rio Preto – 1922

Alguns moradores do Samaúma e adjacências, dando ouvidos a perversas e malévolas insinuações do indivíduo José Campos Sobrinho, vieram a esta cidade protestar contra uma suposta venda de terras que, naquela região, ia o Governo Estadual fazer à London Brasilian Product (Brasil) Limited.

Os novos abrigos dos pontos de ônibus, em Santarém – 1986

Até 1986, as paradas dos ônibus na cidade de Santarém possuíam apenas placas indicativas. Para evitar o incomodo da insolação (ou da chuva) foram implantados, no início de 1986, os abrigos em pontos de ônibus, como os mostrados na foto (Avenida Tapajós). Por seu aspecto, receberam da população local o nome de “seios” (de uma famosa cantora paraense).



Uma família do Maicurú, Monte Alegre – 1902

Em 1902, madame Marie Octavie Coudreau (esposa de Henri Coudreau) realizou uma viagem ao Maicurú, município de Monte Alegre. Durante a viagem, madame Coudreau fotografou diversas famílias e pessoas de nossa região, entre as quais a de Dona Juca, que reproduzimos aqui no blog.


Janeiro na História do Baixo Amazonas e Tapajós



01 – Instalação do município de Mojuí dos Campos e posse de seu primeiro prefeito: Jailson Alves (2012).
02 – Pedro Teixeira escreve uma carta onde se pode ler uma descrição do Baixo Amazonas (1639)
03 – O decreto Nº 118, eleva a Comarca de Alenquer à categoria de 2ª Entrância (1890).
04 – Dom José Afonso de Moraes Torres, Bispo do Pará, funda o Seminário São Luiz de Gonzaga, em Óbidos (1847).
05 – Extinção da Companhia Geral do Comércio do Grão-Pará e Maranhão, importadora de escravos para a região (1778).
06 – O Congresso Nacional aprova a Lei Nº 2.943, que autoriza a construção de uma estrada de ferro ligando Cuiabá a Santarém (1915).
07 – O Presidente interino da Câmara de Monte Alegre, João da Anunciação de Oliveira Pantoja, instala o Município de Prainha (1881).
08 – Nascimento de Miguel Antônio Pinto Guimarães, o Barão de Santarém (1808).
09 – Na residência do senhor Odorico Almeida é oficialmente fundado o São Raimundo Esporte Clube (1944)
10 – Nascimento de Paulo Rodrigues dos Santos, escritor, poeta e teatrólogo santareno (1890).
11 – Circula em Santarém, em único número, o “Jornal do Comércio S.A.” (1961).
12 – Monsenhor Frederico Benício de Sousa Costa suspende o interdito da Matriz de Almeirim, quase cinqüenta anos depois do assassinato do Padre Amândio Pantoja (1906).
13 – Fundação da Conferência Vicentina da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição em Santarém (1901).
14 – Fundação da Associação Comercial de Santarém (1945).
15 – Fundação do “Clube Dramático Santareno” responsável pela construção do Teatro Vitória (1895).
16 – Início da viagem do Governador Francisco Xavier de Mendonça Furtado, que tem por objetivo instalar novas Vilas na região (1758).
17 – Criação da paróquia de Nossa Senhora do Rosário, na grande área do Santarenzinho. Seu primeiro pároco foi o padre José Cortes Reis Antunes, SVD (1999).
18 – Nascimento do Doutor Américo de Souza Braga, santareno, cognominado “Semeador da Veterinária do Brasil” (1889).
19 – Falece na prisão de São Julião da Barra, Portugal, o Padre João Daniel, SJ, missionário no rio Tapajós e Arapiuns e autor do “Tesouro Descoberto no Maximo Rio das Amazonas” (1776).
20 – Começa a funcionar o culto público na Igreja de São Sebastião no Bairro da Prainha, em Santarém (1878).
21 – Frei Ambrosio Philipsenburg funda a Escola Diocesana São Francisco, em Santarém (1918).
22 – Inauguração da “Legião Feminina”, fato acontecido durante uma grande “soirée”, no Ideal Club, no Bairro da Aldeia, em Santarém (1927).
23 – Falece, em decorrência de acidente aéreo acontecido próximo a Vila de Boim, Frei Vicente Fuerst, OFM, recém-nomeado Reitor do Seminário São Pio X de Santarém (1973).
24 – Nasce em Sardoal (Diocese da Guarda), Portugal, o jesuíta Padre José Lopes, que em 1737, fundou a atual Vila de Boim, no rio Tapajós (1682).
25 – Chegam ao município de Aveiro, para fixar residência, as três primeiras religiosas da Congregação da Sagrada Família (2006).
26 – Criação da paróquia de Nossa Senhora de Nazaré, em Monte Dourado; seu primeiro pároco é o padre Ivair da Silva Costa (1997).
27 – Abre visita Pastoral na Vila e Paróquia de Óbidos o Bispo Dom Frei João de São José e Queiroz (1763).
28 – Publicação da Pastoral do Bispo do Grão Pará, Dom Frei Miguel de Bulhões, que regula a liberdade dos índios na Capitania, dando origem ao confronto direto entre o Bispo e os Religiosos das Missões, principalmente os Jesuítas (1757).
29 - Chega a Santarém, proveniente de Portugal, o Padre Manoel Rebouças Albuquerque, da Congregação do Espírito Santo, para celebrar sua primeira Missa na Prelazia (1936).
30 – Dom Frei Eduardo Herberhold, OFM, até então Bispo Auxiliar do Prelado de Santarém, é nomeado Bispo Diocesano de Ilhéus, na Bahia (1931).
31 - Através do Decreto Nº 02 o Intendente Municipal de Santarém, Sr. Ildefonso Almeida, cria a Repartição de Arquivo, Estatísticas e Biblioteca Municipal de Santarém (1931).