quinta-feira, 31 de março de 2016

O movimento na Praça Rodrigues dos Santos – 1972



Vista da Praça que serviu de “Berço” para a cidade de Santarém e seu movimento na década de 1970. Junto ao novo Mercado Municipal, muitos ônibus faziam as linhas locais e interurbanas de passageiros.


Momento Poético: Festas


Felisbelo Jaguar Sussuarana

Pedes-me festas, querida
Que festas te posso eu dar?
Coitada da minha vida!
Pedir ao pobre é ultrajar.

Construção do Cais do Porto de Santarém – 1972



Fotografia da construção do novo Cais do Porto de Santarém, obra realizada no início da década de 1970 como parte do melhoramento da infraestrutura da cidade. Até então todo embarque e desembarque de navios de médio e grande porte era feito pelo Trapiche Municipal.


O aniversário do “Atlético Belterra Club” – 1971


A aprazível vila de Belterra vive hoje um de seus dias mais festivos, quando o tradicional “Atlético Belterra Club” está festejando o transcurso do seu vigésimo primeiro aniversário de fundação.

Memória da Propaganda: Programa de filmes do “Cine Guanabara” – 1928



No ano de 1928 duas salas cinematográficas disputavam o interesse dos santarenos. Uma delas era o “Cine Guanabara” (depois Cine Olympia), que ficava ao lado da Igreja Matriz. Aqui apresentamos uma das propagandas do Guanabara, que apresentava filmes de empresas norte-americanos (o outro cinema apresentava filmes de empresas alemães). Vejamos o que assistiam os santarenos de outrora:


terça-feira, 29 de março de 2016

Julgamentos realizados nas Comarcas do Pará – 1848 e 1849



Resumo dos processos julgados pelos juris das diversas comarcas que compunham o Grão Pará, nos anos de 1848 e 1849. Interessante é notar que os processos vinham de 1842 até aqueles anos. A comarca de Santarém, na época, possuía dois termos de jurados: uma na sede da comarca e outra na vila de Óbidos.


Aeroporto de Santarém – 1972



Uma fotografia do movimentado aeroporto santareno no ano de 1972, com pouso e decolagens de grandes empresas como Varig e Vasp além de outras empresas regionais. 


segunda-feira, 28 de março de 2016

Vista aérea do Morro da Fortaleza, em Santarém – 1972



Visão panorâmica de parte da cidade de Santarém no início da década de 1970. Aparece centralizado o “Morro da Fortaleza”, com a escola Frei Ambrósio e a Praça Frei Ambrósio. Ornando a orla santarena, merecem destaque, a recém-construída Praça do Pescador, o Trapiche Municipal e a Avenida Adriano Pimentel.


domingo, 27 de março de 2016

Mapa de profundidades da foz do rio Tapajós – 1896



Neste mapa do final do século XIX podemos ver as medidas de profundidade da foz do rio Tapajós, em frente à cidade de Santarém. No mapa podem-se notar algumas particularidades. O nome tradicional de “Ilha das Onças” para a faixa de terra existente entre a foz do rio e o canal denominado “Igarapé Açu”. O que hoje é a “Ponta Negra” se estendia abaixo do local onde se encontra hoje, depois da ponta da enseada central (onde está localizada a cidade) seguia até as proximidades do que hoje seria a “Vila Arigó”. A profundidade do canal do rio que em alguns lugares superava os 35 metros.


Momento poético: Frei Ambrósio Philipsemburg


Fernando Burlamaqui

Quando da sua terra, um dia veio
Para a terra feliz da Santa Cruz,
Nos trouxe o coração de humilde, cheio
Dos exemplos sublimes de Jesus.

E ele aqui foi um santo e um sábio. Creio
Que São Francisco, o excelso, hoje o conduz
Pelas selvas do Norte, em cujo meio,
Sua palavra tem clarões de luz.

A Praça Frei Ambrósio, em Santarém – 1972



Na década de 1970 o antigo “Morro da Fortaleza” sofreu novas modificações. Além da reforma e ampliação da Escola Frei Ambrósio, foi construída uma praça no atual “Mirante”, com a denominação do frade franciscano que muito trabalhou por Santarém. Neste logradouro foi colocado um busto em bronze de Frei Ambrósio, que aqui, nesta foto, aparece em contraste com o pôr-do-sol santareno daquela época.


Lei Nº 617, sobre navegação a vapor na Província – 1870


Abel Graça, bacharel formado em ciências jurídicas e sociais pela faculdade de direito do Recife, juiz de direito da comarca de Santarém e 4º vice-presidente da província do Gram-Pará, etc. etc..
Faço saber a todos os seus habitantes que a assembleia legislativa provincial resolveu e eu sancionei a lei seguinte:

Construção de habitações em Fordlândia – 1929



Um dos barracões construídos em Fordlândia, próximo às casas da vila. Henry Ford construiu vários edifícios no seu empreendimento às margens do rio Tapajós, alguns deles eram usados como hospedaria à pessoas solteiras, principalmente os jovens que trabalhavam nas instalações da Companhia Ford.


Sobre a fundação do Bairro de Nossa Senhora das Graças – 1947


Dia 01 do corrente, às 19,30 horas, 3 congregados munidos de uma lâmpada “petromax”, livros de catecismo e de cânticos, e uma boa dose de “boa vontade”, subiam, estrada acima, rumo ao bairro Nossa Senhora das Graças, a fim de darem início às aulas de doutrina cristã aos moradores dessa longínqua zona. Dessa data por diante, todas as segundas feiras, deveriam para lá se dirigir, a fim de dar cumprimento à missão que lhe fora confiada. A primeira aula foi assistida por cerca de 50 pessoas, número esse que foi aumentando gradualmente.

Dívidas do município de Alenquer no século XIX



Apresentamos o quadro da dívida do município de Alenquer, entre os anos de 1849 até 1872, apresentada pelos vereadores da Câmara Municipal de Alenquer ao Ministério do Império.


Uma opinião imparcial sobre a ligação rodoviário Cuiabá-Santarém – 1932


Tem se discutido ultimamente na imprensa local a projetada ligação de Cuiabá com Santarém, dando oportunidade de localizar-se com uma ilustre omissão que resolveu patrocinar perante o governo do Estado o respectivo apoio para esta ideia de ligação desta capital, com o estado do Pará.
Havendo-me diplomado na Europa por uma Escola Técnica de Viação e exercendo ha cerca de 20 anos a profissão na maior parte em estudos rodoviários  no Nordeste Paranaense e aqui em Mato Grosso, por conseguinte semelhante ideia da ligação de Cuiabá com Santarém tinha de chamar a minha atenção por força da minha profissão.

Embarcações no litoral santareno na década de 1970



Próximo ao antigo Trapiche Municipal (na atual Praça do Pescador), no início da década de 1970, diversas embarcações atracavam, fosse para o transporte de mercadorias, ou para conduzir viajantes para diversas cidades e comunidades ribeirinhas da região.


sábado, 26 de março de 2016

O Coral de Santarém no Congresso Eucarístico da Prelazia – 1974


Durante a realização do segundo Congresso Eucarístico da Prelazia de Santarém, realizado em 1974, Dom Tiago pediu aos maestros Wilson e Wilde Fonseca, que organizassem um coral para o evento. Tendo como base os antigos membros do Coro da Catedral, Santarém viu nascer o Coral de Santarém, aqui retratado durante o evento.





A vinda dos Irmãos de Santa Cruz para Santarém – 1951


Temos a grata satisfação de comunicar aos prelazianos que a Congragação dos Irmãos de Santa Cruz, com sede na América do Norte, vai mandar no mês de Setembro deste ano, 4 professores diplomados para o nosso Ginásio Dom Amando.

Memória da Propaganda: Educação Particular em Santarém – 1928



Além de trabalhar com a área do Direito, em que era formado, Alarico Barata (pai do poeta Rui Barata), juntamente com o dr. Buarque de Lima, mantinha, na década de 1920, uma escola particular em Santarém, conforme se pode ver neste aviso e propaganda publicado nos jornais locais daquele ano.


Economia da Vila de Itaituba no século XIX



Apresentamos o quadro da dívida da então Vila de Itaituba, entre os anos de 1866 até 1872, apresentada pelo secretário interino da Câmara de Itaituba ao Ministério do Império.


Falecimento do Intendente de Alenquer – 1892


Faleceu na cidade de Alenquer, no dia 23 de julho último, o prestante cidadão tenente coronel Eugênio Nunes da Costa Marques, intendente daquele município, onde gozava imensa simpatia.
Era um caráter apreciável, probidoso, patriota e leal.

A Rua Adriano Pimentel na década de 1970



Outra visão da Rua Adriano Pimentel, na década de 1970, quando ainda não existia o aterro onde se encontra o “Mascotinho”. Avista-se o antigo “Trapiche Municipal” e as mangueiras características dessa parte da orla fluvial de Santarém.


Declaração e Protesto para ressalvas de direitos – 1927


Na qualidade de senhor e possuidor, por justos títulos e aquisição legal, das propriedades denominadas MAICÁ e SANTA IZABEL, situadas neste Município, compreendendo terras firmes e de várzea, devidamente demarcadas e cercadas em grande parte de arame farpado e madeira, tendo sido vítima constantemente de invasões em os meus domínios e danos nos meus bens, como sejam: derribadas de madeiras, colheita indevida de frutos, incursões absurdas, forçando-se passagens sem o meu consentimento.

O movimento na Rua do Comércio – 1972



Aspecto do movimento comercial em Santarém no ano de 1972. Podem-se ver diversas lojas comerciais e o trânsito na atual Rua Lameira Bitencourt. Destacam-se as lojas: Rei das Roupas, Loja Central, Casa Belém além do prédio do Hotel Oriental, no trecho situado entre as Travessas 15 de Agosto e dos Mártires.


A Semana Santa em Santarém – 1939


Com a solenidade usual transcorreram as comemorações da Semana Santa.
Domingo último, celebrou-se depois da missa na Matriz a benção dos Ramos e a seguir a procissão.
Durante os primeiros dias da semana houveram confissões e na quinta-feira santa grande foi o número dos fiéis que se aproximaram da mesa Eucarística a fim de cumprir o preceito da Comunhão pascal.

quinta-feira, 24 de março de 2016

Praça Rodrigues dos Santos, em Santarém – 1972



Aspecto da Praça Rodrigues dos Santos em 1972, quando já apresentava o plano que mantém até os dias de hoje. Ao fundo, além do tradicional casario daquela época, pode-se ver o prédio da então Câmara Municipal de Santarém, onde antes ficava o Teatro Vitória.


O trabalho dos Padres Trinitários em nossa região


Em 1972, o Vigário Geral da Ordem da Santíssima Trindade, de Roma, Pe. Moreau visitou a Amazônia. Na ocasião, a imprensa e o rádio abordavam a problemática da colonização que se efetivaria na rodovia “Transamazônica”. Os bispos da região muito se preocuparam com o problema, tendo em vista que os projetos do governo importavam em localizar milhares de famílias, trazidas do nordeste e do sul do País, ao longo da rodovia, e isto representava abertura de novas frentes de trabalho que exigiria maior número de padres.

A antiga Igreja Matriz da Vila de Monte Alegre – 1785



Prospecto da antiga Igreja Matriz e da Casa da Residência dos Religiosos na Vila de Monte Alegre, em desenho feito por José Joaquim Freire, no ano de 1785, quando da expedição do naturalista Alexandre Rodrigues Ferreira pela Amazônia. 


O Movimento de Educação de Base na Prelazia – 1967


Desde 1964, está o Movimento de Educação de Base – MEB instalado em nossa Prelazia, sob a supervisão da competente professora Francisca do Rosário Carvalho e uma equipe de entusiastas servidores. Já estão em funcionamento 120 escolas de alfabetização para adultos e 35 para crianças. Há poucas semanas promoveu dois cursos de formação de monitores (como são chamados os professores das escolas radiofônicas), nos quais tomaram parte 116 monitores. Alguns desses monitores já são ex-alunos das escolas radiofônicas, o que demonstra a eficiência do sistema utilizado na luta contra o analfabetismo.

Pescadores no novo cais de arrimo na década de 1970



Cena comum no litoral santareno, esta fotografia da década de 1970 mostra a chegada de canoas de pescadores no cais de arrimo recém-construído, junto ao “Mercado Modelo”. Para evitar os “atravessadores” muitas pessoas ficavam esperando a chegada desses pescadores no cais, para comprar o peixe a um preço mais acessível.


Sobre a construção da Capela de Nossa Senhora das Graças – 1947


“A 30 de novembro último teve lugar a segunda festa anual desta Congregação.
Ás 7,30 horas, já avultado número de congregados se aglomerava em frente ao Convento de São Francisco, de onde, momentos após, precedidos de bem organizada banda musical, desceram em garboso desfile, rumo à Catedral de Nossa Senhora da Imaculada Conceição.

quarta-feira, 23 de março de 2016

Um muro do litoral Santareno em 1953


O famoso muro que adornava o trecho da antiga Rua do Comércio (atual Lameira Bitencourt), entre o Bar Mascote e a ponte do antigo Trapiche, durante a cheia que aconteceu no ano de 1953. Nesse local, hoje, se encontra a Praça do Pescador.




Momento Poético: Mocidade

Silvério Sirotheau Corrêa

A Mocidade é como a flor do campo
Que se desfaz ao repassar da brisa;
É como a espuma que navega incerta
E se dissolve quando o mar desliza;

É como a luz de uma lanterna, frágil,
Que é dissipada pelos vendavais;
Como as horas alegres de uma noite
Que, em se passando, não retornam mais.

Memória da Propaganda: Loja Carvalhinho – 1925


Uma das casas comerciais do centro de Santarém apresenta suas “novidades” para a moda local, vindos diretamente do Rio de Janeiro (capital da República), via “Lloyd”, no ano de 1925.




As paróquias da Prelazia de Santarém em 1904


“Em todo o território da Prelatura existiam 19 Paróquias, com o total de 11 Sacerdotes. Eis as Paróquias:
1) Santarém, a sede da Prelatura, antiga missão dos índios Tapajós, fundada pelos Padres Jesuítas em 1661. Fora da Igreja Matriz, dedicada à Imaculada Conceição, havia a Capela de São Sebastião, bastante espaçosa. A administração estava entregue aos Padres Agostinianos.

terça-feira, 22 de março de 2016

O “Serviço de Águas” em Santarém na década de 1960



Funcionando ao lado do antigo prédio da Prefeitura de Santarém (atual Centro Cultural João Fona), na praça Barão de Santarém, ficava o antigo “Serviço de Águas” da cidade, conforme esta fotografia da década de 1960, oferecida pelo amigo Ignácio Neto.


O falecimento de Ezeriel Mônico de Matos


Com o desaparecimento de nosso ilustrado confrade, perde Santarém um de seus mais destacados filhos e a Congregação Mariana um vigoroso defensor de sua nobre e divina causa.
É com o maior pesar que registramos o falecimento do querido irmão de fita, Ezeriel Matos, que foi vítima da fatalidade, num momento em que exercia as suas atividades profissionais.

Frente da cidade de Santarém em 1928


Parte da cidade de Santarém vista do rio Tapajós, podendo-se ver a Praça da Matriz, com a Catedral sem as suas torres, a Cúria Prelatícia (ao lado da Igreja), o “Canto Redondo” e parte do antigo sobrado conhecido como “Quartel do Sol” (ao lado do antigo Cine Guanabara, depois Cine Olímpia). E as catraias ornamentam a paisagem do rio que passa...



Situação política e econômica da Prelazia de Santarém em 1904


O território da Prelatura, pouco menor em tamanho que a Península Ibérica, forma um imenso ângulo reto, que parte do Atlântico em rumo oeste até o rio Yamundá, onde dobra para o sul até o rio São Manoel, afluente direito do Tapajós. Quem navega no Amazonas e seus inúmeros afluentes vê tudo coberto de densas matas, quase todas virgens. Até as grandes várzeas e ilhas, que o Amazonas formou, estão cobertas, em grande parte de matos. Muito além destas matas, nos planaltos, se estendem grandes campinas, áridas e estéreis, entrecortadas de “ilhas de mato”, em lugares onde a argila aparece à flor da terra. Só em Santarém e Monte Alegre as campinas chegam até à margem do rio. As grandes várzeas em ambas as margens do rio Amazonas, na parte ocidental da Prelatura abrangem lagos sem conta, de todos os tamanhos, cujas águas se renovam anualmente pela enchente do rio, abundante de peixes de muitas qualidades e jacarés.

segunda-feira, 21 de março de 2016

O trapiche de Santarém na década de 1940



A fotografia mostra a construção do novo galpão do Trapiche Municipal, que viria a substituir o antigo galpão (que na foto aparece à frente); podia-se ainda ver a bela praia de areia branca que dominava as proximidades do antigo Trapiche Municipal de Santarém. Foto cortesia para o blog do leitor João Sousa.



A despedida do capitão Elmano Moura – 1971


Vai deixar, muito em breve, a chefia da comuna santarenense, consoante telegramas recebidos da capital do Estado, o exmo. sr. Capitão Elmano de Moura Melo.
No curto espaço de tempo que teve em suas mãos a diretriz do governo local, soube o capitão Elmano impor-se ao conceito, à estima e à confiança de todos os seus governados que, agora, não é sem um grande pesar que o veem partir, por isso que nele reconheciam o homem capaz de neste momento de reconstrução nacional, soerguer o nosso município do marasmo a que o atiraram os descalabros do regime passado.

Uma esquina santarena na década de 1950



Na foto podemos ver o cruzamento da Travessa dos Mártires com a Rua João Pessoa (atual Lameira Bitencourt), na década de 1950. Destacam-se o Hotel Tapajós, a Casa “A Pernambucana”, a loja “O Castello” e as torres da Catedral de Santarém. Colaboração do amigo Ignácio Neto.


Notas Religiosas para a Semana Santa de 1925


Prepara-se o mundo católico para comemorar a Paixão e Morte de Cristo.
Entre nós, as cerimônias da Semana Santa terão as solenidades de costume, estando o senhor Vigário distribuindo os seguintes:

Memória da Propaganda: Loja A Curiboca – 1925



Localizada na então Rua João Pessoa, Nº 65 (atual Lameira Bitencourt) a “Casa Curiboca” foi uma das lojas santarenas com uma variedade grande de propagandas, como esta, em poesia, publicada em 1925.


Recrutamento para trabalho escravo em Santarém – 1926


O Capitão Prefeito, em obediência a uma ordem telegráfica do dr. Chefe de Polícia, impediu que vários colonos, seduzidos pelo afamado Paulino Sarará e outros comparsas, seguissem para o Estado do Amazonas, onde certamente seriam vendidos como simples mercadorias.

domingo, 20 de março de 2016

Vista da orla fluvial de Santarém em 1929



Fotografia tirada em 1929, quando da visita de Mário de Andrade em Santarém, podendo-se ver o famoso “caisinho”, além de diversos prédios da orla fluvial da cidade. Nota-se também a ausência das torres da Catedral, além da loja “O Castelo”.


Irmãs Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição


Os distúrbios políticos ocorridos em Portugal, em 1910, com a Proclamação da República, geraram certa perseguição religiosa. Dom Amando, sempre interessado em prover a Prelazia de religiosas e padres, considerou a situação como capaz de lhe fornecer padres e freiras de que precisava e logo escreveu ao Provincial dos franciscanos em Lisboa informando que a Prelazia acolheria aqueles que quisessem trabalhar em Santarém. Algum tempo depois, do Geral de Roma, o prelado recebeu a informação de que religiosas portuguesas estavam dispostas a trabalhar na Prelazia e Dom Amando respondeu que estava pronto a receber 10 irmãs. A situação política criava embaraços para a própria saída das religiosas e dos padres e a correspondência para Portugal estava sob censura e desviada. A vinda das religiosas para Santarém tinha que ser realizada com certo cuidado.

Memória da Propaganda: Mercearia “Cravo Roxo” – 1925



Propaganda de uma das antigas casas comerciais do Bairro da Aldeia: a Mercearia “Cravo Roxo”, localizada na Rua 24 de Outubro, propriedade de “Simões & Fernandes”.


Momento Poético: Nossa Senhora das Dores

Pe. Manoel Rebouças Albuquerque

É vasto o céu; o mar – largo e profundo;
É ardente o deserto; a noite – escura
É cruciante a Ingratidão do mundo,
É a perfídia do amigo... Que amargura!...

O martírio da infâmia é sem segundo;
A velhice é sofrer que não tem cura;
O campo da calúnia é o mais fecundo,
E o seu espinho a alma nos perfura...

Dom Tiago e o Seminário São Pio X



Fotografia do início da década de 1960, mostrando Dom Tiago Ryan, Bispo Prelado de Santarém e um dos primeiros jipes que circulavam na cidade, em frente ao Seminário São Pio X.


A Semana Santa em Santarém


A semana santa era um momento para o qual as famílias católicas da Santarém de antigamente se preparavam com afinco e devoção. As atividades da quaresma eram vivenciadas com os costumes de jejuns, abstinência de carne, missas e a oração da via-sacra.

O Trapiche Municipal em uma chuvosa tarde de 1953



Fotografia do Trapiche Municipal de Santarém em uma invernosa tarde do mês de maio de 1953 (ano da “grande cheia”). A foto, obra do fotógrafo Vidal Bemerguy, foi posteriormente publicada pelo seu filho, Emir Bemerguy, no Programa da Festa de Nossa Senhora da Conceição.


sábado, 19 de março de 2016

Sobre a morte do Barão de Santarém – 1882



A morte do Barão de Santarém foi anunciada em diversos jornais da província do Grão-Pará e em outras tantas do Império. Alguns dedicaram páginas inteiras, como o jornal A Constituição, de Belém, que expressou seus sentimentos com a publicação que aqui reproduzimos.


As Irmãs Franciscanas Missionárias de São Pedro Claver


Entre as comunidades de religiosas que estiveram nos tempos passados temporariamente na Prelazia, também destacamos a presença das irmãs Franciscanas Missionárias de São Pedro Claver, que aqui chegaram em 1910. Tinham casas no Equador, mas foram expulsas (juntamente com o Bispo Schumacher) daquele país. A casa Mãe delas era em Gaissau (Tirolia). Foram a Columbia e acharam recepção benévola pelo Bispo de Cartagena (na Colômbia).

A casa das Irmãs Missionárias na Missão do Cururu



Fotografia da casa das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição na Missão de São Francisco do Cururu, em fotografia feita por Apolônio Fona na década de 1930.


A morte do agregado de um regatão de Aveiro – 1876


No sábado, 29 do último mês, apareceu nas águas do Tapajós o cadáver do tapuio José Belém, agregado do senhor Elias Brenobiel, negociante regatão de Aveiros [sic].
Achava-se em estado de embriaguez, o referido agregado, na noite de quinta-feira, 27, e segundo narram os seus companheiro de tripulação, ficara ele na coberta da canoa do referido sr. Elias Benobriel. Pela manhã, deu-se por falta do José Belém, que julgou-se ter abandonado a canoa de Elias.

sexta-feira, 18 de março de 2016

Vista aérea da Praça do Pescador, em Santarém



Construída no início da década de 1970 (época em foi feita esta foto), a Praça do Pescador passou a ocupar o lugar onde antes ficava a antiga “Praia do Trapiche”, local de encontros e de serestas ao luar, da Santarém de outrora.


Artigo: Como eram as eleições antigamente

Por Padre Sidney Augusto Canto

Logo que foi elevada a categoria de Vila, no ano de 1758, com o nome de Santarém, a nova povoação não tinha prefeitura. O governo era feito pela “CÂMARA” (ou SENADO DA CÂMARA) que era composto geralmente de três vereadores (também chamados de Oficiais), um procurador, um escrivão que estavam sobre a presidência de um “Juiz Ordinário” (que não era o mesmo que um juiz de direito e que também era chamado de Presidente do Senado da Câmara).

Construção da Avenida Tapajós, em Santarém



No início da década de 1970, a cidade de Santarém virou um imenso canteiro de obras, principalmente de infraestrutura. Uma dessas obras foi a construção da Avenida Tapajós (então chamada, em parte do seu trecho, de Avenida Marechal Deodoro), como se pode ver nesta tomada aérea, no trecho próximo ao antigo “Laguinho”.


A presença dos padres Agostinianos em Santarém


Quando a Prelazia de Santarém foi instalada, Mons. Frederico Costa encontrou, em território da Prelazia, os padres agostinianos, da Província de San Thomas de Villanueva, de Andaluzia, que foram comissionados por Dom Francisco Rego Maia, bispo diocesano de Belém, a promoverem uma viagem pastoral ao longo do rio Tapajós.

A inauguração do Seminário São Pio X – 1962



Muito concorrida foi a festa de inauguração do Seminário São Pio X, em Santarém, realizada no dia 25 de fevereiro de 1962, que contou inclusive com a presença da imagem de Nossa Senhora de Nazaré, que foi trazida de Belém pelo arcebispo, Dom Alberto Ramos. A foto registra o movimento do povo que se dirigiu ao “Irurá” para conhecer o prédio do Seminário, onde viveram muitos dos presbíteros de nossa Amazônia.


O falecimento de José Maria Sussuarana – 1936


No dia 25 do mês de fevereiro, faleceu nesta cidade, em casa de residência do seu pai, o jovem José Maria Sussuarana, estimado filho do poeta Felisbelo Sussuarana, nosso distinto colaborador.
A maneira alegre com que tratava e a nobreza dos seus sentimentos, motivaram a simpatia que sempre gozou e a consideração que sempre mereceu da mocidade de Santarém.

A popular “Vila Arigó”, em Santarém – 1972



Situada na área da “Grande Prainha”, este local acolheu diversos nordestinos, a maioria de cearenses, o que deu o nome popular para o local, que apresentava esse aspecto em idos do ano de 1972.


O estado sanitário em Santarém – 1876


Infelizmente, para nós, o estado sanitário desta cidade e, segundo nos informam, também das outras localidades que se assentam nas margens do Amazonas, não é satisfatório.

terça-feira, 15 de março de 2016

Uma tentativa de assassinato em Santarém – 1875


No dia 26 de dezembro findo, às duas horas da tarde, três praças da guarda local desta cidade: Zeferino, Manoel do Carmo Ferreira e outro, cujo nome ignoramos, provocando desordens na praia que fica em frente à Igreja Matriz desta cidade, feriram os índios Manoel Pedro, agregado de Bernardo José dos Santos Braga; Hygino, agregado de D. Dionizia Maria da Silva Pinto; e o mulato Florêncio, escravo do major Maurício José Pereira Macambira.
Aos gritos de socorro acudiu o cidadão José Joaquim da Silva, nosso amigo, que os prendeu em flagrante delito, à ordem do Ilmo. Sr. Subdelegado de Polícia do Distrito.

Memória da Propaganda: Externato Misto em Alenquer – 1908



Em fins de 1908 o senhor Cândido Moraes de Senna buscava preencher o quadro de alunos para o funcionamento de um Externato Misto na cidade de Alenquer, como se pode ver na propaganda abaixo:


segunda-feira, 14 de março de 2016

Sobre uma certidão de batismo em Prainha – 1874


O Padre José Bento Pinto Tavares, Presbítero Secular e Vigário Interino da Freguesia de Monte Alegre, e encarregado da Freguesia de Prainha, etc.
Sendo-me requerida a certidão de batismo do preto José, tendo sido lançado o assentamento em um caderno que existia na Paróquia de Prainha, cujo caderno não existe no arquivo, mas estou muito certo e ciente.

Memória da Propaganda: Bacharel Fulgêncio Simões – 1908



Nascido na cidade de Alenquer, Fulgêncio Simões foi político influente no Pará em fins do século XIX e início do século XX. Formado em Direito, eis uma de suas propagandas:


domingo, 13 de março de 2016

Vista de trecho da Rua Adriano Pimentel em 1972


Dominada pelo antigo “Morro da Fortaleza” (onde se localiza a Escola Frei Ambrósio) esta visão panorâmica da Avenida Adriano Pimentel destaca o casario antigo que, durante muitos anos, caracterizou uma das ruas da orla fluvial da cidade de Santarém.


Natal e a Celebração do Jubileu do Ano Santo de 1875


A festa de Natal foi muito concorrida. Cantaram-se com solenidade Matinas e Laudes, comungando muito povo na primeira missa. O presépio estava ornado com gosto, graças a dedicação do nosso amigo, o sr. Mascarenhas.
A primeira missa foi cantada e acompanhada à grande instrumental. As duas outras foram rezadas, havendo porém acompanhamento de harmonium e cânticos perfeitamente executados. Fazem-se hoje na Igreja de Santarém, com todo o esplendor do culto, as solenidades que prescreve a nossa santa religião.

Memória da Propaganda: Clínica Médica em Santarém – 1949


Propaganda da clínica do doutor Oliveira Gondim, localizada em Santarém, na Travessa dos Mártires, 226, demonstrando suas especialidades ao povo santareno no ano de 1949.




Os primórdios do Bairro de Aparecida – 1949


Obedecendo aos desejos da Igreja de intensificar cada vez mais o zelo apostólico entre os congregados, os Marianos de Santarém inauguraram mais um Centro Catequético nesta cidade colocando-o sob a proteção de Nossa Senhora Aparecida. Está situado na estrada de rodagem que leva à Colônia de São José, no meio duma população pobre, mas de melhor boa vontade. Efetuou-se a cerimônia da abertura com a presença de um bom número de congregados, filhas de Maria, membros da Ação Católica e do povo do bairro. Prontificou-se a dirigir o novo centro o jovem e dinâmico mariano Calos (de Castro) Gonçalves, auxiliado por quatro companheiros de fita.

sábado, 12 de março de 2016

Um Bispo Santareno na Espanha na década de 1940



Fotografia tirada pouco tempo antes do falecimento de Dom Frederico Benício de Sousa Costa (ao centro), durante a realização de um matrimônio na Espanha. Dom Frederico nasceu em Boim, Vila pertencente ao município de Santarém, foi o primeiro Prelado desta Diocese e segundo Bispo de Manaus. Foto oferecida ao blog pelo amigo Elias Baima.


Uma compositora Santarena do século XIX


 Já no século XIX, a cidade de Santarém respirava musicalidade. Haviam na região (incluindo os municípios de Óbidos, Alenquer e Monte Alegre) diversos professores de música, que ofereciam seus trabalhos no ensino de instrumentos e de cantos, principalmente sacros, para as matrizes paroquiais e também para composição de bandas que animavam os dias festivos.

Turma de alunos do Seminário São Pio X


Inaugurado em 1962, o Seminário São Pio X oferecia o curso ginasial para garotos que desejavam estudar para dar início à formação sacerdotal (apesar de muitos desistirem durante o percurso). Nesta foto, além dos alunos, se podem ver Dom Tiago Ryan, Frei Alexandre Dowey e Frei Rainério Dolesh.