Muitos particulares também se dedicam às questões relacionadas com as culturas dos primitivos habitantes do país. Na cidade de Santarém, Pará, por exemplo, um advogado se dedicou a colecionar peças da extinta raça dos Tapajós. Reuniu excelente material e, há meses, quando realizava escavação, teve o esforço anulado pela ambição de certo comerciante. Este assegurava que o pesquisador buscava filão de ouro e não “cacos velhos”.
Diante de tal
entendimento, o negociante aguardou que, à noite, o advogado se afastasse do
local onde escavava e, acompanhado de alguns homens, utilizou picareta, a torto
e a direito. Resultado: quebrou várias urnas soterradas, destruindo peças que
poderiam servir a estudos sobre os antigos habitantes daquela área.
NOTA: Texto
extraído do “Correio Braziliense” de 12 de fevereiro de 1971.
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