A
Camara Municipal da Santarem, apresenta em completo estado de ruina a Igreja
Matriz que ameaça imminente desabamento, pelo que foram as Imagens removidas
para uma casa particular.
Allega
que o Curro publico precisa de grandes e urgentes reparos, e pede autorisação afim
de removel-o para lugar mais apropriado e que offereça melhores vantagens ao
serviço e commodidade dos marchantes e á conservação do gado.
Declarando, que não tem medido seu terreno patrimonial por falta de autorisação do poder competente e de verba para o fazer, pede em seu orçamento para este fim a quantia de 2:000$000 reis.
Julga
necessario solicitar o augmento da verba, relativa ao expediente, custas, Jury
e eleições, visto como foi notavel o augmento das despezas que correm por essa
verba depois da Lei da reforma eleitoral, da Lei de alistamento para o serviço
do Exercito e da Armada e reforma do Regimento de custas judiciarias.
Insiste
para que o ordenado do Porteiro, servindo de Continuo, seja elevado a quantia
designada no orçamento e relatorio, apresentados á esta Assembléa em 1876 e
attendida na lei que deixou de ser publicada pelo meu antecessor.
Renova
igual pedido quanto ao Adjunto do Professor da escola nocturna.
Ponderando
que os criminosos dos municipios visinhos são recolhidos á Cadeia publica daquella
Cidade por ser a unica que offerece segurança, diz que por este motivo têm
augmentado muito as despezas com a alimentação e curativo dos presos pobres, e
pede que as quantias marcadas para os municipios de Alemquer, Villa Franca e Itaituba
sejam pagas á mesma Camara, em relação aos presos pobres daquelles municipios,
que forem recolhidos á referida Cadeia.
NOTA: Texto extraído da Fala do Presidente da
Província do Pará, Dr. João Capistrano Bandeira de Mello Filho, em 15 de
fevereiro de 1877.
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