Segundo informa
o “Correio da Manhã”, do Rio de Janeiro, encontra-se atualmente no sul do país
um santareno que, por todos os seus títulos, vem honrando e dignificando a
terra que lhe serviu de berço.
E visto que
estamos na fase preparatória das comemorações do Centenário da nossa vida
citadina, que deram lugar no dia 24 de outubro do corrente ano, procurando para
esse fim, entrar em contato com todos os santarenos espalhados pelo vasto
território brasileiro, solicitando-lhes o concurso material ou intelectual,
quaisquer que sejam suas atividades profissionais ou cores políticas devemos
mencionar nestas colunas o brilhantismo com que, entre os sulistas, se tem
revelado um santareno da última geração,
ao qual os jornais da Capital da República e de São Paulo atribuem os
predicados de um intelectual de primeiro plano no gênero da poesia – o Dr. Rui
Guilherme Barata, filho do Dr. Alarico Barata.
Ao seu respeito
assim se expressa o “Correio da Manhã” referendando a fotografia do poeta ao
lado de uma das suas últimas e mais belas produções:
“Rui Guilherme Barata nasceu em Santarém,
Pará, a 25 de junho de 1920. Em 1943 publicou “Anjo dos Abismos” livro
considerado pelo crítico Alvares Lins a melhor estreia do ano. É bacharel em
direito, tem pronto uma nova coletânea de poemas, que dará à publicidade ainda
este ano”.
Esqueceu-se
certamente o jornal carioca de acrescentar que o poeta é, também, deputado da Câmara
Legislativa do seu Estado natal.
NOTA: Publicado
no Jornal de Santarém de 26 de junho de 1948.
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