quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

Sobre o poeta santareno Rui Barata – 1948


Segundo informa o “Correio da Manhã”, do Rio de Janeiro, encontra-se atualmente no sul do país um santareno que, por todos os seus títulos, vem honrando e dignificando a terra que lhe serviu de berço.
E visto que estamos na fase preparatória das comemorações do Centenário da nossa vida citadina, que deram lugar no dia 24 de outubro do corrente ano, procurando para esse fim, entrar em contato com todos os santarenos espalhados pelo vasto território brasileiro, solicitando-lhes o concurso material ou intelectual, quaisquer que sejam suas atividades profissionais ou cores políticas devemos mencionar nestas colunas o brilhantismo com que, entre os sulistas, se tem revelado um santareno da última geração,  ao qual os jornais da Capital da República e de São Paulo atribuem os predicados de um intelectual de primeiro plano no gênero da poesia – o Dr. Rui Guilherme Barata, filho do Dr. Alarico Barata.

Ao seu respeito assim se expressa o “Correio da Manhã” referendando a fotografia do poeta ao lado de uma das suas últimas e mais belas produções:
Rui Guilherme Barata nasceu em Santarém, Pará, a 25 de junho de 1920. Em 1943 publicou “Anjo dos Abismos” livro considerado pelo crítico Alvares Lins a melhor estreia do ano. É bacharel em direito, tem pronto uma nova coletânea de poemas, que dará à publicidade ainda este ano”.
Esqueceu-se certamente o jornal carioca de acrescentar que o poeta é, também, deputado da Câmara Legislativa do seu Estado natal.

NOTA: Publicado no Jornal de Santarém de 26 de junho de 1948.


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