Não
temos muitos relatos escritos dos primeiros anos do Arraial de Nossa Senhora da
Conceição ainda no século XVIII. Vamos agora postar um relato do século
passado, publicado no jornal “A Cidade” de 03 de dezembro de 1921, que assim
noticia:
“No arraial:
O formoso
logradouro, que é a Praça Monsenhor José Gregório, engalanado de bandeiras e
galhardetes e iluminado por uma profusão de lâmpadas elétricas, vem sendo o
ponto chic de reunião nestas noites de festas.
Nossa “jeunesse
dorée”, trajando as mais elegantes “toilettes”” enche de garridice esse
encantador recanto, movimentando-o com os seus volteios pelo “trottoir”.
A filarmônica “3
de Junho”, todas as noites executa escolhido programa, alegrando assim o
pitoresco logradouro, que os vitoriosos “fícus benjaminea” mais realçam.
Amanhã à tarde, às
4 horas, haverá diversões públicas no arraial, constando de paticídio, corridas
de saco e da centopeia, luta de chouriço, etc.
À noite, após a
novena, efetuar-se-á o primeiro leilão de oferendas, em benefício da festividade,
realizando-se o segundo no dia 8.
A diretoria
espera da munificência dos católicos donativos para esses leilões, certa que
está de que ninguém se recusará a concorrer, com seu auxílio para ajudar as
grandes despesas da festa.
O Carleto e o
Reça prometem agradáveis surpresas às exmas. Famílias nos seus botequins “Pé de
Anjo” e “Não tô ligando”. Assim, ao par de cerveja gelada, guaraná, etc.
exporão à venda deliciosos quitutes”.
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