Por João Luís
Colares Sarmento
Estes teus olhos de lua
Que brilham toldando a minha visão.
Estes teus braços de seda
Que apertam meu corpo na escuridão.
Este teu riso espoucado
Tirando-me a zanga que tento mostrar.
Este teu cheiro de mato
Que invade meu quarto ficando no ar.
Lembranças escorrem dos meus olhos tristes
E caem, em gotas, na ausência de ti.
Caminham meus passos na noite que finda;
Meus passos caminham em busca de ti.
Quero teus olhos de lua
Que as trevas chegaram com a solidão.
Quero teus braços de seda
Ao menos em sonhos – imensa ilusão!
Quero teu riso espoucado
Levando este pranto que teima em ficar.
Quero teu cheiro de mato
Que agora meu quarto não mais pode dar.
Em mil esperanças meus sonhos se aquecem
Eu busco uma estrada que me leve a ti.
Já tantos caminhos meus passos conhecem:
Que loucas andanças por causa de ti!
NOTA: Poesia
escrita em Santarém, PA, no dia 05 de julho de 1971.
Meu poeta amado!
ResponderExcluirQuando leio essa poesia linda,recordo tanto, mas tanto,nosso tempo de jovenzinhos,aqui em Santarém,terra dos poetas,das musicas lindas que hoje em dia,já ficou no esquecimento de muitos e outros,que nem chegaram a conhecer,as belas canções de seu Isoca,EmirBemeguy,e tantos outros maravilhosos poetas,inclusive o meu eterno marido amadoJoão Luís Colares Sarmento.Muito obrigada padre Sidney!!!
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