Por Daniel
Rebouças Albuquerque
Santarém, terra
boa e hospitaleira,
Foste berço e
escola de meus filhos,
Foste túmulo de
meus pais e companheira
Serás para mim,
meu derradeiro e eterno exílio.
Santarém,
recordação de um passado feliz
Sacrário de uma
viva esperança,
Saudades do
muito que por ti fez
Sonhos de meu
tempo de criança.
Santarém,
cenário de meus amores,
Campo de minhas
atividades
Sanatório, onde
guardo as minhas dores.
Santarém,
relíquia da saudade.
Sou teu filho,
Santarém, de coração,
Cidade bela,
tapajônia varonil,
Sem seres meu
berço, eu bem sei, és meu torrão
Sou brasileiro,
Santarém, tu és Brasil.
NOTA: Poesia
publicada em outubro de 1953.
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