sábado, 7 de novembro de 2020

O caso do OVNI em Santarém – 1979

Os objetos luminosos não identificados, que há muito vêm se tornando em uma constante perseguição à população do interior santareno, especialmente na região do Lago Grande, onde tem sido maior a incidência de aparições. Desta feita o estranho objeto apareceu na localidade de Piracãoera, distante um pouco mais de uma hora de Santarém, de barco, surpreendendo ontem à noite a residência de um agricultor.

Na casa estavam apenas uma mulher e seu filho maior. O objeto surgiu de repente, por volta das 19 horas, com sua luz de grande intensidade iluminando todo o interior do barraco. A mulher desfaleceu imediatamente e o rapaz, de avantajada robustez física, tentou se aproximar do aparelho, mas ficou paralisado, sem forças para caminhar.

Essa informação chegou ao nosso conhecimento através do colono Geminiano Rodrigues Pinto, pessoa de reconhecida idoneidade na localidade, que compareceu à nossa redação para narrar o fato. Ele disse também que há alguns dias passados, quando se encontrava pescando no Lago do Aramanaí, teve a sua atenção voltada para o objeto luminoso: “O foco do aparelho é bastante forte e é ligeiramente avermelhado”, disse ele. “Não é grande e é silencioso”, afirmou o homem, acrescentando que divisou o vulto de uma pessoa em seu interior.

Geminiano conta também que o Comissário de Polícia, Sr. Mendonça, também já viu o aparelho. O homem da lei se encontrava em sua residência, quando o aparelho focou sobre a lamparina. Mendonça tomou de uma espingarda e tentou atirar, mas a arma não disparou. “Era como se estivesse emperrada”. Depois que o aparelho desapareceu a espingarda funcionou normalmente.

Várias pessoas já tem sido atacadas pelo estranho objeto. Uma criança foi atingida pela luz intensa, ficando ligeiramente paralisada por alguns minutos. Em outras localidades o aparelho também já fez das suas. Um agricultor foi perseguido durante várias horas, em campo aberto, tendo perdido até os pertences que conduzia.

Geminiano Rodrigues Pinto procurou a nossa reportagem para fazer um apelo às autoridades, especialmente à Aeronáutica, no sentido de verificar o problema, pois o pavor domina a todos e muita gente já pensa em se mudar pra cidade, com medo de ser vitimado pelo “disco”.

 

NOTA: Texto extraído do jornal “A Província do Pará” de 18 de novembro de 1979.

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