Em maio do ano
findo (1902), ordenou-se a execução dos estudos preliminares destinados a
fornecer elementos para a elaboração de um plano de defesa.
Pelos estudos
feitos, ficou determinado um ponto do planalto da Serra da Escama, à qual se
presta com vantagem à instalação de uma bateria.
Na referida Serra efetuaram-se levantamentos e nivelamentos longitudinais em uma extensão de 2.134 metros e transversais na extensão de 5.985 metros. Fez-se também o levantamento, a partir do lago Jeretepava [sic], da margem do rio ao igarapé Pauxis e lago do mesmo nome e o do trecho do Coronazal [sic] e dois caminhos, tudo em uma extensão de 24 quilômetros.
Para o projeto
de fortificação a casa Fried. Krupp apresentou uma memória justificativa
relativamente à adoção de três baterias, composta uma de dois canhões de tiro
rápido de grosso calibre, outra de quatro canhões de tiro rápido de calibre
médio e outra de três obuses de grosso calibre e ao estabelecimento de dois holofotes.
Tendo sido
escolhida a encosta ocidental do morro para local do abarracamento do 4º
Batalhão de Artilharia, iniciou-se logo o serviço de derrubada para o preparo
do campo.
Executaram-se
também concertos em um prédio em ruínas existentes nas proximidades do forte
para servir de enfermaria.
Abriu-se um
porto no Lago Pauxis e fez-se uma picada para ligar este porto ao Morro da
Escama.
NOTA: Texto
extraído do Relatório do Ministro da Guerra de 1903.
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