O povo de
Santarém vai finalmente ter a satisfação de contemplar brevemente, as duas
torres de nossa Matriz que num labor contínuo e eficiente se eleva aos céus,
como dois braços súplices, que se dirigem a Deus, rendendo-lhe graças,
rogando-lhe bênçãos.
É que além dos esforços dispendidos pela prelatura e povo, temos a contar com a dedicação e férrea força de vontade do nosso vigário, Frei Rogério, em cujos ombros pesa a responsabilidade da execução dessa grandiosa obra, que marcará de futuro, a passagem útil por esta Prelatura, de tão abnegado sacerdote.
Frei Rogério parece
um enamorado das torres, fitando-as de todos os lados como para descobrir, se
há algum ponto de construção que destoa das linhas de antemão traçadas, e não
perde um minuto de folga, sem que a sua visão atilada, esteja preocupada senão
com as torres!
E as obras impulsionadas
por mãos hábeis de aprimorados artistas, vão prosseguindo num trabalho insano,
porfiado mas seguro, quase eterno...
NOTA: Texto extraído
do “O Jornal de Santarém” de 03 de fevereiro de 1934.
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