Mal havia passado a epidemia do “colera morbus”, outra doença ameaçava o
estado sanitário da cidade de Santarém, em 1855; tratava-se da Febre Amarela.
Para ajudar a sanar o problema, o Governo da Província mandou que o cirurgião
Francisco de Paula Cavalcante de Albuquerque, viesse em socorro dos santarenos,
conforme edital da Câmara Municipal que segue transcrito abaixo:
“EDITAL
A Câmara Municipal da Cidade de Santarém e seu Termo &.
A Câmara Municipal da Cidade de Santarém e seu Termo &.
Faz saber a todos os habitantes deste município, que
pelo cirurgião mor, Francisco de Paula Cavalcante de Albuquerque, lhe foi
endereçado um ofício enviando-lhe por cópia outro do exmo. sr. presidente da
província abaixo transcrito, deprecando-lhe que o fizesse constar.
E para que chegue à notícia de todos, este será
publicado pela imprensa e afixado no lugar do estilo. Paço da câmara municipal
de Santarém, 31 de outubro de 1855.
José Ignácio Pereira de Miranda, presidente.
João de Deus de Leão, secretário.
CÓPIA DO OFÍCIO
Constando a esta presidência ter aparecido a febre
amarela na cidade de Santarém, determino a vmc. que na volta do vapor Rio Negro
que ora segue para o Amazonas, se dirija para aquela cidade a fim de prestar os
socorros da sua profissão às pessoas afetadas da dita moléstia, isto no caso de
se ter ela agravado. Deus guarde a vmc. Palácio do Governo do da província do
Pará, 17 de outubro de 1855.
Sebastião do Rêgo Barros.
Sr. Cirurgião mor – Francisco de Paula Cavalcante de
Albuquerque.
Esta conforme.
O Cirurgião mor Francisco de Paula Cavalcante de
Albuquerque”.
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