sábado, 8 de junho de 2019

A suspensão de voos para Santarém em 1969


Nesta hora em que se fala em valorizar a Amazônia, para integra-la ao resto do Brasil, ao qual ela também pertence; quando falamos já em elevar Santarém à capital do futuro Estado do Tapajós ou do Baixo Amazonas, surge assim como que por encanto uma determinação que não podemos recebe-la sem revolta, nem deixar de taxa-la de criminosa.

A suspensão dos voos de alguns dos aparelhos das companhias aéreas que mantém agência em nossa cidade, não pode ser recebida de outra forma, porque só podemos ver nisso, um situação de prejuízo para o nosso comércio e homens de empresas que aqui operam, ajudando o desenvolvimento de nossa terra. Se com um avião diário para ambas as capitais mais próximas de nós ainda alguns negócios deixam de ser resolvidos de imediato por falta de transporte, imaginemos com a redução dos voos, qual será a situação que teremos de enfrentar daqui para o futuro. Há, portanto, necessidade que as autoridades tomem uma providência enérgica no sentido de solucionar o problema que já vem causando uma série de embaraços em diversos setores da vida de toda a região do Baixo Amazonas. E aqui vai o nosso brado de alerta, a fim de que não se diga que não houve um chamado de atenção.

NOTA: Publicado no Jornal de Santarém de 14 de junho de 1969.

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