Nesta hora em
que se fala em valorizar a Amazônia, para integra-la ao resto do Brasil, ao
qual ela também pertence; quando falamos já em elevar Santarém à capital do
futuro Estado do Tapajós ou do Baixo Amazonas, surge assim como que por encanto
uma determinação que não podemos recebe-la sem revolta, nem deixar de taxa-la
de criminosa.
A suspensão dos
voos de alguns dos aparelhos das companhias aéreas que mantém agência em nossa
cidade, não pode ser recebida de outra forma, porque só podemos ver nisso, um
situação de prejuízo para o nosso comércio e homens de empresas que aqui
operam, ajudando o desenvolvimento de nossa terra. Se com um avião diário para
ambas as capitais mais próximas de nós ainda alguns negócios deixam de ser
resolvidos de imediato por falta de transporte, imaginemos com a redução dos
voos, qual será a situação que teremos de enfrentar daqui para o futuro. Há,
portanto, necessidade que as autoridades tomem uma providência enérgica no
sentido de solucionar o problema que já vem causando uma série de embaraços em
diversos setores da vida de toda a região do Baixo Amazonas. E aqui vai o nosso
brado de alerta, a fim de que não se diga que não houve um chamado de atenção.
NOTA: Publicado
no Jornal de Santarém de 14 de junho de 1969.
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