Por Pe. Manuel
Rebouças Albuquerque
“Meu Deus, por
vosso amor, por vossa glória,
– (Falou Maria) –
eu quero ser pequena,
Folhinha branca
de uma linda história,
Como é branca a
alma branca da açucena!...
Ninguém me gurde
em nichos da memória,
Ninguém cante o
meu nome em leda avena;
E como sombra e
luz, toda incorpórea,
Minha ausência a
ninguém se mude em pena...”
– A tamanha
humildade tão sincera
Sucede o que
ninguém, na terra, espera,
– E fala um Anjo
em nome do Senhor:
– “Deus te
salve, Maria!... Eu não te iludo:
– Procuraste ser
Nada e serás Tudo:
– Serás “A Virgem”
– Mãe do Redentor!”
NOTA: Poesia
publicada em 1950.
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