Em 14 de julho
de 1920, a cidade de Óbidos reuniu vários de seus intelectuais e membros do
povo para funda uma filial da “Ação Social Nacionalista”, um movimento que
nasceu no sul do país, mas que visava integrar toda a nação, pregando o
nacionalismo, valorizando o que é brasileiro (possuía até o lema “O Brasil para
os Brasileiros”). A principal ideologia desse grupo, que era ligado ao
catolicismo, era a pregação do autoritarismo em substituição ao às ideias do
liberalismo político.
Em Óbidos, o
movimento contou com o apoio de diversos homens que viam os ideais políticos da
velha república denigrirem por conta de escândalos e administrações corruptas
da velha política do “Café com Leite”. O grupo também era conhecido por
“camisas azuis” e mostram que, mesmo nos polos mais longínquos do país, as
ideias sociais nacionalistas (que deram origem à ideologia nazista e facista,
por exemplo) também estavam presentes em terras pauxis. A Ação Social
Nacionalista em Óbidos, possuía uma diretoria que era assim constituída:
Presidente: Dr.
Abdias de Arruda.
Vice-presidente:
Dr. João Braulio de Carvalho.
1º Secretário: Dr.
Livio de Vasconcellos Cesar.
2º Secretário: Dr.
Joaquim Lopes Bayma.
Tesoureiro: Dr.
Djalma Othon Bacellar.
Oradores: Dr.
Américo Augusto de Figueiredo e professor José Barroso Fortes.
CONSELHO FISCAL
Presidente: Dr.
José Antônio Picanço Diniz.
Vice-Presidente:
Antônio Caminha Muniz.
1º Secretário:
Raymundo Martins Bessa.
2º Secretário:
Dr. Augusto B. Amarante.
Membros vogais: J.
M. Simões Rodrigues, Antônio Prata de Aquino, Marcos Rodrigues de Souza,
Lindolpho Salgado dos Santos, Antônio Brito de Souza, Pedro de Andrade Vieira,
Felinto de Siqueira Marinho, Manuel Guilherme Chaves, Pedro da Rocha Ferreira,
Raymundo da Cunha e Silva, J. M. Botelho Pinheiro.
CONSELHO SUPREMO
Presidente: Dr.
Antônio Pinto da Silva.
1º
Vice-presidente: Coronel Alexandre Rodrigues de Souza.
2º Vice-presidente:
Felix Gomes de Rego.
3º
Vice-presidente: Dr. João de Mattos Pereira França.
Secretário
Geral: Professor Raymundo Aguiar de Campos Guimarães.
NOTA: Fonte
documental utilizada – Jornal Gil Blas, 1920, ed. 082.
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