Decorreu com
grande brilhantismo o bal masqué que se efetuou em a noite de sábado passado
(18 de fevereiro) no Theatro Victoria. Da ornamentação idealizada pelo nosso
esforçado prefeito Almeida não poderia haver melhor, se bem que, era isto de
esperar, porque as ideias de melhoramentos que se tem dado em Santarém, tem
surgido do cérebro luminoso que é o de Ildefonso Almeida.
Os convivas, adornados de vestimentas próprias da época, fizeram com que o Victoria tornasse a imortalizar mais uma vez o início da alegre fase carnavalesca.
Durante o
decorrer da festa foram servidos doces e outras iguarias às exmas. Senhoras e
senhoritas, deixando de parte os cavernas.
A orquestra, sob
a direção do competente Zé Agostinho, fez com que os corações dos que lá
estavam sentissem um pouco de saudade, ouvindo, já de madrugada, o Zé Pereira
anunciar desse modo o fim da encantadora festa.
Mas hoje
reabrir-se-á novamente o vasto recinto do VICTORIA para, mais uma vez, a
mocidade alegre tornar ainda mais fulgurante esta noitada, como naturalmente
esperado. Cremos que haverá grande animação; e assim, não deixando de fazer
lembrar ao Zé Agostinho, para não consentir que a segunda festa perca o brilho
da primeira, juntando à sua boa vontade a dos seus componentes colegas para,
tocando saltitantes músicas e de acordo com a época do deus Momo, eletrizar a
nova e a velha guarda.
NOTA: Texto
extraído do “Jornal de Santarém” de 25 de fevereiro de 1933.
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