Padre Manuel Albuquerque escreveu este soneto no dia 04 de março de 1949, na cidade de Braga, em Portugal. Logo ele foi publicado em diversos jornais de Portugal e do Brasil. No Natal daquele ano recebeu sua primeira publicação em livro, na obra “Maria, minha poesia”, com diversas poesias do autor em homenagem a Nossa Senhora.
No dia 10 de
abril de 1954, na Federação das Academias Brasileiras de Letras, no Rio de Janeiro,
após recitação feita pelo autor, a escritora italiana Nera de Paula Cidade
Ponsiglione, pediu uma cópia do referido soneto para fazer a tradução em
italiano. Foi a primeira tradução de muitas que vieram até então, fazendo com
que seja considerado o soneto mais traduzido da língua portuguesa. Abaixo,
fazemos a publicação desta tradução, feita pela citada escritora:
PROVA
INFALLIBILE
Quando esalerò l’estremo
mio sospiro,
Quando il mio
corpo diverrà gelato
Ed il mio
sguardo apparirà vetrato,
E vorrete saper
se ancor respiro,
Il migliore
processo io suggerisco:
– Non collocate
specchio decantato
Vicino al naso
mio disolfatato,
Poichè non erra
ciò che preferísco:
Fate così: – Sul
freddo mio petto,
A sinistra la
man a collocare,
Procedete così,
senza sospetto:
– Gridate “MARIA”
presso il mio udito;
Non sentendo il
mio cuore palpitare,
Allora è certo
ch’io sarò finito!...
NOTA: Esta
tradução foi publicada no livro “Prova Infalível”, publicado no Rio de Janeiro
em 1964. Livro ofertado à sua sobrinha Amélia Albuquerque Sirotheau.
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