segunda-feira, 24 de agosto de 2020

Epidemia de febre amarela no Baixo Amazonas – 1862


A febre amarela, que há 12 anos, pela primeira vez, se acantonou nesta capital (Belém), e aqui de contínuo vai ceifando algumas vidas, especialmente de estrangeiros recém chegados, e não aclimatados, neste ano não só preencheu essa dolorosa missão, á nossa vista, mas estendeu-se pelo vasto centro da província, ao longo do Grande-Rio, e por lá foi imolando suas vítimas, quase todas nacionais. Santarém, Alenquer, Gurupá, Porto de Moz, Prainha e Breves foram os teatros de sua eleição.

Para todas essas paragens enviou o governo socorros de medicamentos, e para algumas também médicos, que pudessem tratar dos enfermos, tais foram o Dr. Marcelo Lobato de Castro, para Alenquer, e o Dr. José Veríssimo de Mattos para a Prainha, e Monte Alegre, e para outros lugares na falta de médicos endereçou diretórios explicativos do modo que se devia efetuar o tratamento terapêutico.
NOTA: Texto extraído do jornal “Treze de Maio”, de 17 de janeiro de 1862.

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