A febre amarela, que há 12 anos, pela
primeira vez, se acantonou nesta capital (Belém), e aqui de contínuo vai
ceifando algumas vidas, especialmente de estrangeiros recém chegados, e não
aclimatados, neste ano não só preencheu essa dolorosa missão, á nossa vista,
mas estendeu-se pelo vasto centro da província, ao longo do Grande-Rio, e por
lá foi imolando suas vítimas, quase todas nacionais. Santarém, Alenquer,
Gurupá, Porto de Moz, Prainha e Breves foram os teatros de sua eleição.
Para todas essas paragens enviou o
governo socorros de medicamentos, e para algumas também médicos, que pudessem
tratar dos enfermos, tais foram o Dr. Marcelo Lobato de Castro, para Alenquer,
e o Dr. José Veríssimo de Mattos para a Prainha, e Monte Alegre, e para outros
lugares na falta de médicos endereçou diretórios explicativos do modo que se
devia efetuar o tratamento terapêutico.
NOTA: Texto extraído do jornal “Treze
de Maio”, de 17 de janeiro de 1862.
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