Na cidade de Santarem reconheci de indeclinavel
necessidade a continuação do edificio começado para cadea. Parecendo-me
conveniente accelarar essa construcção, determinei que fosse continuada por
agora a parte destinada para prisões e corpo da guarda. As outras partes do
edificio serão terminadas depois, e quando os cofres publicos o permittirem sem
sacrificios. Entretanto alguns pequenos reparos sendo necessarios na velha casa
que serve de cadea autorisei-os na quantia de 200$000 reis.
Nomeei para a administração da obra da nova cadea uma
commissão composta dos seguintes cidadãos: Coronel Miguel Antonio Pinto
Guimarães, Tenente-coronel Joaquim Rodrigues dos Santos e Major João Gomes
Coelho. Estes nomes são um abono seguro de que a obra será feita com economia e
zelo.
As obras da Matriz não forão de todo concluidas. As
despesas com esses ultimos trabalhos não serão grandes.
Autorisei a
compra dos que me parecerão indispensaveis.
NOTA: Texto extraído do Relatório do Presidente da Província do Pará,
Antônio Coelho de Sá e Albuquerque, de 12 de maio de 1860.
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