Além das escolas
competentemente uniformizadas e associações portanto os respectivos
estandartes, concorreram para o maior brilhantismo da procissão cívica os
seguintes carros artisticamente ornamentados: A Justiça, A Instrução,
Moços Católicos, Sociedade Artística e Comércio,
salientando-se, dentre todos, o primeiro, não só pela confecção, como ainda
pela alegoria.
Merece também
especial destaque o andor do Colégio de São Francisco, simbolizando a primeira
cruz erigida pelos descobridores em terras do Brasil.
Organizado o préstito,
foi dada a ordem para o Desfile.
Ora sob os
entusiásticos aplausos dos manifestantes, ora sob as vibrações sonoras de hinos
e canções patrióticas, o préstito fez o seguinte trajeto: Praça Monsenhor José
Gregório, Travessa dos Mártires, Rua Floriano Peixoto, Travessa 15 de Agosto,
Rua do Comércio, Avenida Menna Barreto, Praça Barão de Santarém até o Marco do
Centenário. Aí, do pedestal do monumento, o dr. Anysio Chaves, pronunciou
substancioso discurso sobre a data que se comemorava, sendo, ao perorar,
vivamente ovacionado.
Cantado o Hino
da Independência pelas Legionárias e Infantes da Independência, que bastante
contribuíram para realçar o préstito, este deslocou-se para a frente do
Palacete Municipal, onde se efetuou o Juramento à Bandeira pelos
escolares presentes, com a benção dada por sua Revma. D. Eduardo.
Em seguida este
ilustre sacerdote, de uma das janelas do Palacete da Intendência, deu início ao
hasteamento do Pavilhão Nacional, cerimônia esta que foi engrandecida pelo Hino
Brasileiro, cantado por inúmeras vozes.
Orou após o dr.
Aurélio Santos. O seu discurso, do qual não sabemos o que destacar: – se a
forma, se a ideia, tal o encanto que ambas nos produziram, – foi uma soberba
peça pela qual se constatam os excelsos dotes oratórios do seu autor. A oração
do dr. Aurélio Santos agradou sumamente, o que lhe valeu prolongada salva de
palmas.
NOTA: Texto extraído
do jornal “A Cidade”, de 14 de setembro de 1929.
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