Iniciada em 1965 e concluída em
1968, a “reforma” da Catedral de Santarém tinha como objetivo “ganhar espaço”.
Hoje alvo de uma polêmica entre os fiéis, a presente fotografia mostra como
ficou a Catedral naquele ano de 1968 (foi assim que eu a vi, quando nela entrei
pela primeira vez, quando criança, no ano de 1982).
segunda-feira, 30 de novembro de 2015
A lenda da cobra grande do Juá
Pesquisando nos anais
jornalísticos de nossa querida Pérola do Tapajós, encontramos alguns textos sobre
a história de lendas locais que ainda estão vivas e presentes na memória e nas
tradições do povo santareno. A história abaixo foi um artigo assinado por um
“João Maluco”, um pseudônimo, usado no jornal A Cidade, onde era redator Felisbelo
Sussuarana, e que também tinha a colaboração de Paulo Rodrigues dos Santos. Foi
originalmente publicado em 14 de fevereiro de 1925, e trata da lenda de “Mboia”,
a cobra grande do Juá. Vejamos:
A Praça da Igreja Matriz de Faro em 1899
No final do século XIX era este
o aspecto da Praça da Igreja Matriz de Faro. Desprovida de arborização (como
muitas praças de igrejas da nossa região, no final do império), pode-se notar
um simples coreto ao centro, a iluminação a lampiões e a singeleza das casas
que cercavam o quadrilátero do logradouro.
Descrição de um viajante: Óbidos em 1914
A descrição abaixo foi feita
por Manuel Buarque, em Belém, no ano de 1914 e publicada em “O Estado do Pará”
de 10 de março daquele ano. Oferece um retrato da Cidade Presépio do Baixo
Amazonas no início do século passado. Deve-se, no entanto fazer algumas correções
históricas ao texto daquela época.
O altar mor da Catedral pouco antes de ser demolido em 1967
O altar de mármore da Catedral
de Nossa Senhora da Conceição, em fotografia tirada pouco antes de ser
demolido, no ano de 1967. Partes dele foram espalhadas por casas de famílias da
cidade, algumas das quais foram recuperadas e que hoje se encontram no Museu de
História e Arte Sacra da Diocese de Santarém.
Isto foi notícia: A polêmica mudança do Arraial em 1957 e 1958
Nos anos de 1957 e 1958, o
arraial (a Barraca da Festa inclusive) funcionava na Praça Rodrigues dos
Santos. A mudança aconteceu no período de “transição” pelo qual a Prelazia
passava. Dom Floriano arrumava as malas para viajar para Óbidos, os frades da
Província de Santo Antônio também; e Santarém ficaria sob a responsabilidade
dos frades da Província do Sagrado Coração, dos Estados Unidos da América. Segundo
a imprensa da época, o fato desagradou e muito aos populares, conforme podemos
ver na notícia abaixo, publicada no jornal “O Baixo Amazonas”:
Loja “Café Chic” no ano de 1910
Abaixo publicamos a foto da
loja “Café Chic” cuja propaganda publicou-se nas postagens do dia de ontem. A
foto foi publicada no Álbum Ilustrado do Pará de 1910.
Memória da Propaganda: Loja do Povo – 1910
Localizada na “Rua do Comércio”
(hoje Lameira Bitencourt) esta loja de propriedade dos irmãos “Souza” além de
vender miudezas e fazendas, recebia encomendas de diversos outros negócios como
se vê na propaganda publicada no Álbum Ilustrado do Pará em 1910.
Festa da Conceição: O final da corda em 1971
No ano de 1971 a coordenação do
Círio e Berlinda reintroduziu o uso da corda na procissão do Círio. Dois pontos
são críticos no uso da corda: o início e o fim da mesma, onde se precisa usar
força e cuidado maior. Nesta foto podemos ver policiais militares prestando
apoio no final da corda para manter o brilhantismo e a segurança ao redor da
berlinda.
domingo, 29 de novembro de 2015
Escola São Francisco, em Santarém, na década de 1930
Um
registro fotográfico de alunos, professores e do fundador da Escola São
Francisco, em Santarém, na década de 1930. Frei Ambrósio (ao centro da foto) sempre se preocupou
com a educação dos meninos pobres, por isso criou a Escola São Francisco para
os garotos mais pobres (as meninas e órfãs já tinham os cuidados das irmãs, no
Orfanato e Ginásio Santa Clara).
Momento poético: Minha Prece
Felisbelo Sussuarana
Senhora da Conceição!
Senhora de Santarém!
Lança sobre meu rincão
Profusas messes de Bem!
Dá que teus filhos diletos
a Te querer mais e mais,
seus dias vejam repletos
de bênçãos celestiais!
Memória da Propaganda: Café Chic – 1910
Propagando
publicada no Álbum Ilustrado do Pará, no ano de 1910, da casa comercial de nome
“Café Chic”, localizava-se na esquina das atuais ruas Siqueira Campos com a
Travessa dos Mártires.
Festa da Conceição: Berlinda no Círio de 1983
Vista
lateral da Berlinda da que percorreu o círio de 1983. A cobertura, feita em
ferro, foi uma das últimas coberturas da berlinda da festa. Hoje, raramente a
imagem sai com uma cobertura sobre a berlinda, em parte, por conta de facilitar
a entrada da mesma na igreja de São Sebastião.
sábado, 28 de novembro de 2015
Frei Ambrósio e os Marianos na década de 1920
Uma das
confrarias religiosas mais fortes do passado de Santarém na primeira metade do
século XX foi a Congregação Mariana dos Moços de Santarém, fundada por Frei
Ambrósio Philipsemburg, OFM. Nesta fotografia tirada no Convento São Francisco
um grupo dos primeiros marianos juntos ao frade fundador.
Isto foi notícia: A Diretoria da Festa em 1926
Antes da criação da Prelazia, a
Festa era coordenada pela Confraria de Nossa Senhora da Conceição. Com a
implantação da Prelazia de Santarém, Monsenhor Frederico Costa, primeiro
Prelado de Santarém, tentou disciplinas as festas de padroeiros, da sede e do
interior, sem efetivo sucesso. Dom Amando Bahlmann, que o substituiu no
pastoreio, foi mais eficaz: fez com que a festa, sendo da padroeira da
Prelazia, passasse a ser organizada pelo padre que estivesse à frente do
cuidado pastoral da Catedral. Foi assim que, em 1919, surgiu a “Diretoria da
Festa”, sob a coordenação do vigário da Catedral e constituída de pessoas
NOMEADAS pelo Bispo da Prelazia. Para ilustrar descrevemos a “Diretoria”
constituída no domingo, dia 17 de outubro de 1926, publicada no jornal “A
Cidade”:
Memória da Propaganda: Loja “A Restauração” – 1935
Mais uma
propaganda por ocasião da proximidade da Festividade da Padroeira de Santarém
no ano de 1935. O período da festa era um momento de novidades no comércio
santareno, principalmente no que tange ao vestuário.
Festa da Conceição: Mais uma cena do Círio de 1971
Momento da
passagem do Círio de 1971 pela Avenida Mendonça Furtado no trecho entre as ruas
Silva Jardim e Barjonas de Miranda.
sexta-feira, 27 de novembro de 2015
A antiga capela de São Sebastião na década de 1930
Local de
saída de vários círios da padroeira, a capela teve sua construção iniciada em
1872, fruto de uma promessa e da iniciativa popular feita por ocasião das
epidemias da década de 1850. Vários leilões e quermesses foram feitos para que a
obra pudesse ser concluída. Desta capela saíram vários círios de Nossa Senhora da
Conceição. A presente foto, da década de 1930, nos chegou pela lente de
Apolônio Fona.
Isto foi notícia: Ainda sobre o Arraial da Padroeira de 1954
Corria o ano de 1954. Apesar de
todo o esforço e dedicação da Diretoria da Festa, nem tudo foram flores no
Arraial da Padroeira. O arraial era, naquele já longínquo ano de 1954, um
termômetro da economia santarena: o poder aquisitivo do povo era medido na sua
afluência ao evento em homenagem da padroeira que também servia como medidor da
inflação da época (que de um ano para o outro foi de cerca de 50% tanto na
cerveja, como no vatapá). Esse problema por questão financeira, não foi o único
registrado naquela década. Vejamos uma avaliação do Arraial feito pelo “O
Jornal de Santarém”, após a realização da festa daquele ano:
Memória da Propaganda: Loja “A Tapuya” – 1915
Mais um
memorial das lojas do comércio santareno no ano de 1915. Localizava-se no
cruzamento das atuais ruas Lameira Bitencourt com a Travessa dos Mártires.
Festa da Conceição: Círio de 1970
No ano de
1970 algumas modificações foram realizadas na procissão do Círio. A registrada
nesta foto foi a mais significativa delas. A imagem deixou de ser conduzida em
um andor e foi colocada sobre a carroceria de um veículo, cercada de crianças
vestidas de anjos.
quinta-feira, 26 de novembro de 2015
Uma paisagem ribeirinha em 1860
James
Wells Champney era norte-americano, e passou pela Amazônia no ano de 1860.
Sabemos que visitou duas cidades de nossa região do Baixo Amazonas: Santarém e
Monte Alegre, pintando paisagens e o modo de vida de nossos habitantes. Neste
desenho uma cena ribeirinha típica daqueles distantes anos...
Momento poético: Ave, Maria!
Paulo
Rodrigues dos Santos (1948)
Ouve este Povo que
Te quer bem,
Que traz Teu Nome
no coração,
Meiga Rainha de
Santarém,
Senhora Virgem da
Conceição.
O Crucificado de "von Martius"
Fruto de
uma promessa feita pelo famoso naturalista Carlos Frederico Felipe “von Martius”,
a imagem do Cristo Crucificado tem uma história que nos liga à distante
Baviera, na Alemanha, na primeira metade do século XIX. Feito por encomenda do
citado cavaleiro, o Cristo ficou primeiramente em um altar lateral da Igreja
Matriz. A presente foto, de autoria de Apolônio Fona, nos mostra a imagem “encarnada”
a mando de Dom Amando Bahlmann, na década de 1920.
Isto foi notícia: O Arraial da padroeira em 1954
Em vários Programas da Festa e
jornais da época, constatamos a preocupação da “Comissão do Arraial” com as
diversões. O Programa da Festa de 1954 apresenta uma página inteira sobre esse assunto,
sob o título de “Diversões Populares” que demonstra a realizações previstas
para o Arraial daquele ano:
Memória da Propaganda: Casa Comercial em Santarém – 1915
De
propriedade de André Maciel, publicamos hoje a propaganda de uma “Casa
Comercial” de Santarém, publicada no jornal “O Comercio” de 1915, que tinha
como especialidade o vinho “Colares”.
Festa da Conceição: A berlinda em 1972
Em 1972 a
berlinda teve a concepção artística de Laurimar Leal, que introduziu um adorno
em forma de cesto de vime, dentro do qual a imagem se encontrava. Naquela época
a imagem usava além do manto e do véu, um longo vestido que lhe cobria toda
arte escultural do corpo.
quarta-feira, 25 de novembro de 2015
Antiga Rua Lauro Sodré em Santarém na década de 1920
Atualmente conhecida como Rua Siqueira Campos, a Lauro
Sodré foi aqui retratada pelo fotógrafo Apolônio Fona a partir da escadaria que
existia no antigo “Morro da Fortaleza”. Muitas das casas que aparecem na
fotografia já não existem hoje. Foram demolidas para dar lugares a
estacionamentos e lojas de comércio.
Artigo: A inauguração da Luz Elétrica em Óbidos
Pe. Sidney
Augusto Canto
O dia 08 de agosto de 1926 foi um dia
memorável na história de Óbidos. Até então a maioria das noites pauxis era
iluminada pela lua, pelas estrelas, pelas velas e pirilampos que voavam pelas
ruas ainda de chão batido. Raras vezes, com a proximidade de uma festa ou de
uma data cívica, bem como de algum comício político alguns dos poucos geradores
existentes eram acionados para fazer iluminar por algumas horas alguns pontos
da urbe obidense. Com a subida do Dr. Corrêa Pinto ao cargo de intendente
municipal, muitas melhorias foram feitas naquela distante década de 1920. Uma
delas foi a luz elétrica para iluminar as casas e as ruas da cidade.
Interior da Catedral de Santarém na década de 1920
Aspecto
de como era o interior da Catedral de Nossa Senhora da Conceição, em Santarém,
na década de 1920. O registro foi feito pelo fotógrafo santareno Apolônio Fona.
Nota-se o aspecto simples dos bancos, bem como o assoalho feito em madeira de
cedro. Ao fundo o Altar Mor, em mármore, ali colocado quando da reforma
empreendida pelo Arcediago José Gregório Coelho.
Isto foi notícia: O Arraial da padroeira em 1921
Não
temos muitos relatos escritos dos primeiros anos do Arraial de Nossa Senhora da
Conceição ainda no século XVIII. Vamos agora postar um relato do século
passado, publicado no jornal “A Cidade” de 03 de dezembro de 1921, que assim
noticia:
Memória da Propaganda: Escravo fugido de Monte Alegre – 1857
Propaganda de um escravo monte alegrense que fugiu
acompanhado de um indígena. O proprietário, comerciante de Monte Alegre
publicou essa propaganda no jornal santareno “Tapajoense”.
Festa da Conceição: Autoridades civis, militares e religiosas.
No ano de 1971 a corda foi reintroduzida no Círio da
Padroeira de Santarém. Destacava-se a presença na mesma das autoridades civis,
militares e religiosas da época, um momento em que o regime militar movia
pesada repressão a quem se opusesse ao governo.
terça-feira, 24 de novembro de 2015
Desembarque de fardos de juta em Óbidos – 1956
Cena
típica do porto de Óbidos no decorrer da década de 1950. O desembarque dos
fardos de juta que eram transportados em canoas ou batelões, vindo das áreas de
várzea onde era feito o cultivo da juta.
Isto foi notícia: Preparativos para a Festa da Padroeira em 1925
No
dia 21 de novembro de 1925 o jornal santareno “A Cidade” trazia uma pequena
nota, com o título “Festa da Conceição”, sobre os preparativos para a festa da
padroeira da cidade. Chama atenção não somente para a parte religiosa
(transladação e círio), mas também para os serviços sociais do arraial. Eis a
notícia:
Serra do Ererê em Monte Alegre – 1860
Uma
das serras mais famosas do município de Monte Alegre é a Serra do Ererê. Este
desenho do norte-americano James Wells Champney, feito em 1860, ilustra sua
impressão da referida serra, um marco geológico e histórico dos antigos
Gurupatubas.
Artigo: A Primeira Festa de Nossa Senhora da Conceição
Pe. Sidney Augusto Canto
Corria
o ano de 1661. O padre Antônio Vieira, preocupado com a vastidão da Amazônia e
a ausência de padres na região acima do rio Xingu, decide fundar uma missão
entre os índios que viviam na foz do rio Tapajós. Para isso chama um dos padres
recém chegados do reino e o envia, juntamente com um irmão leigo, para esta
empreitada.
Praça da Igreja Matriz de Alenquer em 1966
Registro
fotográfico da Praça da Igreja Matriz de Santo Antônio, em Alenquer, no ano de
1866, local dos principais acontecimentos religiosos de então. Acervo do IBGE.
Documentos históricos: Auto da Instalação da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição em Santarém – 1757
Abaixo
transcrevemos o Auto de posse do primeiro pároco da Igreja Matriz de Nossa
Senhora da Conceição em Santarém, instalando assim a freguesia. O fato
aconteceu na nova Matriz, que foi mandada construir pelo governador Francisco
Xavier de Mendonça Furtado, em 1754. Nota-se a resistência do Jesuíta
responsável pela Missão que se negou a assinar o referido auto. O documento que
hora publicamos achava-se no Livro Tombo da Paróquia de Nossa Senhora da
Conceição e foi transcrito diretamente do mesmo por Barbosa Rodrigues, no ano
de 1872. Eis o texto:
Memória da Propaganda: Serviços Médicos em Santarém – 1855
Publicamos
uma propaganda do médico imperial Antônio David Vasconcellos Canavarro, que
vindo da corte imperial oferecia seus serviços aos santarenos no final do ano
de 1855. Eis a interessante nota impressa no jornal Tapajoense:
Festa da Conceição: A passagem do Círio pela frente da Catedral – 1978
Antigamente,
o Círio passava pela Rua Lameira Bitencourt, passando pela frente da Praça da
Matriz (entre esta e a Barraca da Festa), rumo à Praça Rodrigues dos Santos, de
onde passaria pela Rua 24 de Outubro. O registro fotográfico feito em 1978
registra esse momento da passagem da Berlinda.
segunda-feira, 23 de novembro de 2015
Documento histórico: A criação da Paróquia da Catedral
Abaixo
transcrevemos a provisão de criação da Freguesia da Nova Vila de Santarém e
nomeação de seu primeiro pároco. Este documento se encontrava no “Livro Tombo”
da Igreja Matriz e foi transcrito do referido livro por Barbosa Rodrigues em
1872. Eis o texto:
“Dom Frei Miguel
de Bulhões, da Ordem dos Pregadores, por mercê de Deus e da Santa Sé
Apostólica, Bispo do Grão Pará, do Conselho de Sua Majestade Fidelíssima etc.
Artigo: O usa da corda do Círio da Padroeira
Pe. Sidney Augusto Canto
Nos
primeiros anos, já existia a corda no Círio, cuja função era puxar a Berlinda.
Contudo, na publicação da “Carta Circular de número 04” do arcebispo do Pará,
Dom Irineu Jofily, datada de 21 de abril de 1926, foi suprimido o uso da
“corda” e da “berlinda”, devendo o povo conduzir a imagem de Nossa Senhora de
Nazaré em andor carregado sobre os ombros.
Dom
Amando Balhmann, convencido dos argumentos do arcebispo e em solidariedade a
ele mandou retirar do Círio o uso da corda e da berlinda, conforme vemos descrito
no Programa da Festa de 1926:
Memória da propaganda: Loja a Primavera – 1935
Propaganda
da loja PRIMAVERA, de propriedade de Marques Pinto e Irmãos, apresentando as
novidades que chegavam por ocasião da festividade da padroeira de Santarém.
Outra visão do Círio de 1971
No
ano de 1971 o povo participava em filas duplas. Não havia aquela massa humana
que hoje vem tanto na frente dos coroinhas, como atrás deles. Era algo mais
organizado. Somente atrás da corda a massa de pessoas seguia compacta.
domingo, 22 de novembro de 2015
Artigo: Como era a Festa da Conceição
João Santos
Mais um ano se
vai celebrar a Festa de Nossa Senhora da Conceição dentro do figurino da melhor
tradição de anos anteriores: círio, arraial, barraca da santa e procissão de
encerramento...
A Festa teve
suas origens na devoção a N. Sra. da Conceição, que o missionário jesuíta
Betendorf colocou como padroeira da missão que fundou na aldeia dos tapajós, na
segunda metade do século XVII.
Memória da Propaganda: Loja A Curiboca – 1935
Registro de
uma propaganda da Loja A Curiboca oferecendo novidades para a Festa de Nossa
Senhora da Conceição, padroeira de Santarém. Era costume que no Círio e na
Festa as pessoas fossem com roupas novas, o que favorecia o movimento comercial
de algumas lojas em Santarém.
Festa da Conceição: Berlinda no Círio de 1982.
Outra visão da
Berlinda no Círio de 1982. Tanto a berlinda, como a cobertura da mesma, eram
feitas em ferro. Esta berlinda foi aposentada recentemente dando lugar à que atualmente
sai no Círio.
sábado, 21 de novembro de 2015
A Catedral de Santarém com suas novas torres - 1936
Esta
fotografia de 1936, feita pela lente do fotógrafo Apolônio Fona, mostra o
exterior da Catedral de Nossa Senhora da Conceição, em Santarém, com suas novas
torres. Frei Rogério Voges, OFM, foi o responsável pela construção das novas
torres da Catedral, que tornou-se um prédio símbolo da cidade de Santarém e da
presença da Igreja Católica neste município. Nota-se ainda parte da singeleza e
simplicidade de sua praça na década de 1930.
Momento Poético: Maria! (Para os dignos moços da Congregação Mariana)
Autor: Flávio Tapajós
(pseudônimo de
Felisbelo Jaguar Sussuarana)
MARIA! Quanta doçura
destila teu nome lindo
que lembra a toda criatura
um horto novo, florindo!
Missa no interior da Catedral de Santarém na década de 1920
Em uma rara
fotografia feita pelo santareno Apolônio Fona, tirada do alto do antigo “Coro”
da Catedral, se fez o registro de uma “Missa Solene” no interior da Igreja Mãe
da então Prelazia de Santarém. Ao centro o imponente altar mor de mármore
montado por ocasião da reforma empreendida por Monsenhor José Gregório Coelho
no século XIX.
Artigo: O manto da Padroeira de Santarém
Pe. Sidney Augusto Canto
Não se sabe ao certo quando começou o uso
do manto da imagem no Círio. Ele é próprio da imagem atual que, além do manto, utilizava também um vestido durante
alguns anos. Por ser uma imagem de “roca”, é possível que usasse roupa desde
quando chegou em terras santarenas no
ano de 1854.
Contudo, sabemos que em 1922, a doação do
manto já era corrente. Naquele ano, o Juiz da Festa era o Sr. Aureliano
Carolino Imbiriba, que doou o manto como fruto de uma promessa. Ele encomendou
o manto que foi confeccionado em Paris, na França; era de seda branca, bordado
com pedras coloridas.
Memória da Propaganda: Coroas de Nossa Senhora - 1856
Anúncio da
venda de “coroas de Nossa Senhora” publicadas no ano de 1856. Muitas famílias
possuíam oratórios particulares, com um santo de devoção familiar. As imagens, esculpidas
em madeira ou terracota, geralmente não possuíam adornos quando compradas
direta do artista que as fabricava, daí que coroas ou resplendores de prata
eram vendidos separadamente.
Festa da Conceição: Círio de 1978
Momento fotográfico do Círio de
1978. A imagem da berlinda emergindo do meio do povo tornou-se um ícone nos
últimos tempos. Antigamente a procissão era organizada em filas. Com o
crescimento populacional as filas deram lugar à massa tomando as ruas.
sexta-feira, 20 de novembro de 2015
Documentos históricos: Edital sobre Educação em Alenquer – 1890
Transcrevemos abaixo um edital assinado pelo Intendente Municipal
de Alenquer, Fulgêncio Firmino Simões, sobre a educação primária naquela
cidade, efetivando a aplicação do Regulamento da Instrução Pública do Estado do
Pará.
Interior da Igreja Matriz de Oriximiná em 1935
Aspecto interno da Igreja Matriz Santo Antônio, padroeiro da
cidade de Oriximiná, vendo-se o altar mor e parte da nave central com seu piso
em ladrilhos e o lustre de iluminação.
Quando o Círio da Padroeira saía da capela de São Raimundo, na Aldeia
Não muito posterior ao início do “Círio
Oficial”, no ano de 1922, o Círio saiu da antiga capela de São Raimundo (fato
que se repetiria nos anos de 1923 e 1924). Para lembrar do fato, vejamos o que
nos diz o jornal “A Cidade” de 1º de dezembro de 1923, que também nos revela o
primeiro Círio realizado sob chuva do qual se tem notícia. No mesmo jornal
temos a informação de que a Berlinda, na ocasião, já era “puxada pelo povo”.
Eis o texto:
Escola São Francisco, em Óbidos, na década de 1930.
Fundada por Frei André Noirhomme, OFM, alguns anos antes, podemos
ver a Escola Paroquial São Francisco, em Óbidos, nesta fotografia da década de
1930. Mais ao fundo podemos ver também a Igreja do Bom Jesus.
Isto foi notícia: A exposição do Intendente de Itaituba
No ano de
1913, aconteceu a Exposição Nacional da Borracha, no Rio de Janeiro. Naquela
ocasião, o intendente municipal de Itaituba, o coronel Raymundo Pereira Brasil,
organizou um interessante mostruário que mostraria os produtos que a cidade
(uma das maiores produtoras de borracha natural da época), apresentaria na
capital federal. Antes, porém, o mostruário foi apresentado na residência do
coronel, em Belém. Eis como “O Estado do Pará” noticiou o fato, a 10 de agosto
daquele ano:
Memória da Propaganda: Colégio Barão do Rio Branco em Santarém – 1915
Fundado em
16 de fevereiro de 1913, pelo professor Antônio Baptista Bello de Carvalho, o
Colégio Barão do Rio Branco resolveu baixar as taxas de internato e externato
dos seus alunos conforme se pode verificar na propaganda de 1915 que publicamos
abaixo:
Festa da Conceição: Círio de 1977
Momento da
procissão do Círio de 1977, na Rua Siqueira Campos, pouco antes da chegada da
Berlinda da Padroeira na Catedral de Nossa Senhora da Conceição.
quinta-feira, 19 de novembro de 2015
Largo da Matriz de Santarém em 1899
Esta foto feira por Horácio Silva da
Fotografia Fidanza (Belém) registra como era o “Largo da Matriz” no final do
século XIX. Além da Igreja Matriz pode-se ver o antigo “Cruzeiro” e prédios característicos
da Santarém da época imperial.
Descrição de um viajante: Vila de Prainha em 1859
Realizando uma viagem em 1859 a bordo de
embarcação a vapor, subindo o Rio Amazonas, Robert Avé-Lallemant nos deixou um
bonito relato de muitas localidades situadas às margens do Rio Amazonas.
Apresentamos aqui suas impressões sobre a Vila de Prainha que, naquela época,
havia sido transferida para junto das margens do grande rio. Eis o texto:
Comunidade de Cipoal em Santarém – 1966
Registro fotográfico da comunidade de
Cipoal, em Santarém, localizada na região do Planalto, acima da serra de
Piquiatuba, podendo-se ver além das casas, o cruzeiro do largo da antiga Igreja.
Foto do acervo IBGE.
Artigo: Os torneios da Imaculada Conceição
Pe. Sidney Augusto Canto
É costume, ainda hoje, em algumas
comunidades do interior, a realização de “torneios esportivos” durante a quadra
festiva dos padroeiros. Em Santarém não foi diferente. Existia, na década de
1930, um torneiro de futebol em honra aos festejos da Padroeira de Santarém
conforme descrição abaixo feita no “Jornal de Santarém”, em 24 de novembro de 1934:
Vista de Itaituba no ano de 1910
Mais um trecho da Rua Lauro Sodré, na
cidade de Itaituba, em fotografia publicada no ano de 1910, vendo-se uma casa
construída em taipa de mão, com uma cerca de estacas típica da região.
Documentos históricos: Herança do Pároco de Alenquer – 1885
O Edital abaixo publicado revela um fato
interessante da vida de Alenquer no século XIX. Morrendo o padre João Cândido
Rodrigues de Mello, que foi vigário da freguesia por 30 anos e não deixando
nenhum testamento, o Juiz Municipal de Ausentes fez publicar o referido Edital
em busca dos possíveis herdeiros dos bens do padre cametaense. Eis o texto:
Memória da Propaganda: Vapores em Monte Alegre – 1867
Cumprindo o que determinava
a Lei Provincial Nº 505, de 29 de novembro de 1866, a Companhia de Navegação e
Comércio do Amazonas publicou o seguinte comunicado informando que os vapores
da dita Companhia passariam a fazer escala em Monte Alegre:
Festa da Conceição: Som volante em 1971
A foto registra o som volante do Círio da
Padroeira de Santarém no ano de 1971. Além do acompanhamento musical, um
sistema de som volante, que estava na responsabilidade da Guarany Comunicação,
orientava os romeiros e os animava com orações e cânticos.
quarta-feira, 18 de novembro de 2015
Procissão em Vila Franca (Arapiuns) na década de 1920
Registro de uma procissão em Vila Franca, na foz do rio Arapiuns.
A fotografia feita pelo fotografo Santareno Apolônio Fona. A cultura e
religiosidade do povo organizado, de fato “posando para a foto”, foi um dos
legados deste pioneiro da fotografia em Santarém. A padroeira de Vila Franca é
Nossa Senhora da Assunção.
Poesia: “Nossa Senhora da Conceição”
Abaixo publicamos uma poesia do Pastor
João Evangelista Damasceno, que era belenense e evangélico, no entanto,
tornou-se grande admirador da cultura santarena e deixou esta poesia como homenagem
à Padroeira dos Santarenos, originalmente publicada em 25 de novembro de 1967.
Fardos de juta no porto de Óbidos em 1966
Um dos principais produtos de exportação
do Baixo Amazonas no ano de 1966, a juta não parava de chegar ao porto de
Óbidos, onde foi feito o registro fotográfico destes fardos que aguardavam
serem conduzidos para a usina de prensagem existente na cidade.
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