A Associação de
Pais e Amigos do Excepcional (APAE) mantém atualmente, distribuindo em 6 salas
por diversas escolas 73 alunos excepcionais. Há entretanto a necessidade de
cobrir pelo menos 300 alunos. O problema segundo Wilmar Frazão reside na
dificuldade de equipamento adequado, por isso, viu-se obrigado a redução do
número de alunos.
Em 1978, quando
Wilmar Frazão assumiu o cargo de presidente e seus companheiros de diretoria
(Joaquim Gonçalves – vice, profa. Ordoenia Cohen – tesoureira, profa. Matilde Maia
e Benedita Brasil – secretárias) fixaram, como meta de trabalho, o início da
construção da sede da Associação em Santarém. Assim foi que desenvolvendo
gestões, junto às autoridades locais, sociedades civis e de utilidade pública e
mesmo particulares, conseguiu a diretoria, no início do ano de 1978, um terreno
de aproximadamente 8 mil metros quadrados. A APAE desenvolve hoje, aceleradamente
a construção do Centro de Recuperação, na Rua 24 de Outubro, esquina com a Avenida
Cuiabá, no Bairro da Liberdade. O projeto, elaborado pela Universidade Federal
de Santa Catarina, através de seus Campus, contará com as seguintes
dependências básicas:
Área construída 1.128 m2
Área verde 2.722 m2
Área p/
ampliação 4.085 m2
O prédio terá
também dependências para administração, oficinas, salas de aula, refeitório,
enfermaria, copa e cozinha, dependências de serviços complementares. Trata-se,
portanto, de uma escola construída, em condições especiais para tender uma
clientela específica. A obra está com a alvenaria toda concluída, o que,
segundo os responsáveis representa um terço da obra total, com investimento de
Cr$ 1,2 milhões de cruzeiros com apenas aproximadamente 4 meses de trabalho e
com recursos exclusivamente da comunidade, através de promoções da entidade. A
participação voluntária é algo significativo, segundo o presidente. Trabalham
nesta obra à título de cooperação, a arqueóloga Maria de Nazaré Bentes, os
engenheiros Eduardo Siqueira, José Carlos Madeira, e Erivaldo Cardoso.
Durante a visita
que o prefeito Antônio Guerreiro e o Bispo Dom Tiago procederam às obras,
ficaram entusiasmados com o trabalho, e com a aceleração das obras.
Após uma reunião,
em pé, na própria obra, o prefeito autorizou o uso de uma faixa de terreno da
Prefeitura e o Bispo adicionou ao terreno mais de 4 lotes pertencentes a
Prelazia de Santarém, que permitirá a ampliação das instalações no futuro.
Wilmar Frazão,
informa que a única verba que tem previsto para 1979 é oriundo de um convênio
com CENESP/APAE (organismo do MEC) no valor de Cr$ 1,4 milhão de cruzeiros. A
diretoria pretende executar na cidade campanha de arrecadação de fundos
principalmente em virtude de agora a obra entrar numa fase de maior necessidade
de recursos.
NOTA: Publicado
no Jornal do Baixo Amazonas, de 27 de janeiro de 1979.
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