Manoel Joaquim de Brito, Escrivão do Público
Judicial, Tabelião de Notas, Escrivão da Câmara e mais cargos anexos nesta Vila
de Monte Alegre e seu termo, tudo por Provisão do Ilustríssimo e Excelentíssimo
Governo desta Província do Pará, etc...
Certifico em fé de verdade em como no dia treze do
mês de outubro de mil oitocentos e vinte e três anos, nesta Vila de Monte
Alegre, em as Casas da Câmara, aonde juntos os Oficiais do Senado, Juiz
Presidente, Vereadores e Procurador, e sendo muito povo junto, e mais
autoridades abaixo assinadas. Logo, pelo reverendo vigário desta Vila de Monte
Alegre, José Vicente de Carvalho Penna, foi apresentado o Livro dos Santos
Evangelhos, deferindo ao mesmo Senado o Juramento dos Santos Evangelhos,
seguindo todos mais dizendo – Juro dos Santos Evangelhos em que ponho as minhas
mãos prometendo Obediência e Fidelidade a Sua Majestade Imperial o Senhor Dom
Pedro Primeiro e aos seus sucessores, observar todos os seus Decretos e Leis
existentes, manter e defender a Independência do Reino do Brasil até derramar
todo o meu sangue – de que fiz este Auto em que se assinarão eu, Manoel Joaquim
de Britto, Escrivão que o escrevi e assinei como tem reconhecimento de fé.
João Antônio Nunes – Presidente, Silvério Mendes,
Hermenegildo Caetano, Floriano Antônio Pereira, Manoel Joaquim de Britto, o
vigário interino – José Vicente de Carvalho Penna, o vigário interino do
Outeiro – Frei José das Dores, o tenente Bernardo Ferreira de Crispto, o
tenente Antônio de Freitas Guimarães, Maximiano Ribeiro, Antônio Lourenço de
Carvalho, Francisco José Guedes de Almeida, Diogo Luiz Raiol, Antônio José
Pereira, Antônio Dias da Maya, Francisco Pereira dos Santos, Joaquim Feliciano
José Rodrigues, Manoel Joaquim de Britto.
E não se continha mais do que o conteúdo escrito e
declarado e que aqui tem fielmente copiei do próprio ao qual me reporto e com
ele conferi concertei e assinei com o meu sinal público e raso.
Monte Alegre, 30 de dezembro de 1833.
Em testemunho da verdade, Manoel Joaquim de Britto”.
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