Por Emir Hermes
Bemerguy
Já vai o sol,
caindo no poente,
E em crepúsculo
belo, fulge agora!
Ave Maria! O
piedoso crente,
Cessa o trabalho
e ajoelhado, ora.
Dezoito horas!
Uma prece ardente,
Murmura o mundo,
à Divinal Senhora,
Tudo comove! A
brisa redolente
Num sussurro,
faz crer, que também chora.
Ao badalar, tristíssimo
dos sinos,
A humanidade
humilde se prosterna,
E aos céus
suplica os favores divinos.
Minha alma,
então, em santa nostalgia,
Célere sobe,
ascende à glória eterna,
E volta só
depois de ver Maria!
NOTA: Poesia
escrita em Belém, no dia 20 de abril de 1953.
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