Não é de hoje
que nos batemos contra o emprego de meninas na venda de flores, doces, etc.,
nas ruas, sabedores que somos dos perigos que correm essas inexperientes
criaturas. Os responsáveis por elas não atendem os reclamos da imprensa, nem os
pedidos das autoridades, e continuam a obriga-las a exercer esse mister.
A polícia está
agora apurando um fato consequente dessa grande “liberdade” que se dá a essas
vendedeiras: uma menor, de 10 anos de idade, vítima de uma tentativa de
desfloramento!
Essa menor, como
outras muitas, vivia quase sempre na rua, na venda de flores ou fazendo compras
nas tabernas, e foi no desempenho desse emprego que ia sendo ofendida.
Ainda é tempo de
evitar que fatos como esse se reproduzam.
A polícia,
segundo ouvimos, está empenhada em não consentir que meninas saiam à rua para a
venda de tabuleiros. Se é esse o único remédio, que venha sem demora.
NOTA: Publicado
no jornal A Cidade de 12 de novembro de 1921.
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