sábado, 2 de maio de 2020

Produção de seringa em Belterra – 1951


O Banco da Amazônia e o Instituto Agronômico estabeleceram uma colaboração mais íntima, indispensável para conjurar a crise da borracha. Ambas as entidades concordaram com o único caminho certo para o caso: intensificar o plantio de seringueiras. Estas, porém, levam sete anos para começar a produzir, de modo que a solução para o momento ainda não é essa.

Por isso, o Banco e o Instituto Agronômico resolveram intensificar ao máximo o aproveitamento das plantações de Belterra, onde um milhão de árvores em idade de corte estão produzindo apenas um terço do que se poderia esperar, por falta de braços. Assim, é que o Instituto Agronômico decidiu assegurar uma diária de 18 cruzeiros para os aprendizes e 20 cruzeiros para os seringueiros experimentados, dando-lhes ainda casa e assistência hospitalar. Garantirá também o fornecimento de carne, a cinco cruzeiros o quilo e gêneros alimentícios a preço de custo.

NOTA: Texto extraído do “Jornal de Notícias”, de 15 de março de 1951.

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