O Banco da
Amazônia e o Instituto Agronômico estabeleceram uma colaboração mais íntima,
indispensável para conjurar a crise da borracha. Ambas as entidades concordaram
com o único caminho certo para o caso: intensificar o plantio de seringueiras.
Estas, porém, levam sete anos para começar a produzir, de modo que a solução para
o momento ainda não é essa.
Por isso, o
Banco e o Instituto Agronômico resolveram intensificar ao máximo o
aproveitamento das plantações de Belterra, onde um milhão de árvores em idade
de corte estão produzindo apenas um terço do que se poderia esperar, por falta
de braços. Assim, é que o Instituto Agronômico decidiu assegurar uma diária de
18 cruzeiros para os aprendizes e 20 cruzeiros para os seringueiros
experimentados, dando-lhes ainda casa e assistência hospitalar. Garantirá
também o fornecimento de carne, a cinco cruzeiros o quilo e gêneros alimentícios
a preço de custo.
NOTA: Texto
extraído do “Jornal de Notícias”, de 15 de março de 1951.
Nenhum comentário:
Postar um comentário