No Alto Tapajós,
nas situações remansosas, onde a correnteza é quase nula e a profundidade
maior, os índios recolhem em cabaças as areias do leito do rio e, após lavagens
sucessivas, apuram pequenas camadas de palhetas de ouro e ouro em pó. Os
mamelucos, acondicionando esse ouro em pequenos canudos de bambu, do peso
aproximado de 2 quilos, fazem a “barganha” na cidade de Santarém e vila de Itaituba,
por aguardente, farinha, açúcar e outros gêneros.
NOTA: Texto
extraído da revista “Careta”, ano 1928, edição 1058.
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