O sr. coronel
Intendente do município desejando elevar ao máximo o valor eleitoral de
Santarém, determinou continuassem a funcionar ativamente as comissões
incumbidas do alistamento.
De fato, é
ridículo para nós, com um grande município, cuja população passa de 50 mil
almas, figurarmos na lista geral do Estado com um número de 1.900 eleitores,
enquanto outras comarcas menores apresentam 3 e 4 mil votantes.
Para erguer o
nome de nossa terra e faze-la respeitada pelo seu prestígio eleitoral, devemos
incentivar o alistamento.
Número baixo de
eleitores, significa elevada cota de analfabetos.
E nós, nesse
ponto, graças a Deus, não somos piores do que os nossos irmãos da Amazônia, nem
conhecemos dentro do Estado município com tantos estabelecimentos escolares e
com maiores matrículas do que Santarém.
Urge demonstrar
lá fora, que Santarém não é uma terra de analfabetos e pode facilmente arregimentar
cinco mil cidadãos eleitores.
NOTA: Texto
extraído do jornal “A Cidade” de 22 de março de 1930.
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