terça-feira, 5 de maio de 2020

Sobre a operação das Forças Armadas no Tapajós em 1969


Encerrada a “Operação Mocorongo”. Com as manobras conjuntas da Marinha, Exército e Aeronáutica, foi vencido, em Belterra, o último reduto “rebelde”, encerrando a “Operação Mocorongo” que está sendo desenvolvida na Amazônia. Essas manobras tiveram lugar ao longo do rio Tapajós, nas cidades de Santarém, Belterra, São José, Morada Nova, Aveiros, Itaituba e Jacareacanga, possibilitando um entrosamento perfeito das Forças Armadas.

A Força Aérea Brasileira participou com grande êxito da operação com a finalidade de desenvolver a capacidade de coordenação em operações combinadas e treinar outras unidades em segurança interna. Nessa operação foram empregados os modernos aviões de transporte Buffalo C-115; bombardeiros médios B-26 e T-6, sendo os dois últimos de grande eficiência no amaciamento e eliminação dos focos dos guerrilheiros e apoio às tropas terrestres.
Aeronaves Catalinas e C-47 transportaram os Comandantes das manobras em missão de apoio e observação.
A FAB participou sob o comando geral do major brigadeiro Paulo Sobral Ribeiro Gonçalves, comandante da 1ª Zona Aérea.

NOTA: Texto extraído do jornal “Luta Democrática” de 30 de abril de 1969. O blog faz apenas uma correção: o autor do texto considerou as comunidades de São José e Morada Nova, no município de Santarém, como se fossem cidades, o que não é verdade.

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