segunda-feira, 2 de abril de 2018

Um evento político no “Theatro Victoria” – 1949


Conforme estava programado, teve início às 16h (do dia 02 de junho), no Theatro Victoria, a sessão cívica em homenagem aos exmos. Srs. Senador Magalhães Barata e Adherbal Tapajós Caetano Correa.
Engalanado por mãos hábeis, o nosso Teatro apresentava primorosa ornamentação vendo-se por todos os lados enfeites com as cores nacionais.
Ao fundo, no palco, alçado, estava uma linda fotografia do exmo. Senador Magalhães Barata, ladeada pelas bandeiras do PSD e da Legião Feminina. Via-se também um lindo estandarte, trabalhado em cetim, homenagem das legionárias santarenas.

Tendo chegado pelo avião da Panair, inesperadamente, o dr. Ismael de Araújo, presidente efetivo do diretório municipal do PSD, para assistir aos festejos que então se realizavam, sua excelência teve a feliz oportunidade de presidir a sessão cívica do Teatro Vitoria.
Ladeado pelo sr. prefeito Adherbal Correa e vice-prefeito Pedro Gentil, o dr. Ismael Araújo deu início aos trabalhos, concedendo a palavra ao primeiro orador inscrito, a senhorita Joana Monteiro, que pronunciou entusiasmado discurso alusivo às comemorações que se faziam. Em seguida usaram da palavra os senhores: José Gondim e Elias Ribeiro Pinto, ambos destacados elementos do PSD local, os quais pronunciaram eloquentes orações, de quando em vez entrecortadas por frenéticos aplausos da enorme assistência que lotava inteiramente o nosso Teatro.
Fechando com um colchete de ouro aquela festa de civismo e de fibração, tomou a palavra o sr. Dr. Ismael Araújo, que prendeu a assistência com sua palavra fluente e clara. O orador focalizou as lutas políticas já travadas neste município, tendo o PSD saído vitorioso de todas e assegurando que, em 1950, o nosso pujante Partido irá infligir nova derrota eleitoral nos adversários políticos, desfraldando a bandeira de Magalhães Barata. As últimas palavras do dr. Ismael Araújo, ao terminar o seu substancioso discurso, foram abafadas pelos vivas e palmas ao senador Magalhães Barata e Adherbal Correa. No final, todos ouviram, de pé, os acordes vibrantes do Hino Nacional.


NOTA: Publicado no Jornal de Santarém de 11 de junho de 1949.


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