Falta de
assistência médico-hospitalar, energia elétrica e abastecimento de água potável
são três dos inúmeros problemas enfrentados pela população do Município de
Faro, fato que tem preocupado o prefeito João Eleotério de Oliveira, que fica
sem condições de atender mais de 10 mil habitantes daquela cidade e de Terra
Santa, que pertence a sua à sua administração.
Na cidade de
Faro, residem cerca de 2.500 pessoas e lá a energia elétrica é de
responsabilidade da Celpa, porém a situação é difícil. Em Terra Santa, são mais
de 8 mil pessoas, servidas precariamente por dois motores de 108 HP
pertencentes a Prefeitura.
O abastecimento
de água da sede do município, é feito através de uma bomba da Prefeitura,
puxando diretamente do rio, sem receber nenhum tratamento. Os três postos
médicos existentes naquele município, recebem a visita de médicos no máximo
duas vezes por semana, o que significa que a população vive quase desassistida.
E os médicos são pagos pela Prefeitura, que é sobrecarregada com mais esse
problema.
Em contato com a
nossa reportagem, o prefeito João Eleotério afirmou que já enviou um relatório
ao governador do Estado dando conta de todas as necessidades existentes em seu
município, para levá-lo a um maior desenvolvimento. Ele acredita que os
problemas serão estudados por Alacid.
Na área de
educação, disse o prefeito Eleotério que deixa muito a desejar em termos de
desenvolvimento, mas que mesmo assim, tudo tem feito para melhorar. Ainda ontem
(29 de setembro), o prefeito inaugurou uma escola na Vila de Ubim, no valor de
150 mil cruzeiros, toda em alvenaria, equipada com uma sala de aula,
secretaria, copa e cozinha, para atender a quarenta e cinco crianças e que
deverá funcionar em dois turnos.
NOTA: Publicado no
jornal A Província do Pará de 30 de setembro de 1979.
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