quarta-feira, 25 de março de 2020

A situação do Batalhão de Óbidos – 1913


Para satisfazer-se interesses da oligarquia dos Lemos, o 4º Batalhão de Artilharia, que estacionava em Belém, foi transferido para Óbidos, onde não há um quartel habitável, mas um velho forte em ruínas, sem acomodações.
Esse batalhão devia ter a seguinte oficialidade: um coronel, um major, três capitães, dois primeiros tenentes, quatro segundos tenentes, um médico e um farmacêutico: isso, no mínimo.

Pois o 4º de artilharia é comandado pelo primeiro tenente Philadelpho Cunha; serve de major o 2º tenente Flavio de Albuquerque; comanda as baterias e acumula as funções de ajudante e de secretário do Batalhão, o 2º tenente Manoel Francisco de Vasconcelos. Três oficiais, dos quais dois de infantaria (do 47º) servem no 4º de artilharia, que devia ter onze.
O médico, capitão dr. Mariz Pinto, é, ao mesmo tempo, farmacêutico e enfermeiro.
Isso, que nos conta em carta, pessoa que este em Óbidos, é simplesmente deplorável.

NOTA: Texto extraído do jornal A Epoca de 29 de janeiro de 1913.

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