Para
satisfazer-se interesses da oligarquia dos Lemos, o 4º Batalhão de Artilharia,
que estacionava em Belém, foi transferido para Óbidos, onde não há um quartel
habitável, mas um velho forte em ruínas, sem acomodações.
Esse batalhão
devia ter a seguinte oficialidade: um coronel, um major, três capitães, dois
primeiros tenentes, quatro segundos tenentes, um médico e um farmacêutico: isso,
no mínimo.
Pois o 4º de
artilharia é comandado pelo primeiro tenente Philadelpho Cunha; serve de major
o 2º tenente Flavio de Albuquerque; comanda as baterias e acumula as funções de
ajudante e de secretário do Batalhão, o 2º tenente Manoel Francisco de
Vasconcelos. Três oficiais, dos quais dois de infantaria (do 47º) servem no 4º
de artilharia, que devia ter onze.
O médico, capitão
dr. Mariz Pinto, é, ao mesmo tempo, farmacêutico e enfermeiro.
Isso, que nos
conta em carta, pessoa que este em Óbidos, é simplesmente deplorável.
NOTA: Texto
extraído do jornal A Epoca de 29 de janeiro de 1913.
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