Allega a camara
d'esta vila que até ao presente não foi ainda possivel reedificar o antigo paço
municipal, em razão de não haver apparecido concorrente algum á arrematação da
obra, visto a diminuta quantia em que foi orçada, continuando por isso a
celebrar as suas sessões em um prédio particular alugado, que não dispõe das accommodações
precisas.
Chama a attenção
do governo para o estado de ruina em que se acha a sua matriz e reitera o
pedido feito da creação de uma agencia de correio e de uma viagem de paquete
pelo porto da villa, attentas as incontestaveis vantagens que d'isso resultam para
o commercio em geral e para os seus municipes em particular.
Com o seu
orçamento, que opportunamente vos será presente, envia a citada câmara uma
proposta de Olegario José de Souza, que obriga-se a construir um prédio em
condições de prestar-se a paço municipal e cadeia publica, de accôrdo com a planta
e as clausulas estipuladas na mesma proposta, e duas de Guimarães & Filhos e
Dionizio Auzier Bentes, propondo aquelles e estes venderem, para os mesmos
fins, os prédios que possuem n'aquella vila.
NOTA: Texto
extraído da Fala do Presidente da Província do Pará, Dr. José Coelho da Gama e
Abreu, de 16 de junho de 1879.
Nenhum comentário:
Postar um comentário