Por Evangelista
Damasceno
Perdoai-me,
Senhor, eu andar pecando,
Mas não a posso
esquecer-me um só momento
E, embora
esforços eu faça neste intento,
Lembro-me dela
até se estou sonhando!
E, enquanto os
dias vão, céleres, passando...
Dentro do meu
coração cresce o tormento
De deseja-la,
como um mísero sedento,
Sem que a
esperança vá me abandonando!
Perdoai-me,
Senhor! Sei que é pecado
Desejar esse
alguém que me é negado,
Mas que vai de
paixão me consumindo!
Perdoai-me,
Senhor! Mas peço ao menos
Que a deixeis
nos meus sonhos tão serenos,
Para fazer-me
feliz... quando dormindo!
NOTA: Poesia
publicada no ano de 1957.
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